Gestão de Fornecedores

Gestão da cadeia de suprimentos: como realizar corretamente?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

21 de agosto de 2024

21 de agosto de 2024

21 de agosto de 2024

A gestão da cadeia de suprimentos pode ser definida como o gerenciamento da supply chain de um negócio, englobando etapas que vão desde a qualificação de fornecedores, passando pelo transporte e armazenamento de suprimentos, finalizando com a manutenção de um relacionamento saudável com as empresas fornecedoras.

Somente com essa breve explicação é possível ter uma boa ideia da complexidade desse modelo de gestão, e da importância de entender quanto essa prática é relevante e influencia o sucesso de uma organização. 

Também é possível perceber que erros no gerenciamento da cadeia de suprimentos trazem uma série de riscos operacionais e financeiros para o negócio.

Assim, a melhor forma de evitar qualquer tipo de transtorno desse tipo é fazendo um bom gerenciamento da supply chain do seu negócio.

Com o objetivo de ajudar você nessa tarefa, criamos este artigo no qual falaremos tudo sobre gestão da cadeia de suprimentos.

Siga a leitura e confira o que é, como funciona e quais processos requerem mais atenção para preservar os valores da sua companhia, garantir a satisfação dos stakeholders e, com isso, trazer mais e melhores resultados para sua empresa.

O que é cadeia de suprimentos?

De modo geral, o termo é utilizado para descrever todos os processos que envolvem a aquisição, logística, armazenagem e consumo de materiais e serviços necessários para a operação interna de uma empresa, culminando na entrega do produto e/ou serviço ao consumidor final.

Também conhecida como Supply Chain, essa rede de fornecimento influencia diretamente a qualidade e o sucesso da atividade-fim de uma organização, visto que ela é a responsável por manter o fluxo operacional eficiente.

Quais são os 5 processos da cadeia de suprimentos? 

A estruturação da cadeia de suprimentos é essencial para um gerenciamento adequado. Para isso, é possível dividi-la em cinco etapas principais, na qual se agrupam as peças-chave de uma estratégia bem planejada. Veja como funciona.

1. Produção

O primeiro dos processos da cadeia de suprimentos envolve tudo aquilo que será produzido internamente pela empresa, separando esses itens do que será obtido por meio dos fornecedores externos.

Essa etapa é crucial para delimitar os custos de produção e garantir a qualidade do produto, avaliando fatores como: capacidade produtiva, demanda prevista e índice de satisfação do público-alvo.

2. Fornecedores

A partir dos dados levantados na etapa anterior, temos uma listagem dos itens e serviços que serão adquiridos por intermédio de terceiros. Aqui, ficam reunidas todas as estratégias de gestão de fornecedores e riscos pertinentes.

3. Estoque

Armazenar produtos em excesso é um custo que precisa ser evitado. Por isso, a etapa de estoque tem o intuito de viabilizar um equilíbrio entre os materiais adquiridos e o fluxo produtivo interno. 

Aqui, o mais importante é evitar gastos desnecessários e garantir que não haverá interrupções no abastecimento da companhia.

4. Localização e transporte

Trata-se da posição geográfica da empresa em relação aos seus fornecedores e distribuidores, condição que pode influenciar bastante os custos operacionais e em toda a logística, em relação à estratégia adotada. 

5. Performance e feedback

Envolve o acompanhamento dos indicadores de desempenho dos fornecedores, avaliando se eles estão cumprindo os parâmetros estabelecidos para o acordo, o que é capaz de agregar valor para a contratante. 

Além disso, inclui os esforços para passar feedback aos parceiros, estimulando um bom relacionamento com fornecedores e uma comunicação mais ética e transparente.

O que é gestão da cadeia de suprimentos?

Gestão da cadeia de suprimentos é o gerenciamento necessário para que a Supply Chain de uma empresa funcione adequadamente. Isso inclui a necessidade de todas as etapas desse processo operarem em total harmonia, a fim de evitar problemas que podem impactar negativamente a produtividade e, consequentemente, o volume de vendas.

