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Procurement: guia para aprimorar sua cadeia de suprimentos

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

4 de fevereiro de 2025

4 de fevereiro de 2025

4 de fevereiro de 2025

Procurement é um conjunto de atividades estratégicas, implementadas no setor de compras, que têm por objetivo gerar mais eficiência e menos riscos ao processo de aquisição de bens e/ou serviços necessários para a continuidade do fluxo de trabalho de uma companhia.

De forma prática, significa que um processo de procurement contempla diversas etapas que vão desde o levantamento dos itens, produtos e serviços que a empresa está precisando, passando pela pesquisa de mercado e cotação de preços, e chegando até o fechamento do contrato com o fornecedor.

Ou seja, são várias ações pensadas, definidas e aplicadas de forma estratégica, as quais permitem um monitoramento e acompanhamento mais preciso de tudo o que envolve a gestão da cadeia de abastecimento do negócio.

Mas de quais maneiras saber o que é procurement pode beneficiar, diretamente, a sua empresa? Um dos motivos que podemos destacar é a conquista de um controle mais efetivo dos custos com supply chain, de forma que isso afete positivamente a rentabilidade do negócio.

Somado a isso, também é possível obter vantagens como a formação de um relacionamento mais estratégico com os fornecedores, aquisição de itens com mais qualidade, tomadas de decisão mais precisas, entre muitos outros benefícios.

Achou tudo isso interessante? Então, siga a leitura deste guia completo sobre o que é procurement e confira informações tais como o que difere procurement de sourcing, estratégias que podem ser implementadas na sua empresa e muito mais!

O que é procurement?

Procurement é uma prática inserida no setor de compras de uma empresa que objetiva aumentar a eficiência dos processos de aquisição de produtos, insumos, matérias-primas e serviços necessários para que o fluxo do negócio se mantenha adequadamente.

Portanto, o setor  é o responsável por diversas tarefas, por exemplo:

  • identificação das necessidades da empresa, no que se refere à sua cadeia de suprimentos;

  • busca por bons fornecedores;

  • negociação com os fornecedores escolhidos;

  • pesquisa de preços e de itens de qualidade;

  • elaboração e acompanhamento de cronogramas de reposição de itens;

  • gestão de contratos;

  • avaliação de desempenho dos fornecedores.

Para que serve o procurement?

Como você pôde ver na explicação sobre o que é procurement, trata-se da junção de uma série de ações interligadas e relacionadas, que servem para melhorar o processo de compras de uma empresa.

Explicando de outro modo, sua aplicação é bastante abrangente, indo muito além de identificar o que a companhia precisa, encontrar um fornecedor e fechar a compra.

Logo, é possível dizer também que procurement serve para diminuir custos de supply chain e para aumentar a eficiência desse setor.

Quais as vantagens e os benefícios de procurement?

As principais vantagens que esse conceito pode trazer para o seu negócio são:

  • processos otimizados, mais eficientes e realizados com mais agilidade;

  • redução dos gastos relacionados à cadeia de suprimentos;

  • aprimoramento do relacionamento com os fornecedores;

  • realização de negociações mais vantajosas para a companhia;

  • aumento da qualidade dos itens e serviços adquiridos;

  • crescimento do nível de satisfação dos clientes;

  • elevação do poder competitivo da empresa;

  • aumento da capacidade de o negócio se adequar a diferentes cenários;

  • crescimento do potencial para tomar decisões mais precisas;

  • mitigação dos riscos característicos da contratação de fornecedores.

Qual a diferença entre sourcing x procurement?

Muitos profissionais da área de compras buscam saber o que é procurement para compreenderem a diferença entre esse conceito e sourcing.

A principal diferença entre sourcing e procurement é que o primeiro termo analisa aspectos mais pontuais da área de compras, enquanto o segundo é mais abrangente.

Dessa forma, é certo afirmar que o processo de sourcing faz parte do procurement e que é o início desse fluxo. Afinal, permite identificar as necessidades da empresa e, com base nessas informações, orientar os profissionais de compras a pesquisar, avaliar, negociar e contratar fornecedores.

É possível dizer ainda que sourcing é a etapa responsável pelos elos da cadeia de suprimentos e que garante o necessário para a realização de aquisições da maneira certa.

Qual a diferença entre procurement e purchasing?

