O conceito de gestão da cadeia de suprimentos é muito amplo, cobrindo etapas que vão desde a qualificação de fornecedores até o transporte e armazenamento de suprimentos, finalizando posteriormente, na manutenção de um relacionamento saudável com as empresas parceiras.
A partir dessa breve definição, temos uma perspectiva da importância de como esta prática é relevante para o sucesso de uma organização. Também podemos perceber que erros no gerenciamento da cadeia de suprimentos trazem riscos operacionais e financeiros para ela .
Para evitá-los, vamos apontar o que é, como funciona e quais os processos da cadeia de suprimentos que precisam de maior atenção da gestão empresarial, a fim de preservar os valores da companhia e garantir a satisfação dos stakeholders. Boa leitura!
O que é cadeia de suprimentos?
Antes de abordarmos o assunto em pauta, vale revisitar o conceito de cadeia de suprimentos.
De modo geral, o termo é utilizado para agrupar todos os processos que envolvem a aquisição, logística, armazenagem e consumo de materiais e serviços necessários para a operação interna de uma empresa, culminando na entrega do produto final ao consumidor.
Também conhecida como supply chain, esta rede de procedimentos influencia diretamente a qualidade e sucesso da atividade-fim de uma organização, considerando que ela é responsável por manter o fluxo operacional eficiente.
Quais são os processos da cadeia de suprimentos?
A estruturação da cadeia de suprimentos é essencial para um gerenciamento adequado. Para isso, podemos dividi-la em cinco etapas principais, na qual se agrupam as peças-chave de uma estratégia bem planejada. Veja como funciona:
1. Produção
O primeiro dos processos da cadeia de suprimentos envolve tudo aquilo que será produzido internamente pela empresa, separando estes itens do que será obtido por meio dos fornecedores externos.
Essa etapa é crucial para delimitar os custos de produção e garantir a qualidade do produto, avaliando fatores como capacidade produtiva, demanda prevista e índice de satisfação do público-alvo.
2. Fornecedores
A partir dos dados levantados na etapa anterior, temos uma listagem dos itens e de serviços que serão adquiridos por meio de terceiros. Aqui ficam reunidas todas as estratégias de gestão de fornecedores e riscos pertinentes.
3. Estoque
Armazenar produtos em excesso é um custo que precisa ser evitado, por isso, a etapa de estoque tem o intuito de viabilizar um equilíbrio entre os materiais adquiridos e o fluxo produtivo interno. O mais importante é evitar gastos desnecessários e garantir que não teremos interrupções no abastecimento.
4. Localização e transporte
Trata-se da posição geográfica da empresa em relação aos seus fornecedores e distribuidores, o que pode influenciar bastante os custos operacionais para toda a logística, de acordo com a estratégia adotada.
5. Performance e feedback
Envolve o acompanhamento dos indicadores de desempenho dos fornecedores, avaliando se eles estão cumprindo os parâmetros estabelecidos para o acordo, o que é capaz de agregar valor para a contratante.
Além disso, inclui os esforços para passar feedback aos parceiros, estimulando um bom relacionamento com fornecedores e uma comunicação mais ética e transparente.
O que é gestão da cadeia de suprimentos?
Chegamos, enfim, ao Supply Chain Management (SCM), como também é conhecida a gestão do setor. Muitos se equivocam nessa etapa e concentram seus esforços nos processos logísticos.
Porém, como podemos notar, no que consiste o conceito de gerenciamento de cadeia de suprimentos, temos desafios de importância igual ou superior em outros processos.
Deve-se estabelecer uma harmonia e controle sobre a aplicação de recursos, fluxos produtivos e qualidade comunicacional entre empresa, fornecedores e demais stakeholders, entre os quais temos os próprios clientes.
Como fazer a gestão da cadeia de suprimentos?
A gestão da cadeia de suprimentos consiste em organizar e unificar o fluxo de atividades em diversos setores. Por isso, a eficiência do gerenciamento depende de uma compreensão ampla sobre todos os processos, operações e colaboradores envolvidos .
Para criar estratégias e melhorar a cadeia de suprimentos, é essencial elaborar fluxogramas capazes de facilitar a visualização das etapas que ocorrem em cada setor interno.
Isso auxilia na identificação de pontos críticos e na montagem de uma abordagem prioritária na solução de problemas.
Ao realizar esse mapeamento, também é possível adquirir uma noção mais precisa sobre quais são os KPIs, indicadores-chave de performance, que precisam ser avaliados em cada caso.
De modo geral, os processos a serem observados dessa forma são:
- qualificação e homologação de fornecedores;
- aquisição de insumos e contratação de serviços;
- produção interna;
- logística para recebimento e envio de produtos;
- monitoramento do fluxo de suprimentos e produção diária;
- coordenação entre setores internos e externos;
- abertura e utilização de canais de comunicação.