Explicando de outro modo, é possível dizer que gestão da cadeia de suprimentos consiste na administração e coordenação de todo o fluxo de aquisição de mercadorias, insumos, matérias-primas e/ou serviços de uma empresa, assim como o que vem relacionado a ele, tais como pagamentos e entrega do produto/serviço ao cliente final.

Esse contexto também pode ser chamado de Supply Chain Management (SCM) e, como você pôde ver, trata-se de uma prática que não concentra esforços apenas nos processos logísticos, como muitos acreditam erroneamente. 

Qual a diferença entre procurement e gestão da cadeia de suprimentos?

Apesar de estarem diretamente relacionados, e de ambos os conceitos fazerem parte do processo de aquisições de bens e serviços de uma empresa, procurement e gestão da cadeia de suprimentos têm diferenças bem importantes.

Conforme já explicado, o gerenciamento da Supply Chain abrange o controle total de todas as etapas de compras. 

Na prática, vai desde a organização do fluxo de aquisição, passando pela escolha e acompanhamento dos fornecedores, chegando à verificação do que foi recebido e a liberação do pagamento para esses parceiros comerciais.

procurement pode ser definido como um conjunto de atividades estratégias implementado no setor de compras com o objetivo de aumentar a eficiência e diminuir riscos nos processos de aquisição de produtos/serviços.

Dessa forma, é possível notar que a diferença entre procurement e gestão da cadeia de suprimentos é a abrangência. Além disso, é certo dizer também que procurement está inserido no gerenciamento da Supply Chain, sendo uma parte desse fluxo administrativo.

Leia também: "Compras e procurement: quais são as diferenças entre essas áreas?"

Quais são os desafios da gestão da cadeia de suprimentos?

No dia a dia de um negócio, o gerenciamento de cadeia de suprimentos 

é cercado de desafios de importância igual ou superior a outros processos da empresa. 

É fundamental, por exemplo, estabelecer um equilíbrio e controle sobre a aplicação de recursos, fluxos produtivos e qualidade comunicacional entre a empresa, seus fornecedores e demais stakeholders, dentre os quais estão os próprios clientes.

Além desse, outros dois desafios bastante comuns presentes em uma gestão de Supply Chain são:

  • coordenar adequadamente as equipes: considerando que vários agentes compõem esse cenário — tais como funcionários do negócio, fornecedores, transportadores e outros — pode ser um tanto desafiador alinhar expectativas, processos, diretrizes, formas de comunicação, entre outros critérios e particularidades;

  • capacidade de adaptação: os mercados mudam veloz e constantemente. Por isso, os envolvidos nesse tipo de gestão precisam ser flexíveis, assim como os processos adotados, a fim de ajustar a empresa rapidamente a novos cenários sem gerar qualquer tipo de perda, especialmente financeira.

Aqui, tenha em mente que essas condições tendem a variar de acordo com o porte, segmento e necessidade da empresa. Assim, é comum que cada organização tenha obstáculos distintos a transpor com relação ao gerenciamento da sua cadeia de suprimentos.

Quem é o responsável pela gestão da cadeia de suprimentos?

Acabamos de comentar que o gerenciamento da Supply Chain é composta por vários agentes. Entretanto, considerando o número de pessoas envolvidas, quem é realmente o responsável pelos processos?

O ideal é que a empresa conte com uma área específica de compras e procurement. Dessa forma, por mais que haja a integração com outros departamentos, haverá um que centralizará todas as solicitações de suprimentos, evitando uma série de erros e transtornos, com pedidos repetidos e gastos desnecessários com aquisições.

Todavia, isso também está relacionado ao porte e à capacidade operacional do negócio. Porém, ainda assim, é bem interessante designar um profissional, ou uma equipe, para estar à frente da gestão desse setor.

Somado a isso, não se pode deixar de lado o fato que, uma boa gestão de cadeia de suprimentos, envolve a participação de todos os departamentos da empresa. Com isso, cada um tem sua parcela participativa, por exemplo: 

  • estoque: para fazer controle de materiais, produtos, insumos e outros e, dessa forma, evitar compras desnecessárias;

  • vendas: essencial para informar aos responsáveis pelas compras quanto foi vendido e precisa ser entregue para os clientes, de modo que esse volume norteie as aquisições;

  • marketing: deve informar ações e campanhas que fomentaram as compras, condição que exige que a empresa produza mais para atender a demanda dos clientes;

  • jurídico: tem papel fundamental na contratação de fornecedores, no intuito de proteger a companhia de riscos fiscais, legais, tributários, entre outros relacionados.