A principal diferença entre procurement e purchasing é o escopo. Enquanto o primeiro conceito abrange todo o processo estratégico de aquisição de bens e contratação de serviços para manter a cadeia de suprimentos, o segundo tem como foco a execução da compra.

Como explicamos, procurement vai desde a identificação da necessidade de abastecimento até a contratação do fornecedor. Neste trajeto, envolve atividades como pesquisas, estratégias de sourcing, gestão de riscos e conformidade e monitoramento do desempenho dos fornecedores.

purchasing — que significa compras — é uma atividade operacional e limitada, pois contempla apenas a execução da aquisição. Assim, inclui ações como:

  • emissão de pedidos de compras;

  • recebimento de insumos;

  • conferência de critérios como qualidade e quantidade;

  • confirmação de atendimento de prazos.

Apesar da diferença entre procurement e purchasing, se trata de atividades complementares. 

O motivo é que, enquanto o primeiro termo tem uma função mais tática-operacional e se refere à aquisição de bens e serviços propriamente dita, o segundo tem objetivo estratégico e contempla diversas ações para que o processo de aquisição gere mais valor para a empresa.

Juntos, aumentam a eficiência operacional da cadeia de suprimentos, aprimoram o processo de compras empresariais e contribuem para o abastecimento correto para continuidade das atividades de um negócio.

Confira, na imagem abaixo, as principais particularidades dos conceitos e mais detalhes no artigo: “Compras e procurement: quais são as diferenças entre essas áreas?

Quais são os processos de procurement? 12 principais

Os processos de procurement contemplam as fases e/ou atividades necessárias para tornar o conceito parte da área de supply chain de uma empresa. 

Estas são as 12 principais etapas:

  1. identificação das necessidades de abastecimento;

  2. análise das requisições de compras;

  3. pesquisa de mercado;

  4. seleção e avaliação de fornecedores;

  5. alinhamento de orçamentos com o setor financeiro;

  6. efetivação do contrato de fornecimento;

  7. envio dos pedidos de compras para os fornecedores;

  8. gerenciamento de pedidos;

  9. emissão de documentos;

  10. acompanhamento do pagamento dos fornecedores;

  11. finalização da gestão de documentação;

  12. continuação do ciclo de compras.

Vamos aos detalhes?

1. Identificação das necessidades de abastecimento

Esta primeira etapa é fundamental para garantir a compra apenas do que realmente é necessário para o fluxo da companhia. O objetivo é evitar gastos desnecessários e desperdício de matéria-prima.

Para chegar a uma conclusão, compare o planejamento estratégico da empresa, ações de marketing, intenção de lançamento de novas soluções aos insumos em estoque e contratos de prestação de serviços já firmados, conforme cada caso.

2. Análise das requisições de compras

Por diversas vezes, a identificação de necessidade de abastecimento vem de um dos departamentos da empresa, e não da análise proativa do time de compras e procurement. Ainda assim, é essencial fazer a mesma verificação que citamos antes de efetivar a aquisição.

Além de conferir o estoque, é importante analisar também o orçamento disponível para a área solicitante e a aprovação dos responsáveis.

Este artigo ajudará você: “Como criar fluxos de requisição de compras eficientes?” 

3. Pesquisa de mercado

Consiste em procurar empresas de fornecimento que trabalham com os insumos, matérias-primas e/ou serviços que o seu negócio precisa. A ideia é encontrar alternativas e compará-las para, em seguida, dar as tratativas necessárias para formalizar o pedido de compras. 

O artigo “Como encontrar fornecedores? 6 dicas infalíveis!” lista as melhores opções de busca. Não deixe de conferir!

4. Seleção e avaliação de fornecedores

Esta é a etapa na qual o time de compras e procurement deve identificar, qualificar e homologar os fornecedores que consideraram ter o necessário para atender às demandas de abastecimento da companhia.

Para aprovação dos parceiros de abastecimento, é fundamental avaliar critérios como preço, condições de pagamento, qualidade, capacidade de entrega, reputação e conformidade. 

Uma forma de otimizar a avaliação é com ajuda de um SRM — Supplier Relationship Management, ou Gestão de Relacionamento com Fornecedores, em português. Trata-se de um sistema que centraliza informações sobre a rede de abastecimento, otimiza o gerenciamento e realiza diversas atividades automaticamente.

Ainda não conhece? Então, assista a este vídeo com Leo Cavalcanti, CEO e cofundador da Linkana, e descubra como funciona o nosso SRM.

