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O que é gestão da demanda e como fazer na sua empresa?

Written byLeo Cavalcanti

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June 2, 2024

June 2, 2024

June 2, 2024

Já teve que parar a produção por não ter os insumos necessários para continuar o trabalho? Se sim, isso pode indicar que a sua empresa precisa melhorar a gestão da demanda.

Gestão de demandas pode ser definida como um conjunto de direcionamentos e boas práticas que ajuda um negócio a organizar sua rotina, ações e tarefas, de modo que isso contribua para que tudo seja atendido no prazo e com qualidade.

Esse gerenciamento é extremamente importante, porque ajuda a conhecer as necessidades que um negócio tem para operar, permitindo saber, por exemplo, o ponto de ressuprimento e o estoque de segurança.

Além de identificar as necessidades internas, a gestão de demandas olha para as necessidades externas que envolvem os desejos do cliente e do mercado.

Quer aprender como fazer uma gestão da demanda na cadeia de suprimentos e manter o fluxo de trabalho sempre ativo? Continue a leitura deste artigo e aprenda por onde começar esse processo, além das vantagens e consequências de não executá-lo.

O que é gestão da demanda?

A gestão da demanda é o processo que ajuda os gestores e seus times a conhecer, organizar, acompanhar e atender as necessidades da empresa em relação a todos os detalhes e fluxos necessários para a realização do trabalho, contribuindo para as tomadas de decisão.

Afinal, com inúmeras tarefas sendo realizadas ao mesmo tempo, sem organização, pode faltar insumos importantes para atender a produção e ganhar competitividade no mercado.

A gestão da demanda também ajuda a gerenciar as tarefas, evitando sobrecarregar o fluxo de trabalho e períodos longos de pausa.

Por isso, as companhias precisam definir como desejam trabalhar para ganhar competitividade e organizar as demandas para manter o ritmo de produção ou prestação do serviço.

Diferenças entre gestão de demanda interna e externa

Para fazer um gerenciamento completo, é necessário estar atento às demandas internas e externas. As diferenças entre essas duas formas de gestão são:

  • gestão de demandas internas: são aquelas que as empresas precisam atender para funcionar com todo seu potencial como mão de obra, atualização de ferramentas e equipamentos, compra de insumos, treinamentos etc;

  • gestão de demandas externas: são as que têm relação com as tendências do mercado e as necessidades que os clientes manifestam em relação ao produto ou serviço.

As demandas de cada categoria devem ser elencadas e colocadas em ordem de prioridade para que cada pedido seja atendido no tempo necessário. Saiba mais sobre o método no vídeo abaixo:

Quais são os objetivos do gerenciamento de demandas?

O principal objetivo de implementar a gestão de demandas é ter um plano de trabalho organizado. Dessa forma, os gestores e líderes conseguem equilibrar disponibilidade e quantidade de trabalho, reduzindo redundâncias e erros.

Os prazos de produção e de despacho de pedidos também podem ser mais bem gerenciados, uma vez que a cadeia de suprimentos se mantém ativa e totalmente abastecida.

Outro objetivo desse trabalho é permitir que o negócio aproveite as oportunidades de atender pedidos extras, conseguindo deixar uma margem para ofertas inesperadas, mas vantajosas.

Leia também: 5 diferenças entre cadeia produtiva e cadeia de suprimentos.

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Qual a importância da gestão da demanda?

A importância da gestão de demanda está no fato de que, com essa prática, é possível trabalhar de forma clara e orientada. Os processos relacionados a esse gerenciamento ajudam a identificar detalhes importantes, como:

  • sazonalidade das vendas, especialmente os momentos de hiperprodução;

  • alterações nos prazos;

  • necessidade de compra de insumos; 

  • o que será prioridade, entre outros.

Também mantém as empresas atualizadas perante as principais tendências do mercado e sobre o futuro da cadeia de suprimentos, como hábitos de consumo, o que os clientes buscam no momento, o que esperam dos negócios, quais são as melhores ferramentas de gestão de demandas, entre outros pontos relacionados.