Aproveite e leia também: "Como deve ser feito um contrato de fornecimento? Observe esses 5 detalhes fundamentais

Qual o objetivo da gestão da cadeia de suprimentos? 

O gerenciamento da cadeia de suprimentos vai muito além do que apenas operacionalizar a logística para que os produtos ou serviços cheguem ao consumidor final.

Isso significa que, quanto mais ágil, consistente e eficiente for a gestão, melhores serão os resultados da empresa para conquistar os lucros corporativos.

Nesse sentido, a cadeia de suprimentos tem como principal objetivo disponibilizar insumos necessários para o funcionamento de suas atividades. 

Assim, o fluxo da cadeia de suprimentos influencia no desenvolvimento não somente do setor de compras, mas também contribui para todos os demais setores do negócio, uma vez que um precisa e está relacionado ao outro.

Sendo assim, o gerenciamento da cadeia de suprimentos envolve uma série de ações em prol do seu objetivo, por exemplo:

  • seleção de fornecedores;

  • fabricação de produtos;

  • gerenciamento do fluxo diário de materiais;

  • coordenação da ação de fornecedores;

  • preservação de canais de comunicação;

  • compra de materiais e insumos.

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Como funciona o gerenciamento da cadeia de suprimentos? 

O gerenciamento da cadeia de suprimentos pode ter seu funcionamento dividido em seis etapas, as quais constituem o bom andamento da gestão da cadeia de suprimentos. São elas:

  1. fluxo de dados;

  2. produção de mercadorias;

  3. atividades dos colaboradores;

  4. rotinas logísticas;

  5. custos;

  6. canais de distribuição;

  7. tempo de entrega.

Quanto a isso, vale lembrar que a gestão de suprimentos integra diversas técnicas e movimentos tecnológicos para controlar e organizar suas etapas.

Cada companhia conta com uma cadeia de suprimentos individual, de maneira que tanto os fornecedores quanto elas mesmas têm as suas, mas que acabam se relacionando em algum momento.

Com essa troca de informações, o contratante saberá quando o fornecedor tem matéria-prima e qual o momento em que poderá fazer os pedidos.

Na prática, os consumidores receberão encomendas no prazo estipulado, levando em consideração essa relação dos fornecedores com os clientes empresariais.

Como fazer o gerenciamento da cadeia de suprimentos? 

A gestão da cadeia de suprimentos consiste em organizar e unificar o fluxo de atividades em diversos setores. Por isso, a eficiência do gerenciamento depende de uma compreensão ampla sobre todos os processos, operações e colaboradores envolvidos.

Para criar estratégias e melhorar a cadeia de suprimentos, é essencial elaborar fluxogramas capazes de facilitar a visualização das etapas que acontecem em cada setor interno. 

Isso auxilia a identificar pontos críticos e a elaborar uma abordagem prioritária na solução de problemas.

Ao realizar esse mapeamento, também é possível adquirir uma noção mais precisa sobre quais são os KPIs, indicadores-chave de performance, que precisam ser avaliados em cada caso.

De modo geral, os processos a serem observados dessa forma são:

  • qualificação e homologação de fornecedores;

  • aquisição de insumos e contratação de serviços;

  • produção interna;

  • logística para recebimento e envio de produtos;

  • monitoramento do fluxo de suprimentos e produção diária;

  • coordenação entre setores internos e externos;

  • abertura e utilização de canais de comunicação.

Atualmente, a tecnologia é uma das grandes aliadas no SCM, impulsionada pelos avanços da cadeia de suprimentos 4.0, fazendo com que inteligências artificiais e sistemas automatizados tomem um papel de destaque no aumento da eficiência de atividades recorrentes para o setor.

É o caso da plataforma da Linkana, que automatiza as consultas públicas de compliance e disponibiliza uma série de recursos para uma gestão de fornecedores otimizada, ágil e livre de burocracia. 