6. Alinhamento de orçamentos com o setor financeiro

Antes de contratar o fornecedor, o time de compras e procurement precisa alinhar com o setor financeiro se o orçamento do parceiro de abastecimento é compatível com a realidade da empresa e se não onera o caixa.

O objetivo é garantir que os valores que serão gastos com as aquisições estejam de acordo com a verba separada para a área solicitante. Dessa forma, evita-se interrupção no fornecimento por conta de problemas financeiros.

5. Efetivação do contrato de fornecimento

Para proteger a sua empresa e garantir a eficiência operacional da sua cadeia de suprimentos, é fundamental oficializar o acordo comercial por meio de um contrato que inclua cláusulas como: 

  • preço e condições de pagamento;

  • quantidades;

  • exigências de qualidade;

  • prazos de entrega;

  • penalidades em caso de descumprimento.

Inclusive, temos um modelo de contrato com fornecedores que pode ajudar você e um artigo completo sobre como gerenciar este importante documento: “Gestão de contratos: como fazer corretamente? 5 dicas!”. Não deixe de ler!

7. Envio dos pedidos de compras para os fornecedores

Com todos os pontos anteriores ajustados, é hora de enviar o pedido de compras ao fornecedor — o documento que oficializa a intenção de compra.

Os profissionais responsáveis pela emissão devem se atentar ao gerar a documentação, a fim de garantir as especificações corretas do produto e/ou serviço e, assim, evitar retrabalho, gastos desnecessários e risco de ruptura de estoque.

Dica de leitura: “Gestão de pedidos de compras: quais as 5 melhores práticas?

8. Gerenciamento de pedidos

Esta etapa de procurement inclui o monitoramento do status do pedido, principalmente para garantir o recebimento dos itens no prazo. Ao recebê-los, deve-se confirmar o atendimento de critérios como qualidade, quantidade e conformidade.

Para qualquer resposta diferente do acordado, é preciso tomar as medidas necessárias conforme descrito no contrato. 

9. Emissão de documentos

Uma vez que houve a entrega e conferência dos insumos e/ou serviços e tudo está conforme o previsto, os profissionais de procurement precisam emitir alguns documentos, a exemplo de ordens de pagamento para o setor financeiro.

Este fluxo depende do porte da empresa e da divisão de setor e responsabilidades. Assim, pode incluir mais ou menos etapas.

10. Acompanhamento do pagamento dos fornecedores

É interessante a área de procurement verificar se o departamento financeiro cumpriu com os prazos firmados de quitação. O motivo é que erros e atrasos no pagamento tendem a afetar o relacionamento com os fornecedores e comprometer compras futuras.

11. Finalização da gestão de documentação

Esta etapa consiste em reunir todos os documentos, como e-mails, requisição, pedidos de compras e notas fiscais referentes à compra. A prática é importante para formar um histórico da aquisição, facilitar tomadas de decisão futuras e também otimizar a prestação de contas e comprovações em auditorias.

12. Continuação do ciclo de compras

O processo de compras empresariais é contínuo. A depender do porte da companhia, se realizam várias aquisições simultaneamente ou, assim que se finaliza uma, outra inicia.

Portanto, cabe aos profissionais responsáveis acompanhar as necessidades da empresa, estimar gastos, analisar comportamentos dos setores, melhorar o cadastro de fornecedores e monitorar o desempenho desses parceiros para garantir uma cadeia de suprimentos segura, eficiente e sempre pronta para atender às necessidades da empresa.

Quais são os tipos de procurement?

No geral, há três tipos distintos de procurement:

  • direto;

  • indireto;

  • de serviço.

Entenda!

Procurement direto

Consiste no processo de compras empresariais de itens relacionados à produção e primordiais para o funcionamento do negócio, a exemplo de matéria-prima para fabricação da solução que a marca comercializa.

As compras de produtos e/ou serviços influenciam diretamente os resultados da companhia e o atendimento ao cliente final. Logo, refletem também na imagem e reputação da marca, no posicionamento no mercado e no faturamento.

Procurement indireto

Refere-se à aquisição de itens que não afetam a produção e, por essa razão, não são tratados como prioritários. Um exemplo são materiais de escritório como canetas e folhas de sulfite, ou produtos como copos descartáveis.

