Gestão de riscos

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Gestão de riscos

O que é gestão de riscos, para que serve e qual a importância?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

29 de abril de 2024

29 de abril de 2024

29 de abril de 2024

Entender o que é gestão de riscos, e como realizá-la, é fundamental para proteger a sua empresa. Afinal, trata-se de um gerenciamento que engloba diversas ações e abordagens com o objetivo de identificar e resolver potenciais ameaças, as quais influenciam no dia a dia e no crescimento do seu negócio.

Sobre isso, podemos dizer que o velho ditado “quem não arrisca, não petisca”, parece ter sido feito para descrever a atividade empresarial e empreendedora, e cabe muito bem nesse conceito de gestão. 

Como você deve saber, para alcançar o sucesso é preciso dominar possíveis ameaças ao negócio, avaliar as que são inevitáveis e encontrar maneiras de mitigá-las.

Para lidar com esse desafio, a prática mais assertiva é aplicar a gestão de risco. Isto é, usar mecanismos para gerenciar as incertezas que sua empresa está sujeita no decorrer dos processos, trabalhando para que fatores negativos sejam evitados e que os positivos sejam potencializados e melhor aproveitados.

Como é possível perceber, o tema é de grande importância para a atuação empresarial, por isso, preparamos este guia prático e completo. 

Nele, não explicaremos somente o que é a gestão de risco, também abordaremos os objetivos principais desse tipo de gerenciamento, tipos de ameaças que sua empresa pode ter que enfrentar e como planejar uma estratégia para sair bem dessas situações.

Então, siga a leitura e confira todos os detalhes agora mesmo!

O que é gestão de riscos?

A gestão de riscos pode ser definida como um conjunto de ações e políticas internas que uma empresa coloca em prática para identificar e mitigar riscos relativos ao seu negócio. A ideia é eliminar ou, ao menos, reduzir os impactos negativos gerados por essas ameaças.

Neste contexto, é válido destacar também que riscos são incertezas que podem trazer efeitos adversos de diferentes intensidade e origem.

Dessa forma, o gerenciamento de riscos pode focar em:

  • evitar a ameaça por completo;

  • suavizar seu impacto na organização;

  • evitar reincidência;

  • controlar danos;

  • acelerar a recuperação de eventuais prejuízos. 

Qual a importância da gestão de riscos?

Essas atividades atuam em conjunto com as boas práticas de compliance e governança corporativa, com o intuito de consolidar a operação de uma empresa, agregar valores como credibilidade e transparência, bem como torná-la mais atraente para investidores e consumidores em geral.

Para você ter uma noção melhor da importância desse tipo de gestão, já em 2020, 62% das empresas contavam com um setor dedicado exclusivamente ao gerenciamento de riscos, segundo dados da KPMG, companhia internacional de prestação de serviços.  

Os números variam de acordo com o segmento de mercado no qual elas atuam, mas, ainda assim, é possível perceber como essa área é relevante para assegurar um bom potencial de faturamento.

Considerando o crescimento dos setores, e o aumento constante e visível da competitividade entre as companhias, é certo falar que áreas específicas para esse tipo de gerenciamento estão se tornando cada dia mais importantes para o sucesso dos negócios.

Essa prática ajuda não somente a evitar falhas humanas, mas também a diminuir interrupções no ciclo produtivo e a combater a ocorrência de prejuízos. 

Somado a isso, contribui para atender a uma expectativa geral dos stakeholders, que é a preferência por organizações mais transparentes e preparadas para lidarem com adversidades.

Você pode ver mais sobre a importância da gestão de riscos no vídeo abaixo:

Quais são os objetivos do gerenciamento de riscos?

Para expandir a sua compreensão sobre o que é gestão de riscos, é preciso falarmos quais são os objetivos desse tipo de gerenciamento. 

No geral, ele pode ser dividido em três focos principais, que são:

  1. evitar prejuízos financeiros;

  2. contribuir para melhorar o aproveitamento de recursos;

  3. ajudar a alcançar metas de faturamento.

Veja, a seguir, detalhes de cada um desses objetivos

1. Evitar prejuízo financeiro

A primeira meta da gestão de riscos é evitar perdas financeiras o máximo possível. Isso pode ser feito por meio da avaliação de dados e variáveis relativos a um produto ou serviço oferecido, a fim de garantir seu uso adequado e faturamento esperado.

