Gestão de Fornecedores

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Gestão de fornecedores na indústria química: 4 desafios e como resolvê-los

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

18 de outubro de 2022

18 de outubro de 2022

18 de outubro de 2022

A gestão de fornecedores na indústria química tem quatro principais desafios: apresentação das certificações, garantia de recebimento de matéria-prima, a terceirização de processos logísticos e o cumprimento de boas práticas de ESG.

Todos estão relacionados com a identificação de bons fornecedores, que precisam se responsabilizar pela entrega do que foi acordado em contrato, a fim de que o fluxo de trabalho não seja interrompido.

Apenas para ficar evidente a importância do funcionamento correto das companhias desse setor, vale destacar que são elas que convertem matéria-prima em produtos finais ou em bases que serão utilizadas por outros segmentos.

Pode-se dizer que a química industrial é o principal alicerce de funcionamento de diversos outros setores econômicos, tais como o farmacêutico, o cosmético e o têxtil. 

Ou seja, a indústria química atua como um fornecedor de outras indústrias. Porém, precisa dos seus próprios provedores para prosseguir com seus processos e atender com precisão essa demanda.

E é justamente essa cadeia que torna tão importante a realização de uma gestão de fornecedores na indústria química realmente eficiente. Afinal, se o fluxo de trabalho dessas empresas é comprometido, diversas outras sentirão o reflexo.

Mas como resolver os principais desafios que citamos? É sobre isso que falaremos agora, neste artigo. Por isso, siga a leitura e confira.

Quais são os maiores desafios de gestão de fornecedores na indústria química?

De acordo com o relatório "O desempenho da indústria química brasileira 2021", da Associação Brasileira da Indústria Química, Abiquim, o faturamento líquido da indústria química brasileira teve um total estimado de US$ 142,8 bilhões. Comparando os anos de 2020 e 2021, houve um crescimento de 42,0% nesse montante.

Em 2020, a participação dessa indústria no PIB, Produto Interno Bruto, foi de 2,6%, contra 2,2% em 2019. Vale destacar que em 2019, os produtos químicos ocuparam o 3° lugar no ranking de maior participação no PIB industrial.

Ou seja, como dissemos logo no início deste artigo, trata-se de um segmento extremamente importante para o país, assim como para o funcionamento de diversos outros segmentos.

Mas considerando que esse setor também precisa de provedores para funcionar, os desafios a serem enfrentados para uma gestão de fornecedores na indústria química eficaz são:

  • apresentação das certificações;

  • garantia de recebimento de matéria-prima;

  • terceirização de processos logísticos;

  • cumprimento de boas práticas de ESG.

Apresentação das certificações

A certificação de fornecedores é uma forma de comprovar a excelência dos produtos e/ou serviços prestados por esses terceiros, diminuindo os riscos dessa contratação.

No que se refere à indústria química, uma das certificações é a SASSMAQ, que foi criada por exigência da Associação Brasileira de Indústrias Químicas.

A SASSMAQ, Sistema de Avaliação de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade, é voltada para a avaliação do desempenho das companhias desse setor, considerando seus padrões de segurança nos processos, a fim de minimizar o máximo possível as chances de algum tipo de acidente.

Essa certificação também também analisa pontos como:

  • saúde dos funcionários diretos e terceiros;

  • qualidade dos serviços prestados;

  • proteção ao meio ambiente.


Outros exemplos de certificações que podem ser solicitadas a fornecedores na indústria química são:

  • ISO 9001, que se refere à adoção de um Sistema de Gestão de Qualidade (SGA) pelo provedor;

  • ISO 14001, que diz respeito ao atendimento dos padrões internacionais para a implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). 

Garantia de recebimento de matéria-prima

Para converter matéria-prima, as empresas do setor químico precisam, primeiro, receber essas bases. A questão é que encontrar a quantidade necessária, com a qualidade esperada, tem se tornado um dos maiores desafios desse segmento. 

Ainda que alguns desses insumos sejam encontrados em abundância no Brasil, por vezes o alto custo faz com que essas companhias busquem por fornecedores internacionais.

Dados da Abiquim de 2022 revelam que o déficit em produtos químicos chegou ao seu recorde, ultrapassando US$ 62 bilhões nos últimos doze meses. O volume e os valores de importados seguem o mesmo caminho, sendo 39,8 milhões de toneladas entre janeiro e agosto, resultando em US$ 55,1 bilhões gastos.

Terceirização de processos logísticos

Um dos principais objetivos ao terceirizar processos logísticos é reduzir os custos operacionais e concentrar a atuação da empresa nos processos de conversão de matéria-prima por processos químicos.

Porém, um dos entraves dessa estratégia é conseguir fornecedores que atendam os prazos de entrega com precisão e que garantam a preservação correta dos insumos durante o transporte.

Além desses pontos, na contratação de provedores para atender a logística empresarial de entrega de uma companhia química, é fundamental certificar-se do atendimento das normas e legislações vigentes.

Por exemplo, o transporte de cargas perigosas deve, obrigatoriamente, ser feito de acordo com a Resolução nº 5232. Somado a isso, o veículo utilizado precisa ser homologado no INMETRO.

O descumprimento de diretrizes como essas pode comprometer o fluxo de trabalho do terceiro e até resultar no recebimento de multas. Consequentemente, isso afeta diretamente a dinâmica da empresa contratante. 

Por conta disso, a atenção da gestão de fornecedores na indústria química é tão importante na contratação de terceiros no que se refere a processos logísticos, especialmente para a verificação do cumprimento das leis atuais.

Sobre esse tema, não deixe de ler este artigo: "Descubra problemas de compliance em fornecedores que podem afetar sua empresa"

Cumprimento de boas práticas de ESG

O atendimento de boas práticas de ESG tem relevância ainda maior quando o produto principal da empresa é químico.

As legislações ambientais voltadas para as indústrias químicas, por exemplo, dão diretrizes bem pontuais para questões como a gestão de resíduos gerados por esse setor. 

Assim, identificação de tipo de resíduo, armazenamento correto, transporte, tratamento adequado e destinação final são respaldados em normas como a Resolução nº 357 e a Resolução nº  430, ambas do Conselho Nacional do Meio Ambiente, CONAMA.

Entretanto, a fim de conseguir firmar contratos, não é raro encontrar companhias que modifiquem resultados ESG

Para evitar os transtornos que podem ser gerados decorrentes de informações inverídicas — a exemplo do comprometimento da imagem do provedor e, consequentemente, de quem o está contratando — cabe à equipe de compras e procurement analisar, profundamente,  os documentos apresentados.



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Como resolver problemas de gestão de fornecedores na indústria química?

Os problemas de gestão de fornecedores na indústria química podem ser resolvidos com o uso amplificado da tecnologia e de softwares que contam com Inteligência Artificial, a exemplo do desenvolvido pela Linkana.

Uma das companhias que faz parte desse setor e já utiliza a solução da Linkana é a BASF, empresa química alemã global e líder mundial nessa área.



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