Podem até impactar o fluxo interno. Todavia, não têm efeito negativo no atendimento ao cliente final e, assim, não afetam a lucratividade do negócio.

Procurement de serviço

Trata-se da contratação de serviços específicos e pontuais, como palestrantes para treinar equipes de vendas e mão de obra especializada para reparo e manutenção de equipamentos de ar-condicionado. 

Assim como o procurement indireto, não impactam o fluxo operacional da companhia e têm como objetivo atender necessidades internas da empresa, sem relação direta com o público-alvo. 

5 estratégias de procurement que você pode implementar!

Estão entre as estratégias de procurement que você pode adotar para aprimorar essa área no seu negócio:

  • conhecer, a fundo, o funcionamento de todas as áreas da empresa para identificar melhor os insumos e serviços que precisa adquirir;

  • realizar um acompanhamento pontual das necessidades de matéria-prima e serviços de cada setor da companhia;

  • definir critérios de prioridade na hora de realizar as compras, a fim de reconhecer qual departamento causa mais impacto negativo para o negócio se parar e qual passar à frente em momentos de contenção financeira;

  • construir um robusto cadastro de fornecedores para ter boas opções em momentos de necessidade;

  • trabalhar com fornecedores alinhados com os valores do seu negócio, a exemplo dos que adotam boas práticas ESG, para evitar atritos no relacionamento, ou mesmo problemas reputacionais.

O que é procurement management?

Para que tudo o que citamos até agora funcione corretamente, é fundamental que a empresa tenha um setor específico para tais atividades, o qual costuma chamar procurement management.

Procurement management é a área responsável pela avaliação, seleção e estabelecimento de contratos com fornecedores, assim como o gerenciamento desses parceiros.

Entre os cargos da área, está o de procurement manager, profissional que gerencia esse departamento.

Entre as atribuições conferidas ao gestor de procurement, como também pode-se chamá-lo, estão:

  • elaborar o planejamento estratégico da área;

  • orientar adequadamente as ações da equipe, de modo a mantê-las alinhadas aos objetivos da companhia;

  • prezar pela redução de custos na cadeia de suprimentos e pela qualidade dos itens que a empresa compra e/ou serviços que contrata;

  • analisar orçamentos para identificar as melhores condições de compras;

  • ter bom conhecimento de procurement analytics e de e-procurement.

Dica de leitura: “O que é e-procurement? Vale a pena adotá-lo em sua empresa?

O que é procurement Data Lake?

Procurement Data Lake, ou simplesmente PDL, consiste em um repositório completo que agrupa, em uma única plataforma, todos os dados que uma empresa gera.

Trata-se de uma base de dados que reúne as informações pertinentes à área de compras, como as relacionadas aos fornecedores, produtos e serviços que a empresa comprou nos últimos períodos, transações que efetivou e registros de finalização dos processos.

A ideia é gerar uma fonte robusta e completa que potencialize as tomadas de decisão dos profissionais envolvidos nessa área.

Dica! No Linkana Talks #2, Leo Cavalcanti, CEO da Linkana e convidados, falam sobre os principais desafios e benefícios de um procurement Data Lake, como base o case de Comgás, um dos nossos clientes. Confira!

Qual a principal falha cometida em procurement?

Já que falamos sobre a estruturação de base de dados, vale destacarmos que uma das principais falhas que se comete na área de procurement é justamente a não utilização de uma fundação de dados compartilhados de fornecedores.

Quanto a este conceito, pense no seguinte cenário: cada vez que um fornecedor se apresenta como potencial parceiro para compor a cadeia de abastecimento de uma empresa, ele precisa preencher cadastros em sistemas próprios que, geralmente, não automatizam a coleta dessas informações.

Do outro lado estão os compradores, que quando não contam com softwares modernos e atualizados, têm que lidar com soluções de coleta de dados que não seguem um padrão, deixam informações importantes de fora e outras lacunas significativas e impactantes para suas rotinas.

Problemas assim tornam o processo de qualificação de fornecedores mais demorado e burocrático e levam o comprador a perder o tempo que poderia utilizar de maneira estratégica em prol do crescimento do negócio.

Porém, como resolver essas questões? A melhor maneira é utilizar uma base de dados de fornecedores compartilhada que, na prática, consiste em um sistema que divide com todos os usuários informações validadas dos fornecedores cadastrados.