5 erros comuns no gerenciamento da cadeia de suprimentos

Tão importante quanto conhecer o funcionamento correto da cadeia de suprimentos para gerenciá-la com sucesso, é observar quais os erros mais comuns no SCM. Por isso, separamos alguns deles. Confira!

1. Excesso de rigidez

Ter total controle sobre a cadeia de suprimentos, ao longo de todos seus processos, é uma necessidade. Porém, isso não significa que essa estrutura precisa ser rígida e imutável. Afinal, a flexibilização de etapas pode ser a chave para atuar com maior eficiência.

Da mesma forma, é preciso acompanhar as tendências de mercado e os avanços que têm potencial para trazer novas soluções. A busca pelo melhor custo-benefício é constante e recorrente, sendo uma tarefa de rotina para a gestão da cadeia de suprimentos.

2. Observar apenas números

Acompanhar indicadores é importante, mas os números contam apenas parte da história. É preciso seguir as pistas e buscar a compreensão ampla sobre causas e efeitos, incluindo a observação do ponto de vista qualitativo e avaliando a utilização adequada dos recursos humanos.

3. Nível inadequado de informações

Outro erro comum está na quantidade de informações observadas, seja o excesso ou a falta delas. A gestão da cadeia de suprimentos precisa garantir um excelente aproveitamento acima de tudo. E isso significa que devemos evitar perder tempo com dados que não agregam valor à atividade.

Uma base de informações rica é muito relevante, mas cada uma delas deve ser capaz de facilitar o trabalho de gerenciamento. Caso contrário, são apenas distrações que prejudicam nossa eficiência.

4. Desconsiderar a importância da colaboratividade

Todos os membros da cadeia de suprimentos estão interligados e a qualidade depende que estejam 100% onboard. Empregar esforços na otimização de canais de comunicação, integração de equipes, treinamento e estímulo aos relacionamentos profissionais é algo que não pode ser desconsiderado.

5. Não definir responsáveis por tarefas cruciais

Um fator que precisa ser alinhado no que diz respeito ao gerenciamento da cadeia de suprimentos é a necessidade de definir responsáveis por peças-chave do fluxo produtivo

O departamento de compras, por exemplo, deve gerenciar qualquer aquisição da empresa, a fim de garantir o melhor custo-benefício em todas essas operações. 

Dar essa responsabilidade a outros setores pode resultar em uma utilização descoordenada de recursos, além de prejudicar a padronização de estratégias de compra, sendo que cada área pode ser influenciada por interesses próprios.

Em geral, os setores que precisam de responsáveis definidos para que a cadeia de suprimentos apresenta bons resultados são os seguintes:

  • compras (procurement);

  • estocagem;

  • vendas;

  • marketing;

  • recursos humanos;

  • jurídico;

  • tecnologia da informação.

Todos responderão à gestão empresarial, mas devem ter autonomia e experiência para enriquecer os próprios processos.

A gestão de cadeia de suprimentos precisa se manter no controle, porém, também depende do suporte de áreas especializadas em suas etapas internas para que ela seja bem-sucedida na execução da estratégia.

9 vantagens de uma gestão da cadeia de suprimentos eficiente 

Ao não cometer erros como esses, a sua empresa obterá uma série de vantagens decorrente de um gerenciamento mais eficiente da Supply Chain, concorda?

Por isso, entre os principais benefícios da gestão da cadeia de suprimentos que podem ser obtidos, estão:

  • redução de gastos com compras de insumos e contratação de serviços;

  • melhora do gerenciamento do estoque, evitando perdas financeiras;

  • estreitamento da relação com os fornecedores;

  • aumento da colaboração entre os departamentos;

  • aumento do nível de satisfação dos clientes;

  • potencial para elevar o volume de vendas;

  • aumento da qualidade do produto e/ou serviço entregue ao consumidor final;

  • melhora na eficiência dos processos aquisitivos e de produção;

  • mitigação de riscos inerentes à contratação de fornecedores.

