Compliance

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Política de compliance: quais critérios e como inseri-la na empresa?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

2 de julho de 2022

2 de julho de 2022

2 de julho de 2022

A política de compliance consiste em um conjunto de boas práticas, adotadas por uma empresa, para atuar de acordo com diferentes leis, normas, legislações e padrões éticos.

Quanto a isso, é importante destacarmos que as organizações que buscam por esse padrão e por mais transparência na condução dos seus negócios, conseguem realizar suas atividades de forma clara e sem gerar problemas que prejudiquem a própria reputação

Por essa razão, a adoção de regras de compliance também se tornou um meio que os gestores encontraram para fortalecer as estratégias internas.

Aplicar as principais políticas de compliance faz com que as empresas atinjam um nível mais elevado de maturidade em comparação à concorrência, uma vez que passam a se posicionar em um formato de organização muito mais consciente dos seus deveres e responsabilidades.

Mas falando de uma maneira prática, quanto as regras de compliance podem ajudar o seu negócio a crescer? Por que essa conduta é vista como um diferencial competitivo no mundo corporativo?

Para entender melhor como tudo isso funciona, neste post você vai saber quais são os objetivos de uma política de compliance, por quais motivos vale a pena implementá-la e qual o melhor modo de fazê-la. Por isso, siga a leitura!

O que é compliance?

Compliance, que vem do verbo to comply, significa “estar em conformidade”. O termo corresponde a um conjunto de regras e procedimentos que regularizam as funções de uma empresa e fazem com que ela se mantenha alinhada às leis e normas dos órgãos reguladores.

Considerando as políticas de compliance, uma companhia não somente preserva sua conformidade, como também define internamente modelos de controle que identificam situações arriscadas fora de conduta no âmbito fiscal, financeiro, contábil, administrativo, entre outros.

Por controlar os problemas aparentes, o compliance é fundamental para que as empresas se consolidem no mercado, já que elas estão cientes sobre os padrões éticos e legais esperados por seus stakeholders.

Quais são os pilares do compliance? 

As regras de compliance seguem três premissas que são prevenir, detectar e corrigir problemas legais, de ética e de conduta.

Para isso, é preciso se respaldar em 9 pilares para construir um bom programa de compliance. Confira!



  1. Suporte da alta administração: apoio total e absoluto do alto escalão da companhia, somado à nomeação de um profissional para atuar como responsável pela área de compliance da empresa.


  1. Avaliação de riscos: identificação dos potenciais riscos do negócio que podem comprometer e/ou impedir o alcance dos objetivos da organização.


  1. Código de conduta e políticas de compliance: elaboração e formalização das diretrizes que deverão ser seguidas para manter a empresa em compliance.


  1. Controles internos: adoção de processos internos que ajudem a mitigar riscos, garantindo, por exemplo, que registros financeiros e contábeis reflitam fielmente as movimentações do negócio.


  1. Treinamento e comunicação: transmissão para os colaboradores sobre quais são os objetivos da empresa com a adoção de regras de compliance, o papel e a importância da participação de cada um, independentemente do cargo ou nível hierárquico.


  1. Canais de denúncias: criação e divulgação de meios de comunicação seguros e transparentes para abertura de queixas e/ou apresentação de violações do Código de Conduta por funcionários, terceiros, clientes e outras agentes ligados à companhia.


  1. Investigações internas: apuração das denúncias feitas pelos canais criados para esse fim, com o objetivo de averiguar se houve, ou não, a prática e/ou comportamento ilícito ou antiético apontado.


  1. Due diligence: avaliação pontual e aprofundada de todos os potenciais parceiros antes de efetivar a contratação, a exemplo de fornecedores.


  1. Auditoria e monitoramento: acompanhamento constante para verificar se as regras de compliance estão sendo cumpridas, quais estão sendo os resultados e se há necessidade de melhorias no programa de compliance adotado.


Como funciona a política de compliance?

A política de compliance funciona como uma ferramenta que ajuda a encontrar e tratar práticas ilegais de uma empresa, levando à prevenção e ao combate à corrupção, entre outros delitos similares.

Por conta disso, essas políticas definem procedimentos e diretrizes que precisam ser seguidos por todos os envolvidos com a companhia, a fim de garantir que a legislação seja cumprida corretamente e de forma abrangente no negócio. 

Dessa forma, as regras de compliance também funcionam como meios de:


  • identificar fraudes;


  • prevenir assédios;


  • combater comportamentos antiéticos;


  • aumentar o controle sobre os riscos característicos do negócio;


  • elevar a credibilidade da companhia perante clientes, investidores e parceiros de negócio;



  • melhorar sua imagem no mercado.


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Qual a importância de ter uma política de compliance? 