Significa que, uma vez que uma organização aprova as documentações e informações que um fornecedor apresentou, todas as outras que usam a mesma solução podem acessar esse cadastro.

Vantagens de uma fundação de dados compartilhados

Como você já deve imaginar, o uso de uma fundação de dados compartilhados aprimora e otimiza o dia a dia tanto dos fornecedores quanto dos compradores.

Entre as vantagens para quem fornece serviços e/ou insumos, estão:

  • praticidade de não ter que preencher diferentes formulários em cada companhia que se candidatar;

  • chance de se apresentar a diferentes empresas com apenas um cadastro.

Já para quem atua na área de compras e procurement, estes são os principais benefícios:

  • acesso prático e desburocratizado a informações já validadas de vários fornecedores;

  • identificação em menos tempo de negócios com potencial para compor a rede de abastecimento da companhia;

  • aumento da produtividade dos profissionais de procurement e compras;

  • diminuição de retrabalho quanto a solicitação e análise de documentos;

  • redução dos riscos de contratar fornecedores inaptos ou inabilitados para atender às demandas de abastecimento da companhia.

Aproveite e leia também: “Critérios de qualificação de fornecedores: 5 etapas essenciais para o seu negócio

Quais são os desafios mais comuns no procurement? 

Apesar de benéfico para aumentar a eficiência operacional da cadeia de suprimentos, aprimorar estratégias de sourcing e o processo de compras empresariais, é comum se deparar com alguns desafios na hora de executar práticas de procurement.

Estes são os mais comuns:

  • dificuldade no gerenciamento de riscos;

  • problemas em garantir a conformidade regulatória;

  • identificação inadequada das necessidades de aquisição; 

  • escolha ineficaz de fornecedores;

  • falta de transparência nas negociações comerciais;

  • atrasos na entrega de materiais;

  • gestão ineficiente de contratos;

  • falhas na comunicação com os fornecedores;

  • ausência de manutenção de relacionamentos com as empresas fornecedoras;

  • desalinhamento com outras áreas da companhia;

  • controle insuficiente de custos;

  • falta de automação nos processos.

Para resolver desafios assim, o indicado é definir e adotar uma abordagem estratégica que una tecnologia, fluxo de atividade da empresa e os objetivos gerais do negócio.

Um ERP, por exemplo, entrega uma visão geral dos departamentos, além de facilitar o compartilhamento de dados e informações. Ao integrá-lo a um sistema de gestão de compras e de fornecedores, é possível diminuir erros, otimizar processos, reduzir burocracias e aumentar a eficiência e transparência das etapas de compras.

Leia este artigo e entenda melhor: “Integração de ERP com SRM: 7 vantagens para a sua empresa

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O que esperar do futuro do procurement?

Após todas essas explicações, deve ter ficado claro qual a importância de procurement para a sua empresa, não é mesmo? Porém, se pensarmos um pouco mais adiante, o que esperar desse segmento para os próximos anos?

Não há como falar do futuro do procurement sem citar o procurement 4.0 e os principais impactos que pode causar na cadeia de suprimentos das empresas.

Por exemplo, a adoção de sistemas completos, que conectam e compartilham diferentes informações, automatizam e otimizam os processos, se tornaram fundamentais para a área. 

Um dos principais motivos é que o procurement 4.0 se relaciona diretamente à indústria 4.0 que, por sua vez, tem ligação com novas tecnologias.

Assim, os gestores devem buscar por um software de procurement realmente robusto, que permita a realização automática de diversos processos, como homologação e gestão de fornecedores.

Aqui, não podemos deixar de ressaltar a importância do uso de base de dados de fornecedores compartilhados, por todos os motivos que comentamos.

Qual a influência de IA em procurement?

Não há como falarmos sobre o futuro do procurement sem citarmos o uso da Inteligência Artificial neste processo.

Por meio da IA, é possível, por exemplo:

  • eliminar tarefas manuais;

  • reduzir o tempo de finalização das tarefas;

  • realizar análises mais robustas e aprofundadas;

  • identificar riscos e definir medidas preventivas eficientes;

  • levantar e analisar grandes volumes de dados para embasar tomadas de decisão.

Ao utilizar recursos baseados em IA no procurement do seu negócio, você tem a chance de usufruir de benefícios como:

  • agilidade na identificação de fornecedores aptos para atender às demandas da sua empresa;

  • reconhecimento rápido de oportunidades de melhoria;

  • eliminação de erros humanos;

  • redução de custos operacionais;

  • diminuição da necessidade de retrabalho.