Dicas para melhorar a gestão da cadeia de suprimentos

Algumas práticas são vistas como efetivas para a cadeia de suprimentos. Pensando nisso, listamos algumas que são bastante promissoras para você incluir no seu planejamento:

  • uso de indicadores de desempenho, que ajuda a quantificar resultados e a performance das equipes;

  • investimento em programas de capacitação para os colaboradores;

  • acompanhamento periódico;

  • visitas a feiras e eventos de logística para buscar insights.

7 tendências da gestão da cadeia de suprimentos

Assim como em outros setores, a transformação digital é uma realidade na gestão da cadeia de suprimentos e, a cada dia, traz mais novidades e melhorias para os processos e rotinas dos profissionais.

Entre as tendências voltadas para o gerenciamento de Supply Chain, estão:

  1. Inteligência Artificial Generativa

  2. IoT (Internet das Coisas)

  3. blockchain

  4. cadeia de suprimentos autônoma

  5. conceito omnichannel

  6. realinhamento de profissionais.

  7. nova geração de ERPs de compras.

Veja, a seguir, detalhes de cada uma.

1. Inteligência Artificial Generativa

A IA Generativa, ou Gen-IA, é uma tecnologia com capacidade de gerar algo novo a partir de aprendizados anteriores. Essa solução desenvolve e entrega diferentes tipos de conteúdos, como textos, imagens, áudios, vídeos, entre outros.

Na gestão da cadeia de suprimentos, esse modelo de Inteligência Artificial pode ser usado para:

  • previsão de demandas;

  • planejamento de fluxo de produção;

  • otimização de roteiros de entrega;

  • geração automática de documentos;

  • automação de tarefas;

  • gerenciamento de riscos;

  • cálculo de custos;

  • entre várias outras atividades.

2. IoT (Internet das Coisas)

A IoT, Internet das Coisas, é uma tecnologia que permite a construção de uma rede de dispositivos físicos, os quais se interligam por meio de softwares, sensores ou outros tipos de tecnologia que viabilizam essa conexão.

Em Supply Chain, a IoT pode ser utilizada, por exemplo, para automatizar o controle de estoque por meio do alinhamento automático entre as mercadorias que entram e saem. 

Essa dinâmica ajuda realizar compras nas quantidades certas, evitando aquisições desnecessárias que levam a gastos financeiros extras, à perda de insumos por falta de uso, ou à ruptura de estoque

3. Blockchain

Blockchain significa "cadeia de blocos". Trata-se de uma rede digital de registro público formada por blocos que "carregam" informações próprias e de seus antecessores. Bastante usada no mercado de criptomoedas, essa tecnologia é altamente segura e, praticamente, inviolável.

Trazendo esse conceito para o gerenciamento de Supply Chain, a blockchain pode ser usada para, por exemplo:

  • melhorar a rastreabilidade de mercadorias e matérias-primas;

  • aumentar a transparência de processos;

  • garantir a conformidade de contratos assinados;

  • evitar fraudes, golpes e manipulação de dados.  

4. Cadeia de suprimentos autônoma

Uma cadeia de suprimentos autônoma pode ser descrita como um ecossistema construído a partir da junção de diferentes tecnologias, como a IA Generativa, a IoT e a blockchain que acabamos de citar.

O objetivo é usar esses recursos para automatizar e otimizar os processos, eliminando a necessidade constante de intervenção humana e, com isso, aumentar a eficiência e a produtividade.

5. Conceito omnichannel

Omnichannel é um conceito bastante comum e usado no varejo. Consiste na unificação dos canais de vendas e de atendimento de uma empresa, on-line e físicos, com o objetivo de melhorar e otimizar a experiência de compra dos clientes.

Na cadeia de suprimentos, essa dinâmica pode ajudar a, por exemplo, integrar dados de produtos e estoque, dando uma visão geral e mais precisa da rotatividade das mercadorias.

Essa percepção, por sua vez, melhora a visibilidade do estoque e ajuda a identificar o que precisa ser comprado, quando e em qual momento, evitando desperdício de tempo e, principalmente, de dinheiro. 

6. Realinhamento de profissionais

Há uma tendência da gestão da cadeia de suprimentos que visa o realinhamento das funções e responsabilidades de profissionais do nível C-Suite do setor de compras e procurement, tais como Chief Procurement Officer (CPO) e Chief Supply Chain Officer (CSCO).