Por exemplo, um produto recém-lançado pode não ser bem-aceito pelo mercado, uma situação que deve ser suavizada por estratégias de divulgação, testes e outras práticas similares.

Outra possibilidade, dessa vez envolvendo um produto já estabelecido, seria a ocorrência da falta de suprimento ou perda de qualidade em um pedido de matéria-prima. 

Assim, já conseguimos observar que a gestão de risco em fornecedores também é uma medida de grande importância.

2. Contribuir para melhorar o aproveitamento de recursos

Saber manejar corretamente os recursos disponíveis, sejam eles força humana, suprimentos em estoque, capacidade produtiva ou verba, é primordial para que sua empresa atinja o máximo potencial.

Nesse contexto, a gestão de riscos deve contar com mecanismos de monitoramento de desempenho, como indicadores de avaliação de fornecedores, que servem para mostrar se a eficiência esperada para determinada operação está sendo atingida ou se é necessário intervir.

3. Ajudar a alcançar metas de faturamento

Tudo isso tem intuito definitivo de garantir a lucratividade da empresa, considerando que a gestão de riscos está relacionada com a performance das áreas para assegurar a eficiência, ao mesmo tempo em que visa mitigar quaisquer prejuízos.

Gestão de riscos em 5 etapas: como fazer?

Já mostramos em um outro artigo como criar um plano de gestão de riscos em 5 passos. Por isso, agora, abordaremos esse contexto apenas brevemente. 

Em resumo, as etapas são:

  1. definição de objetivos personalizados: cada atividade planejada para o gerenciamento de ameaças deve contar com um objetivo claro e mensurável;

  2. identificação de riscos: necessário levantar as possíveis ameaças que podem prejudicar o alcance dessas metas, sem menosprezar qualquer dado, por menor que seja;

  3. matriz de risco: classificação das ameaças identificadas de acordo com a probabilidade e o impacto que elas podem provocar, dados úteis para definir uma ordem de prioridade nas ações;

  4. plano de ação: com base na lista de prioridades, cada ameaça conta com um plano de prevenção, contenção e resposta, ou seja, ações de gerenciamento que serão colocadas em prática;

  5. monitoramento: após implementar possíveis soluções, é necessário monitorar os resultados obtidos para saber se o planejamento proposto foi eficiente, se há margem para otimização ou se precisa ser refeito por completo.

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Tipos de riscos corporativos existentes

Sabendo o que é gestão de riscos e conhecendo as etapas desse processo, vale destacar algumas informações a respeito da identificação dessas potenciais ameaças. 

Aqui, é muito importante que você também conheça quais são os tipos de riscos que a sua empresa pode estar sujeita. É claro que isso depende do porte, modelo de negócio, entre outras características. Porém, no geral, eles envolvem:

  • riscos operacionais;

  • riscos financeiros;

  • risco regulatório;

  • risco ambiental;

  • risco de reputação e de imagem; 

  • riscos imprevisíveis.

Riscos operacionais

Se referem a falhas internas relativas à estrutura da organização, sistemas internos, insumos, colaboradores, prestadores ou cadeia produtiva. Comumente são divididos pelo contexto de organização, pessoal e operação de fato.

Riscos financeiros

Têm como foco evitar prejuízos no faturamento. Costuma se dividir entre falhas de crédito, mercado, liquidez e operação.

Risco regulatório

Decorrente do descumprimento de leis e normas. Podem ser cometidos diretamente pela empresa ou por um fornecedor e refletir nos contratantes.

Risco ambiental

Quando o fluxo produtivo impacta negativamente o meio ambiente e seu ecossistema. Também pode ser reflexo da ausência de práticas ESG por parte dos fornecedores.

Risco de reputação e de imagem

Surge quando condutas, decisões, opiniões e comportamentos da empresa ou de seus parceiros de negócio afetam negativamente a marca perante os stakeholders.

Riscos imprevisíveis

Eventos que não podem ser antecipados, a exemplo de catástrofes naturais ou ameaças à saúde, como foi o caso da pandemia da Covid-19.