Essas são vantagens possíveis porque a área de procurement pode usar a Inteligência Artificial em atividades como:

  • avaliação automática de cadastros de empresas fornecedoras;

  • gerenciamento de estoque e contabilização de inventário;

  • negociações de contratos de fornecimentos;

  • análise preditiva de riscos de abastecimento;

  • monitoramento em tempo real de desempenho dos fornecedores;

  • análise de preços e comparação automática entre cotações;

  • definição de estratégias de aquisição com base em dados;

  • priorização de requisições de compras;

  • conferência do cumprimento de critérios regulatórios.

Temos um artigo completo que aborda o tema. Leia e entenda melhor o impacto dessa tecnologia “Inteligência Artificial em procurement: por que esse é o futuro?” 

Como a Linkana aprimora a sua cadeia de suprimentos?

A Linkana é o SRM que funciona. De verdade. Economize tempo na homologação de fornecedores ao automatizar e integrar aprovações de maneira simples e rápida.

Portais e sistemas legados de fornecedores tornam as suas decisões em compras ineficientes e inseguras. Substitua cadastros e dados obsoletos e conheça a solução moderna de SRM que está definindo o novo padrão de qualidade para softwares de procurement.

A Linkana já é utilizada pelos maiores compradores do Brasil, como Raízen, BASF, Nivea, Johnson & Johnson, Suzano, Nubank, XP e Mondelez.

O nosso software de gestão de fornecedores é simples, moderno e oferece para você e seu time soluções para conduzirem o gerenciamento da supply chain da sua empresa com mais eficiência e qualidade. Veja!

Problemas dos demais sistemas disponíveis no mercado

Geralmente, outras plataformas e processos internos de cadastro e homologação têm obstáculos como:

  • lentidão: várias etapas manuais e sem integração de atividades de validação de informações, com idas e voltas desnecessárias;

  • insatisfação dos usuários: fluxos engessados e com uma péssima experiência de utilização que criam problemas e desengajamento de requisitantes e fornecedores;

  • conflitos com auditoria: na validação e atualização de informações que penalizam a área responsável pelas irregularidades.

Como o Linkana SRM soluciona essas questões?

O primeiro passo é cadastrar os seus fornecedores no nosso software, o que não poderia ser mais simples e intuitivo! No Linkana SRM, apenas com o CNPJ do fornecedor você inicia o cadastramento. 

Por meio desse dado, o nosso software realiza automaticamente uma busca de informações públicas, além de avaliar a performance qualitativa do fornecedor. 

Conheça algumas das nossas soluções:

  • Perfil Universal do Fornecedor: consulte e analise certidões, listas e documentos de fornecedores e sócios automaticamente;

  • orquestrador de processos: cadastro, homologação, monitoramento de pendências com configuração de categorias, workflows de aprovação e históricos;

  • atendimento exclusivo: disponibilizamos soluções para ajudar o usuário, como gestão de conta consultiva, conectores customizáveis e integração Single Sign-ON (SSO).

Após iniciar a homologação, é possível acompanhar todo o preenchimento por parte dos fornecedores ou, caso o usuário prefira, você pode inserir as informações por conta própria e evitar o atraso no processo. 

Também pode compartilhar a homologação internamente, criar fluxos de aprovações e designar pessoas responsáveis por cada etapa do processo.

Diferenciais da Linkana

Nossa solução se destaca das outras disponíveis no mercado, pois é:

  • MODERNA → Utilize uma ferramenta de qualidade e que realmente funciona. A Linkana foi feita para seus fornecedores e gestores, com automações em todo o processo e uma experiência de usuário incomparável com a que você vê em nossos concorrentes.

  • SIMPLES → Configure e atualize sua política de homologação e cadastro de maneira flexível e prática, utilizando informações e fluxos de aprovações de acordo com as melhores práticas de mercado.

  • INTEGRADA →  Temos conectores para fontes internas e serviços externos, além de integrarmos com o ERP ou S2P para as informações estarem sempre disponíveis em tempo real para seus compradores e requisitantes.

  • NACIONAL →  Oferecemos nativamente e de maneira gratuita uma série de consultas automáticas a bases públicas, listas restritivas e certidões relativas às informações mais exigidas em processos de cadastro e homologação em empresas no Brasil.

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