ESG

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ESG em bens de consumo: quais os impactos dos produtos sustentáveis?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

22 de dezembro de 2022

22 de dezembro de 2022

22 de dezembro de 2022

A sociedade atual sente o impacto negativo do consumo exacerbado de materiais que causem poluição no planeta, seja no aspecto ambiental ou comportamental. Essa visão detalhista do consumidor faz com que os negócios se reinventem e que, assim, as corporações incluam práticas de ESG em bens de consumo

As diretrizes de ESG, isto é, conceitos voltados ao ambiente, sociedade e governança, passam a ser relevantes no mundo corporativo. Empresas que se posicionam como defensoras de hábitos sustentáveis, agindo para minimizar produções e vendas de materiais corrosivos e poluidores, fortalecem sua própria reputação. 

Mas como fazer isso?

No artigo de hoje, vamos mostrar a importância de ESG em bens de consumo e como é possível implementar as boas práticas no dia a dia. Continue com a gente e boa leitura!

Qual é o papel do varejo no contexto ESG em bens de consumo? 

Os critérios de ESG, ao serem aplicados no dia a dia do comércio, trazem evidências claras de que as empresas se importam (e devem se importar) com o consumidor final e o meio ambiente. Veja a seguir como cada sigla interfere no mercado de bens de consumo:

Environmental/Ambiental

  • Reduz o impacto na logística de suprimentos, como o menor uso de carbono

  • Diminui os desperdícios de materiais e de energia, por exemplo

  • Faz integração com espaços verdes e abertos

  • Ajuda o consumidor a fazer escolhas mais equilibradas

  • Eleva o uso de materiais sustentáveis, como embalagens e itens do ambiente da loja

Social

  • Respeita a diversidade da sociedade e de consumidores

  • Aumenta o acesso à educação e à formação

  • Fortalece a segurança no trabalho

  • Eleva o desenvolvimento do comércio local 

Governance/Governança

  • Integra a diversidade entre funcionários, fornecedores, atendentes e vendedores

  • Aumenta a transparência em comunicar nas mídias o posicionamento da empresa sobre os componentes ESG

Diante disso, podemos identificar alguns termos que contemplam o ESG em bens de consumo, como a importância do consumidor verde, que veremos logo abaixo. 

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O que é o consumidor verde? 

O consumidor verde é aquele que, durante a compra, leva em consideração os produtos que trazem menos impactos ao meio ambiente. 

Outros fatores também são relevantes na hora do consumo, como o preço, a qualidade, a utilidade, a entrega e a comodidade, no entanto, eles são agregados ao principal aspecto que é preservar os ecossistemas. 

Na prática, a ideia do ESG em bens de consumo é substituir os produtos tradicionais pelos verdes, que são produzidos com técnicas e materiais menos prejudiciais ao planeta. 

Por exemplo, podemos citar os móveis construídos com madeiras de reflorestamento, bolsas feitas com materiais recicláveis ou tênis e acessórios biodegradáveis. 

É possível perceber o consumo verde como um avanço em termos de sustentabilidade. Porém, apenas se posicionar dessa forma não faz com que as empresas trabalhem pensando na sociedade. 

Um problema ainda aparente é que nem todos os consumidores têm acesso aos recursos naturais da mesma forma, uma vez que os preços de muitos itens são discrepantes. Os mais caros, por exemplo, são utilizados principalmente por pessoas com alto poder aquisitivo. 

Nesse sentido, uma pesquisa realizada pela consultoria Euromonitor revelou que apenas 20% dos brasileiros se consideram ecofriendly, ou seja, que realmente se preocupam com o meio ambiente. 

Aí fica a pergunta: será que não faltam produtos sustentáveis com preços reduzidos no mercado?

Embora esse seja um problema ainda recorrente nas empresas, o consumidor verde tem o papel fundamental de mudar seus hábitos antes de finalizar a compra, pensando realmente na importância em adquirir um determinado produto, como um eletrodoméstico. 

Se o foco permanece sendo o consumismo barato, sem um objetivo concreto e em prol de todos, efeitos como a diminuição da poluição, do efeito estufa ou do aquecimento global ficarão apenas no imaginário de quem realmente se preocupa.  

A aposta dos investidores em práticas ESG nos bens de consumo

Grandes investidores desejam apoiar mais projetos socioambientais, mas a ação só partirá quando as empresas se tornarem mais transparentes. Esse bloqueio acontece porque as companhias demoram para classificar seus produtos sustentáveis. 

Como diz o site Reset, os investidores querem reforçar que gigantes globais de alimentos se comprometam com planejamentos nutricionais e de redução de obesidade.

O Reset ressalta que a Danone, por exemplo, afirma vender média de 90% de alimentos saudáveis, mas os critérios da entidade Access do Nutrition Initiative (ATINI) apontam que o número fica em apenas 65%. 

De modo geral, a indústria de alimentos é apenas um exemplo da importância de implementar ESG em bens de consumo. 

Em 2020, as demandas sociais e ambientais receberam apoio de 33% dos acionistas, em média, conforme o levantamento da Bloomberg Intelligence

Em outras palavras, os movimentos socioambientais aquecem o mercado e aguçam a vinda de investidores, no entanto, ainda faltam iniciativas de empresas para remodelar seus propósitos.

Leia também: Gestão da diversidade: por que e como aplicar na sua organização?

Os benefícios do ESG em bens de consumo 

  • Alimentos com baixa ou nenhuma substância prejudicial à saúde

  • Ciclo de vida longo para os materiais, reduzindo a necessidade de substituí-los e gastando menos com outros itens

  • Maior oferta de recursos naturais devido à diminuição da poluição no solo

  • Pressão para que as empresas priorizem a inclusão de políticas ESG em seus estabelecimentos

  • Redução de resíduos lançados na natureza

  • Redução na emissão de poluentes. 

Entenda qual o melhor caminho que uma empresa brasileira deve trilhar para implementar um programa de diversidade de fornecedores de sucesso em nosso país.

ESG em bens de consumo: como aplicar no dia a dia? 

A busca consciente de conduzir os negócios está ligada diretamente às mudanças no modelo de vendas. Como vimos, os investidores e os consumidores estão mais atentos aos valores ESG, porém, ainda faltam projetos plausíveis para serem incorporados. 

Sendo assim, repensar a logística não se limita apenas em substituir os alimentos prejudiciais, mas também saber selecionar parceiros e fornecedores integrados a uma cultura sustentável. 

Com a área de compras fortalecida em um modelo sustentável, o fluxo se torna mais fácil. Mas a pergunta que fica é: você sabe quais são os fornecedores sustentáveis na sua equipe? Conhece as características e propósitos de cada um?

Pois bem, a plataforma da Linkana certifica e classifica fornecedores de acordo com boas práticas internacionais, em diversos temas, como: diversidade, inclusão, sustentabilidade, social e governança corporativa.

Fazemos isso por meio de modelo proprietário de ESG Rating criado para classificação e análise de fornecedores, bem como da nossa própria certificação de diversidade & inclusão (D*I) para empresas pertencentes a mulheres, pretos, pardos, PcDs, indígenas e pessoas LGBTQIA+.

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