Tudo isso mostra como é importante dedicar recursos internos para desenvolver um setor dedicado ao gerenciamento de ameaças, aumentando assim a capacidade da organização de perceber e tratar eventos adversos com agilidade e eficiência.

Quais são as principais vantagens da gestão de riscos?

Agora que ficou claro o que é gestão de riscos, objetivos, tipos existentes e como fazer, resta conhecer quais vantagens a sua empresa pode obter com esse gerenciamento, certo?

Entre as que mais se destacam estão:

  • identificação precoce de potenciais problemas, dando mais chance de resolvê-los;

  • redução de custos com medidas corretivas, as quais, geralmente, tendem a ser mais onerosas que as preventivas;

  • criação de um local seguro, tanto para funcionários quanto para clientes, parceiros de negócio, fornecedores e demais frequentadores do local;

  • aumento da proteção contra eventuais eventos que podem prejudicar a empresa em diferentes aspectos, por exemplo, na reputação;

  • redução de problemas jurídicos, tais como processos trabalhistas decorrentes de acidentes de trabalho ou desenvolvimento de doença ocupacional.

E então, ficou claro o que é gestão de riscos e a importância de colocá-la em prática? Se curtiu esse conteúdo, não deixe de compartilhar nas redes sociais. Continue ligado no blog da Linkana para mais conteúdos sobre o assunto. 

Qual a importância da gestão de riscos na cadeia de suprimentos?

Percebeu que durante a explicação sobre os tipos de riscos dissemos que alguns podem ser gerados pelos fornecedores? Isso acontece porque, ao contratar uma empresa para abastecer a sua, algumas posturas, decisões e comportamentos desses parceiros podem refletir negativamente na sua rotina empresarial.

Aqui, não estamos falando somente do perigo de desabastecimento, que é o primeiro que vem à mente quando o assunto é relacionamento com fornecedores. É essencial considerar também questões jurídicas, reputacionais, socioambientais, entre várias outras.

Imagine a seguinte situação: um de seus fornecedores teve participação comprovada em um esquema de lavagem de dinheiro. Durante o processo, todos os parceiros de negócios foram investigados para verificar uma possível contribuição na ação, incluindo a sua empresa.

É certo que esse exemplo é um caso extremo, porém, ele dá uma boa ideia de todos os problemas que você teria que enfrentar para comprovar que sua companhia é contra esse comportamento, concorda?

Isso sem falarmos do reflexo negativo que ter a sua marca relacionada a outra que pratica atos ilegais traz. Nesse caso, seria preciso lidar com a opinião de clientes, investidores, outros fornecedores e parceiros de negócio.

Esse é apenas um dos motivos pelos quais é tão importante incluir a avaliação de riscos de fornecedores no seu gerenciamento de ameaças.

Dica de leitura: "Crimes na cadeia de fornecedores: os 5 mais comuns e seus impactos"

Qual a melhor maneira de fazer avaliação de riscos de fornecedores?

Para fazer uma avaliação de riscos de fornecedores realmente eficiente, que ajude a identificar e encontrar formas de mitigar essas ameaças, há algumas boas práticas que devem ser adotadas.

Entre as mais relevantes estão:

  1. analisar com precisão todos os dados de cadastro da empresa, indo do CNPJ a licenças de funcionamento, alvarás e certificações;

  2. pesquisar os sócios, acionistas, administradores e até mesmo investidores, a fim de verificar possíveis envolvimentos dessas pessoas em atividades ilícitas;

  3. avaliar a reputação da empresa fornecedora, por meio de levantamento de possíveis processos, inclusão na lista suja do trabalho escravo, entre outras práticas similares;

  4. confirmar o nível de compliance do fornecedor, a partir do atendimento de leis e normas gerais e específicas do ramo de atividade;

  5. monitorar o desempenho desse parceiro comercial após a contratação, para garantir que continue atuando em conformidade e para identificar rapidamente algum risco que possa surgir durante a validade do contrato

Considerando que é muito para levantar e avaliar, usar a tecnologia na gestão de riscos é essencial para otimizar processos, automatizar tarefas, reduzir falhas e aumentar a produtividade dos profissionais responsáveis por essa atividade.

Como a Linkana ajuda a mitigar riscos de fornecedores?

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Veja neste vídeo com Leo Cavalcanti, CEO e cofundador da Linkana, o que é um SRM.

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