Atualmente, a tecnologia é uma das grandes aliadas no SCM, impulsionada pelos avanços da cadeia de suprimentos 4.0, fazendo com que inteligências artificiais e sistemas automatizados tomem um papel de destaque no aumento da eficiência de atividades recorrentes para o setor.
É o caso da plataforma da Linkana, que automatiza as consultas públicas de compliance e disponibiliza uma série de recursos para uma gestão de fornecedores otimizada, ágil e livre de burocracia.
5 erros comuns no gerenciamento da cadeia de suprimentos
Tão importante quanto conhecer o funcionamento correto da cadeia de suprimentos para gerenciá-la com sucesso, é observar quais os erros mais comuns no SCM. Separamos alguns deles , confira:
1. Excesso de rigidez
Ter total controle sobre a cadeia de suprimentos, ao longo de todos seus processos, é uma necessidade. Mas isso não significa que essa estrutura precisa ser rígida e imutável. Flexibilização de etapas pode ser a chave para atuar com maior eficiência.
Da mesma forma, é preciso acompanhar as tendências de mercado e avanços que têm potencial para trazer novas soluções. A busca pelo melhor custo-benefício é constante e recorrente, sendo uma tarefa de rotina para a gestão da cadeia de suprimentos.
2. Observar apenas números
Acompanhar indicadores é importante, mas os números contam apenas parte da história. É preciso seguir as pistas e buscar a compreensão ampla sobre causas e efeitos, incluindo a observação do ponto de vista qualitativo e avaliando a utilização adequada dos recursos humanos.
3. Nível inadequado de informações
Outro erro comum está na quantidade de informações observadas, seja o excesso ou a falta delas. A gestão da cadeia de suprimentos precisa garantir um excelente aproveitamento acima de tudo, isso significa que devemos evitar perder tempo com dados que não agregam valor à atividade.
Uma base de informações rica é muito relevante, mas cada uma delas deve ser capaz de facilitar o trabalho de gerenciamento. Caso contrário, são apenas distrações que prejudicam nossa eficiência.
4. Desconsiderar a importância da colaboratividade
Todos os membros da cadeia de suprimentos estão interligados e a qualidade depende que estejam 100% onboard. Empregar esforços na otimização de canais de comunicação, integração de equipes, treinamento e estímulo aos relacionamentos profissionais é algo que não pode ser desconsiderado.
5. Não definir responsáveis por tarefas cruciais
Um fator que precisa ser alinhado no que diz respeito ao gerenciamento da cadeia de suprimentos é a necessidade de definir responsáveis por peças-chave do fluxo produtivo.
Por exemplo, o departamento de compras deve gerenciar qualquer aquisição da empresa, a fim de garantir o melhor custo-benefício em todas essas operações.
Dar essa responsabilidade a outros setores pode resultar em uma utilização descoordenada de recursos, além de prejudicar a padronização de estratégias de compra, sendo que cada área pode ser influenciada por interesses próprios.
Em geral, os setores que precisam de responsáveis definidos para que a cadeia de suprimentos apresente bons resultados são os seguintes:
- compras (procurement);
- estocagem;
- vendas;
- marketing;
- recursos humanos;
- jurídico;
- tecnologia da informação.
Todos eles irão responder à gestão empresarial, mas devem ter autonomia e experiência para enriquecer os próprios processos.
A gestão de cadeia de suprimentos precisa se manter no controle, mas também depende do suporte de áreas especializadas em suas etapas internas para que ela seja bem-sucedida na execução da estratégia.
Gostou do post? Compartilhe nas redes sociais e estimule o debate sobre gestão da cadeia de suprimentos!
Otimize a gestão de fornecedores com a Linkana
Uma cadeia de suprimentos eficiente não existe sem uma gestão otimizada dos fornecedores, um desafio que começa com as primeiras análises de compliance durante a qualificação de candidatos em potencial e vai até o monitoramento da performance de todos os homologados.
Para atender a toda essa demanda, mantendo a produtividade e mitigando riscos, contar com ferramentas inteligentes é a melhor alternativa e é exatamente isso que você encontra na Linkana!
Nosso software de gestão de fornecedores permite cadastro a partir de informações mínimas, bastando ter o CNPJ do candidato para iniciar a consulta automatizada de certificações públicas, etapa crucial para diminuir a burocracia e manter sua equipe focada na melhor estratégia de compras.
Depois, é possível conduzir toda a homologação de fornecedores e reunir seus dados na própria plataforma, unificando os acessos da gestão no mesmo lugar para dar mais praticidade e transparência ao processo.
Por fim, nossos recursos facilitam o monitoramento de parceiros homologados, certificando que as conformidades verificadas se mantêm válidas com o passar do tempo. Assim, reduzimos os riscos e reforçamos o compromisso com uma cadeia de suprimentos mais sólida e confiável.
Garanta a gestão de fornecedores com a Linkana. Faça uma demonstração gratuita do software agora mesmo, basta preencher o formulário para agendarmos uma reunião.