A ideia é reavaliar a efetividade e a participação dos cargos e funções no gerenciamento da rede e, dessa forma, reaproveitar talentos e elevar a eficiência das atividades.

7. Nova geração de ERPs de compras

Durante a DPW 2023, maior conferência de Procurement do mundo, Leo Cavalcanti, CEO e cofundador da Linkana, notou que as soluções que mais se destacavam estavam presentes na categoria “Procurement Process Orchestration” e apresentadas como as tecnologias que realmente ajudarão esse setor a melhorar.

Uma das premissas é a substituição de ERPs tradicionais por softwares considerados "orquestradores de processos"

Esse conceito nasceria da criação de um grande ecossistema de soluções com e-procurements tradicionais no centro e sistemas de nicho ao redor, como o sistema da Linkana. 

Entenda mais sobre essa expectativa e o que esperar para o futuro na área de compras no artigo: "Tendências de procurement para 2024: veja as 3 principais!"

Quais são as soluções para a gestão da cadeia de suprimentos?

Para que os próprios consumidores recebam encomendas no prazo acordado, as empresas precisam tomar algumas medidas provisórias.

Nesse caso, dois pontos são importantes para um processo mais rápido e organizado: o mapeamento e o uso de softwares.

Em primeiro lugar, as mudanças de cenários podem prejudicar as operações da cadeia de suprimentos, comprometendo as demandas a curto prazo.

Por isso, recomenda-se ter um mapeamento dos fornecedores a fim de que seja mais acessível localizar os melhores do mercado, o que inclui não somente a filtragem, mas também a adesão de informações de perfis.

Ao mesmo tempo, os sistemas tecnológicos de gestão da cadeia de suprimentos simplificam o controle das rotinas e o trabalho na área. 

Existem softwares que possibilitam que o contratante avalie o estoque dos fornecedores para fazer suas solicitações de insumos, antes de ter a certeza de quando os materiais chegaram. 

Esse controle previne a falta dos produtos no estoque e, ainda, garante que o consumidor receba corretamente.

Além do mais, há tecnologias que auxiliam no controle do almoxarifado, plano de rotas e monitoramento de produtos estocados ou em trânsito, fortalecendo o gerenciamento da cadeia de suprimentos.

Como a Linkana pode aprimorar a gestão da cadeia de suprimentos? 

Uma cadeia de suprimentos eficiente não existe sem uma gestão otimizada dos fornecedores, um desafio que começa com as primeiras análises de compliance durante a qualificação de candidatos em potencial e vai até o monitoramento da performance de todos os homologados.

Para atender à demanda, mantendo a produtividade e mitigando riscos, contar com ferramentas inteligentes é a melhor alternativa. E é exatamente isso que você encontra na Linkana!

Nosso software de gestão de fornecedores permite o cadastro a partir de informações mínimas, bastando ter o CNPJ do candidato para iniciar a consulta automatizada de certificações públicas, etapa crucial para diminuir a burocracia e manter sua equipe focada na melhor estratégia de compras.

Você pode fazer esse processo por meio do Consulta CNPJ da Linkana. Para isso, basta inserir o nome ou o CNPJ para obter dados essenciais e avaliar quem pode atender às necessidades da sua empresa. 

Pela nossa ferramenta, pode-se filtrar empresas pelo CNAE, tipo de trabalho, CNPJ, estado, cidade e categoria.

[formulário aqui]

Outras funcionalidades da Linkana

Na etapa seguinte, é possível conduzir toda a homologação de fornecedores e reunir seus dados na própria plataforma, unificando os acessos da gestão no mesmo lugar para dar mais praticidade e transparência ao processo, além de verificar a pontuação ESG (ambiental, social e de governança) por meio do Linkana ESG Rating.

Adicionalmente, nossos recursos facilitam o monitoramento de parceiros homologados, certificando que as conformidades verificadas se mantêm válidas com o passar do tempo. 

Assim, reduzimos os riscos e reforçamos o compromisso com uma cadeia de suprimentos mais sólida e confiável.

Confira este vídeo com Leo Cavalcanti, CEO e cofundador da Linkana, e entenda mais sobre o Linkana ESG Rating!

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