Dessa forma, tanto as atividades internas quanto externas podem ser realizadas com mais precisão e qualidade pela equipe.

11 vantagens da gestão de demanda para o seu negócio

Considerando que a gestão de demanda é uma maneira de organizar todas as tarefas e atribuições que uma empresa precisa dar conta no seu dia a dia, é certo que esse processo traz uma série de vantagens, concorda?

Pensando dessa forma, alguns dos principais benefícios que podem ser obtidos com esse modelo de gerenciamento são:

  1. maior controle sobre o uso dos recursos da companhia, sejam eles financeiros, materiais ou humanos;

  2. redução das falhas operacionais, o que também ajuda a reduzir custos;

  3. aumento do Retorno sobre Investimento (ROI);

  4. diminuição da necessidade de retrabalho;

  5. aumento da produtividade dos times, por estar claro o que precisa ser feito e quais são as prioridades;

  6. melhora do engajamento dos times;

  7. atendimento e entrega de tarefas no prazo estimado;

  8. melhora da qualidade dos serviços e/ou dos produtos entregues aos clientes;

  9. aumento no nível de satisfação dos clientes;

  10. aumento da capacidade de responder e se adaptar mais rapidamente a mudanças;

  11. identificação e descarte de etapas que tornam os processos demorados, burocráticos e/ou que não agregam valor às soluções oferecidas.

Não deixe de ler este artigo: "Digitalização de processos: vantagens e desafios para aperfeiçoar o setor de Compras"

E qual a importância da gestão de demanda na cadeia de suprimentos?

Especificamente na cadeia de suprimentos, a gestão de demandas é importante porque ajuda a alinhar as necessidades do público-alvo da empresa com a capacidade produtiva do negócio e com o que os fornecedores conseguem entregar.

Para ficar mais fácil entender esse alinhamento, imagine o seguinte cenário: o próximo mês tem uma data comemorativa que impacta consideravelmente o volume de vendas da sua companhia. Porém, para conseguir atender todos os clientes, é preciso adquirir uma quantidade extra de matéria-prima. 

Percebe que, em poucas palavras, descrevemos uma situação na qual a rotina de trabalho muda completamente e, sem o preparo adequado, fica mais complicado atendê-lo? É por isso que a gestão de demandas é tão importante na cadeia de suprimentos.

Ao realizá-la corretamente, é possível obter retornos positivos, como:

  • otimização de estoque;

  • continuação do fluxo produtivo;

  • mitigação de riscos, principalmente o de desabastecimento;

  • redução de custos, por ter a chance de negociar previamente com os fornecedores;

  • melhora da performance dos fornecedores, por terem tempo hábil para atender aos pedidos

Ao juntar tudo isso, o maior benefício é o aumento do nível de satisfação dos clientes, uma vez que terão acesso a produtos e/ou serviços de qualidade e no prazo esperado. 

Consequentemente, a empresa não perde nenhuma oportunidade de vendas e ainda eleva seu potencial competitivo e o faturamento.

Como fazer gestão de demanda na cadeia de suprimentos?

Agora que ficou claro o que é gestão de demanda, os objetivos e a importância geral e para a cadeia de suprimentos, reunimos algumas dicas essenciais de como criar um processo com esse tipo de gerenciamento, voltado especialmente para o fluxo de abastecimento do seu negócio.

Assim, as melhores práticas de gestão da demanda que você pode adotar para essa finalidade, são:

  1. conheça as necessidades da sua empresa;

  2. use fluxograma para orientar o abastecimento;

  3. faça uma lista com tarefas prioritárias;

  4. tenha um cronograma para acompanhar a sazonalidade das demandas;

  5. mantenha uma comunicação clara com a equipe.

Veja, agora, o passo a passo de como executar.

1. Conheça as necessidades da sua empresa

O primeiro passo para uma gestão de demandas bem estruturada é conhecer as necessidades da empresa.