Saber qual a importância prática de um programa de compliance é uma das maneiras mais indicadas de manter o seu negócio alinhado às leis e normas específicas para o seu ramo de atuação.

Isso acontece porque as políticas de compliance são essenciais para:


  • viabilizar negócios: o compliance é relevante para firmar negócios, seja no setor público ou privado. Instituições bancárias utilizam essa política para promover a concessão de financiamento, por exemplo;


  • responsabilidade objetiva: de acordo com a lei, a pessoa jurídica responderá por ações ilegais, embora o ato não seja fruto de uma decisão administrativa direta;


  • diferencial competitivo: mesmo que a sociedade perceba a real importância de ter um comportamento ético e de respeito às leis, a maioria das empresas ainda não tem um nível elevado de maturidade em relação à prática no mercado. Por essa razão, a política de compliance é um diferencial para as companhias que usam práticas sólidas e sistemas evoluídos.


Por que implementar uma política de compliance?

São diversos os motivos que levam as empresas a implantarem uma política de compliance. Considerando os que mais se destacam, temos:

Regras de conduta 

A empresa esclarece aos seus colaboradores o que espera deles quando se trata de transparência. Essas diretrizes mostram o que é permitido e proibido na instituição, e orientam todos sobre como devem agir em situações que mexam com seus preceitos.

Redução de problemas legais

A adição de uma política de compliance mantém a empresa dentro da lei. A prática faz com que a instituição identifique com precisão e agilidade as falhas e os desvios a tempo de corrigi-los.

Sendo assim, diminui-se o risco de multas e autuações que possam gerar problemas judiciais mais sérios.

Melhora na governança corporativa 

Existe uma diferença entre as duas expressões: governança corporativa corresponde ao modo de como as empresas são administradas, o que envolve política, cultura e processos, enquanto compliance é a maneira de preservar a gestão de acordo com as normas vigentes, sempre respeitando a ética.

Nesse sentido, as políticas de compliance e a governança corporativa andam em conjunto, uma vez que elas preveem normas e regulamentações internas da empresa, transparecendo a estrutura da instituição e as responsabilidades para resolver cada problema.



Como implementar uma política de compliance? 

Quanto à implementação, os principais programas de compliance das empresas, comumente, seguem os passos abaixo: 


  • a direção fornece recursos e liderança para a inclusão de medidas;


  • profissionais são designados para tomar as medidas necessárias, em muitos casos, com um departamento independente;


  • a elaboração de um código de ética prevê os padrões de conduta de colaboradores, gestores, fornecedores, entre outros;


  • a implementação do mapeamento de risco para identificar os possíveis problemas;


  • desenvolvimento da cultura organizacional como a inclusão de medidas de endomarketing;


  • o procedimento de due diligence envolve a gestão de risco de fornecedores e de outros segmentos, auditoria, identificação de oportunidades e previsão de cenários de negócios.


Para entender como funciona a política de compliance, veja quais são as regras do Grupo Emec Obras e Serviços: 

https://youtu.be/sMpWgnfr0C0

Política de compliance de fornecedores e suas vantagens 

Como você pôde ver, a política de compliance é um método que as empresas buscam para preservar a ética e transparência em todos os seus níveis. Em outras palavras, uma prática que visa manter a companhia alinhada dentro da legislação.

E isso impacta também na gestão de risco de fornecedores, que garante a prevenção e mitigação de possíveis falhas, auxiliando para uma boa produtividade e crescimento ou manutenção dos lucros.

Sendo assim, as empresas que inserem a política de compliance de fornecedores tendem a diminuir os riscos em sua gestão.

Entre os principais benefícios, destacam-se:


  • melhorar o relacionamento com os prestadores de serviço;


  • encontrar os fornecedores mais apropriados, de acordo com a política da empresa;


  • controlar os impactos de ameaças à cadeia de suprimentos;


  • evitar problemas judiciais, tornando-se, assim, mais atraente para fechar novas parcerias de sucesso.


A Linkana, por exemplo, garante que o processo de qualificação, certificação e homologação de fornecedores seja eficiente. O software coleta os documentos e informações públicas para identificar possíveis riscos fiscais, operacionais, trabalhistas, entre outros.

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No que mais a Linkana pode ajudar nas regras de compliance?

A Linkana pode ajudar no cumprimento das regras de compliance do seu negócio por meio da solução ESG Rating by Linkana.

O sistema ESG Rating da Linkana atribui pontuações aos riscos ambiental, social e de governança dos seus fornecedores. 

A ferramenta ajuda a, por exemplo, combater a corrupção, por meio da análise de autuações e processos específicos da empresa a ser contratada, seus sócios e partes relacionadas relativos a listas como CEIS, CNEP, CEPIM, Inabilitados TCU e similares, nas esferas federal, estadual e municipal.

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