ESG
ESG na siderurgia: quais as propostas de implementação das empresas?
As empresas brasileiras estão envolvidas em aplicar práticas de ESG na siderurgia, tendo como prioridade minimizar riscos e melhorar a imagem institucional, visto que os materiais usados nas operações são prejudiciais à saúde dos funcionários e da população.
O setor tem um forte impacto ambiental ao liberar grande quantidade de CO2 na atmosfera durante a produção de aço e ferro. Mas já existem projetos de transição para uma cadeia de baixo carbono.
No entanto, essa não é a única preocupação. As siderurgias pretendem defender as reformas estruturais, reforçar a segurança jurídica, desburocratizar marcos regulatórios e criar planejamentos de indústrias mais sustentáveis, entre outras iniciativas.
Ao longo deste artigo, vamos explicar como funciona o setor industrial e quais são os principais desafios da área para implementar políticas socioambientais e de governança.
Qual é o significado de ESG?
A sigla ESG, “Environmental, Social and Governance”, pode ser traduzida ao português como Ambiental, Social e Governança (ASG).
Basicamente, ESG é um índice referente às boas práticas de negócios que têm critérios sustentáveis. Logo, se o setor de siderurgia aplicar esse modelo de forma correta, a tendência é atrair bons negócios.
Entre as ações mais relevantes das organizações que adotam práticas ESG estão a diminuição de emissão de carbono, a preservação da biodiversidade e a gestão de resíduos. Isso significa que, quanto mais sustentável uma empresa for, melhor será seu índice ESG.
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A realidade do ESG na siderurgia
Durante a 6ª edição da ABM WEEK, a Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) realizou uma pesquisa com diversas companhias do gênero.
No levantamento, foi constatado que 89% das organizações ouvidas já aderem às ações relacionadas à aplicação dos princípios ESG. Grande parte delas conta com uma estrutura própria para trabalhar com esse modelo.
O mesmo estudo apontou que boa parte das empresas estipulou métricas para diminuir o uso geral de água e minimizar as emissões de gases que geram efeito estufa.
Mesmo assim, foi percebido que, entre os principais desafios de implementar o ESG na siderurgia, está a dificuldade de medir o desempenho e criar mecanismos de monitoramento eficazes.
Produção de aço no Brasil
Segundo o site do IBRAM, o objetivo do setor é estimular o aumento do consumo de aço per capita no Brasil, uma produção positiva para a indústria da mineração, fornecedora de insumos para a siderurgia.
Mas, diferente da produção tradicional, a ideia é transformá-la em sustentável. Isso porque os clientes exigem o desempenho de uma produção de aço ecologicamente correta, além de um maior rigor nas normas de emissão de carbono.
Sendo assim, esses planejamentos reforçam a necessidade de as empresas assumirem compromissos com ações de responsabilidade socioambiental.
ESG na siderurgia: de olho nos investidores
Na mira dos investidores, o setor de siderurgia busca identificar pontos que precisam ser melhorados para mudar seus processos administrativos e, assim, construir uma base ESG em seus negócios.
O setor tenta ajustar modelos de remuneração ligados ao ESG visando programas de incentivo, de curto a longo prazo. Nesse caso, considera-se adotar métricas de ESG que projetam a entrega de metas sustentáveis.
Por exemplo, no Brasil, entre 10% e 20% das empresas utilizam métricas ESG para favorecer as metas nos projetos de remuneração. Nesse sentido, as empresas que utilizam programas que mapeiam índices de governança e socioambientais conquistam o desempenho e o comportamento esperados em toda sua força de trabalho.
Neste caminho, as empresas de siderurgia investem na identificação de métricas na gestão de negócios porque é um setor propenso a priorizar medidas socioambientais, logo, são mais dependentes de due diligence.
Como medir os padrões ESG?
Tais padrões são medidos a partir dos indicadores ESG de desempenho. Neste caso, são os pilares ambiental, social e de governança.
Environmental (Ambiente): analisa as ações da empresa em relação às questões ambientais e de qualidade da empresa.
Social: avalia os direitos humanos, passando pelo cuidado com os colaboradores e a comunidade do entorno;
Governance (Governança empresarial): pondera as políticas adotadas pela empresa, como também os direitos dos acionistas, ética, transparência e combate à corrupção.
Leia também: Programa de diversidade de fornecedores: como criar um?
Como aplicar ESG nas empresas siderúrgicas?
Para incluir o ESG na sua empresa, é relevante seguir as seguintes etapas de aplicação:
criar conselhos ESG: construir uma comunidade pode ajudá-lo a manter as estratégias na sua empresa, além de aprimorar valores como transparência e equidade;
definir estratégias: neste momento, seus colaboradores devem estar cientes sobre as práticas e políticas ESG impostas. Não adianta construir um planejamento sustentável se não houver conhecimento sobre as normas estipuladas;
formar uma análise de dados: a tecnologia pode ajudá-lo a gerar insights relevantes. Por isso, invista em Big Data e automação para processar os dados.
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ESG na siderurgia: como a Linkana pode ajudar a aplicar?
A preocupação com o meio ambiente não é mais uma escolha individual das empresas. Diante da crise climática, por exemplo, a sustentabilidade é uma das prioridades para a sobrevivência dos negócios e da humanidade.
Nesse sentido, todo setor produtivo é de extrema importância. Isso significa que, quanto mais uma companhia trabalha em parceria com fornecedores diversos, mais conectada ela está com a cultura ESG.
Logo, o software da Linkana ajuda a identificar e dar mais oportunidades para fornecedores controlados por grupo minoritários, como negros, mulheres, indígenas e LGBTQIA+.
Contar com fornecedores diversos e de economia inclusiva melhora a reputação de qualquer empresa, bem como apoia a expansão e o crescimento de negócios economicamente desfavorecidos.
Fazemos isso por intermédio do modelo proprietário de ESG Rating, identificando se um fornecedor apresenta riscos reputacionais ou operacionais em termos ambientais, sociais e de governança, incluindo:
licenciamento e certificações ambientais;
autuações de trabalho escravo e mão de obra infantil;
igualdade de oportunidades, com inclusão de pessoas com deficiência;
processo falimentar ou recuperação judicial do fornecedor
ações de combate à corrupção;
certificações de qualidade, como a ABNT NBR ISO 9001:2015;
e outros pontos-chave.
Em paralelo, contamos com nossa própria certificação de diversidade e inclusão (D&I) com ênfase nas empresas pertencentes a mulheres, pretos, pardos, PcDs, indígenas e pessoas LGBTQIA+.
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A Mondelez Brasil recebeu a missão de implementar o Programa de Diversidade de Fornecedores, e, com isso, seu Gerente de Procurement, Gilson Alencar, tornou-se o Líder de Diversidade & Inclusão de Fornecedores.
Com o projeto Linkana Insights, nossa empresa foi aprovada pela auditoria global da Mondelez International como a plataforma oficial de identificação e certificação de fornecedores diversos e de economia inclusiva no Brasil.
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