Provavelmente, a equipe sabe quais são as demandas, mas a ideia é sistematizar o processo e registrá-las em ordem de prioridade. 

Organize uma lista dos materiais necessários, fornecedores que devem ser acionados, tempo de produção, quantidade de funcionários por setor, entre outros relacionados.

2. Use fluxograma para orientar o abastecimento

O fluxograma de processos é uma representação visual da realização de uma tarefa passo a passo. Representações assim servem de apoio para manter a cadeia de suprimentos abastecida e para identificar os momentos em que o reabastecimento é necessário.

Cada passo pode ser representado por um formato geométrico, facilitando a checagem na prática. Para ajudar, vale a pena implementar um software SRM (Supplier Relationship Management), como o da Linkana, para saber quando e quais fornecedores já qualificados acionar.

Entenda mais sobre essa solução no artigo: "SRM integrado: 7 vantagens para a sua empresa!" e veja abaixo o vídeo de Leo Cavalcanti, CEO e cofundador da Linkana sobre como funciona essa ferramenta.

3. Faça uma lista com tarefas prioritárias

Outra atividade importante para a gestão da demanda é seguir trabalhando com prioridades, ou seja, saber quais necessidades vêm primeiro para não interromper o fluxo de trabalho.

Dessa forma, a equipe pode trabalhar com mais segurança, atendendo toda a cadeia de suprimentos no tempo certo, conseguindo escolher sempre a melhor opção da lista de fornecedores.

4. Tenha um cronograma para acompanhar a sazonalidade das demandas

A sazonalidade das demandas também faz parte da gestão de demandas, pois é necessário saber os períodos de maior abastecimento. Nessas épocas, pode haver aumento de produção ou da demanda por um determinado serviço.

Para isso, é vital reforçar a equipe, ter mais insumos, matéria-prima, embalagens, equipamentos, entre outros disponíveis.

Cada uma dessas necessidades que citamos é atendida por um fornecedor. Assim, com o apoio de um cronograma, as compras podem ser planejadas com antecedência.

Leia também: "Como fazer uma boa gestão de compras: 4 práticas indispensáveis"

5. Mantenha uma comunicação clara com a equipe

Após definir as etapas acima, é importante comunicar a equipe como a gestão de demanda é executada e quem é o responsável pelo gerenciamento de cada etapa.

Dessa forma, todos os colaboradores passam a seguir os mesmos protocolos, e os gestores se mantêm atentos ao andamento de cada tarefa.

Para isso, defina o melhor formato de transmitir essa informação — isto é, se físico ou digital —, utilize canais de comunicação interna acessíveis, e use uma linguagem clara e compatível com a cultura da empresa, a fim de evitar erros de interpretação

As 9 maiores consequências da má gestão de demanda

Caso não consiga, ou não considere necessário, colocar em prática as orientações que acabamos de citar, saiba que seu negócio pode sofrer consequências negativas.

Para você ter uma ideia melhor sobre isso, saiba que entre os principais impactos que a má gestão de demanda pode causar em uma empresa estão:

  1. perdas financeiras por ineficiência produtiva e/ou gastos desnecessários;

  2. aumento dos custos operacionais;

  3. queda do nível de satisfação dos clientes, o que tende a levar à perda de vendas e, por consequência, de faturamento;

  4. baixa do desempenho, engajamento e da produtividade dos times;

  5. ruptura no estoque, afetando diretamente o fluxo de vendas;

  6. paradas na produção e/ou na entrega de serviços por falta de matéria-prima;

  7. períodos ociosos por falta de insumos para produzir ou de excesso de trabalho para superar essas paradas;

  8. perda de poder competitivo;

  9. comprometimento da imagem da empresa perante clientes, parceiros de negócio, fornecedores, investidores e demais stakeholders. 

Aproveite e leia este artigo: "Como melhorar a reputação da empresa: estratégias eficazes para fortalecer sua organização"

5 estratégias de previsão da demanda

Para ajudar você a evitar que a sua empresa sofra efeitos negativos como os que acabamos de citar, separamos as cinco melhores práticas de gestão da demanda. Confira agora quais são.

  1. analise as tendências;

  2. estude o histórico de vendas e sazonalidade;

  3. faça um bom planejamento de produção e estoque;

  4. utilize ferramentas de gestão da demanda;

  5. construa um relacionamento estratégico com os fornecedores.

1. Analise as tendências

A ideia aqui é se manter por dentro de mudanças que podem afetar o nível de produção do seu negócio. Alguns bons exemplos são questões econômicas, sociais, chegada de novas tecnologias e alterações no interesse e no comportamento dos consumidores.

Ao acompanhar as tendências, fica mais fácil preparar a empresa, pois você terá uma boa noção do que está por vir. Com esse parâmetro, consegue adequar as tarefas, preparar os times e abastecer o estoque com o que é necessário para evitar paradas produtivas e para não perder nenhuma oportunidade de venda.

Uma dica extra que podemos dar aqui sobre estratégias de previsão da demanda é observar também os concorrentes, não com o objetivo de "copiar", mas porque as ações de negócios similares também ajudam a identificar o que é preciso ajustar no seu.

2. Estude o histórico de vendas e sazonalidade

Tomadas de decisão baseadas em dados são muito mais precisas e diminuem o risco de não darem o resultado esperado, e em uma boa gestão de demandas esse princípio não seria diferente.

Portanto, levante dados sobre os períodos anteriores de vendas, a fim de identificar quais foram os maiores e mais impactantes. Ter essa informação permite antecipar a compra de insumos e/ou contratação de serviços para absorver altos volumes de vendas que virão.

Além disso, abre uma margem de tempo interessante para encontrar bons fornecedores e negociar com eles, levando à possibilidade de reduzir custos.

3. Faça um bom planejamento de produção e estoque

O planejamento de produção e de estoque precisa estar alinhado à identificação de volume de vendas feito anteriormente. O objetivo com essa estratégia é evitar rupturas, como já comentamos, as quais tendem a gerar importantes perdas financeiras.

Porém, o excesso de insumos e matérias-primas - bem como a contratação de mão de obra sem necessidade- também leva ao mesmo resultado.

A gestão de demandas na cadeia de suprimentos ajuda a evitar esses dois problemas ao promover um equilíbrio entre o que é comprado e efetivamente usado, e esse controle leva ao uso consciente dos recursos financeiros do negócio.

4. Utilize ferramentas de gestão da demanda

A automação de processos modifica positivamente a dinâmica de qualquer área, pois elas ajudam a eliminar tarefas manuais, diminuir erros e aumentar a produtividade dos times.

Na cadeia de suprimentos, contribui com o gerenciamento de estoque, controle de gastos, gestão de fornecedores, entre várias outras atividades.

Dica! Sobre esse tema, leia também o artigo: "Automação em supply chain: 7 motivos para adotar na sua empresa"

5. Construa um relacionamento estratégico com os fornecedores

Garantir o bom desempenho dos fornecedores é outra estratégia de gestão de demanda que não pode ficar de fora.

Ao estabelecer um relacionamento estratégico com esses parceiros comerciais, você e seu time de compras e procurement têm a chance de realizar negociações melhores e mais proveitosas. 

Além disso, costuma ficar mais fácil chegar a condições de pagamento melhores, flexibilizar prazos de entrega e, até mesmo, obter demandas extras de insumos quando necessário.

Veja como conseguir esse tipo de parceria no artigo: "Relacionamento estratégico com fornecedores: como construir um sólido?"

Qualifique os fornecedores para atenderem suas demandas!

Na gestão da demanda da cadeia de suprimentos, saber quais são as necessidades da empresa é tão importante quanto saber como atendê-las.

Os fornecedores devem passar por um processo de qualificação e homologação que ajude a criar um banco de parceiros fácil e rápido de recorrer sempre que necessário.

A Linkana dá suporte para essa operação por meio de tecnologias inteligentes para combater a burocracia e aumentar a eficiência na gestão dos seus fornecedores.

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