ESG
ESG no setor de consórcio: benefícios de governança e sustentabilidade
Em um mundo cada vez mais competitivo, as empresas que implementam práticas sustentáveis saem na frente. O ESG no setor de consórcios é um exemplo vivo, que tem inspirado outras corporações a participar do movimento.
Segundo a matéria divulgada no Estadão, atualmente, o Brasil conta com cerca de 8 milhões de consorciados ativos, o que corresponde a 3,9% do PIB brasileiro.
Por aí, é possível compreender a importância do setor de consórcios na economia brasileira. Aliado a um movimento sustentável, a tendência é fortalecer sua reputação, qualificando companhias que desejam receber certificações do gênero, como o Sistema B.
Mas o que faz uma empresa no ramo de consórcios engajar-se ao modelo ESG? Ao longo deste artigo, vamos mostrar a relevância dessa prática e sua relação com o sistema B. Acompanhe!
Primeiramente, o que é ESG?
A sigla ESG corresponde ao termo da língua inglesa: Environmental, Social and Governance. Traduzido para o português como Ambiental, Social e de Governança (ASG), a proposta é incentivar práticas sustentáveis, reduzindo impactos ambientais, solucionando problemas da sociedade e fomentando a ética e transparência nas relações corporativas.
A importância de ESG no setor de consórcios
O setor de consórcios identificou que fortalecer compromissos relacionados à integridade e aprimorar práticas ambientais, sociais e de governança corporativa, podem melhorar a imagem da empresa e favorecer os negócios.
Por sinal, esse é um ramo que evoluiu em vendas nos últimos tempos. Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Negócios, foram contabilizadas 3,5 milhões de adesões em 2021, isto é, um crescimento de 14,6% em relação ao ano de 2020.
Essa estimativa aponta a elevação de um setor que, ao buscar um conforto lucrativo, também pode substituir comportamentos individualistas por integrativos, em benefício da sociedade.
Na prática, empresas que desejam aplicar o modelo ESG podem começar sensibilizando outras a administrar seus negócios de maneira socialmente responsável.
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Como funciona a prática de ESG no setor de consórcio?
Consórcios que apoiam estratégias de sustentabilidade, governança e sociedade pensam em inovar e trazer recursos mais sustentáveis para o mundo.
Para começar, eles criam programas de compliance que atendem aos aspectos exigidos, passando por uma gestão de riscos, due diligence, treinamentos internos e monitoramento.
Além do mais, o setor fortalece sua troca de experiências sustentáveis, possibilitando firmar um laço maior com empresas de outros ramos cujo propósito é o mesmo. Juntas, elas analisam minuciosamente o que de fato se deve mudar no planeta.
Sendo assim, o setor de consórcios participa de comitês específicos e de assuntos relacionados à integridade, ambientalismo e direitos humanos, entre outros.
Leia também: Gestão de riscos + compliance: diferenças e benefícios
Por que o setor de consórcio adere ao Sistema B?
Você já ouviu falar em uma empresa B? Pois bem, essas instituições trabalham para o desenvolvimento social e ambiental de comunidades. Elas buscam soluções para resolver problemas climáticos, colocando em segundo plano os lucros que podem ser obtidos.
As empresas B fazem parte de um movimento global chamado Sistema B, cuja função é mudar o planeta, apoiadas por diferentes companhias e setores econômicos.
Por meio de um processo rigoroso de certificação, o Sistema B comprova a iniciativa ambiental das empresas participantes. Nesse sentido, os consórcios buscam esse selo de qualidade como forma de diminuir custos e incentivar parceiros e concorrentes a entrar no movimento.
Além da conquista do certificado B por suas ações positivas para o meio ambiente, as corporações ficam conhecidas no mercado como instituições comprometidas com a sociedade, atraindo parcerias comerciais alinhadas ao valor agregado.
A fintech Bom Consórcio, por exemplo, é um modelo de negócio que conquistou a certificação B. Hoje, ela devolve aos consorciados os recursos investidos em suas cotas com taxas menores, possibilitando a reorganização das suas finanças.
Vale ressaltar que, quando um consórcio adere às funções de sustentabilidade, o compromisso com o meio ambiente fica registrado no estatuto da empresa, como uma atividade aprovada pelos acionistas.
Em outras palavras, todos os trâmites para conquistar esse espaço são acordados entre a equipe, acionistas e parceiros da empresa, cujo objetivo é transparecer a nova conduta para todos os stakeholders.
Qual a relação entre ESG e Sistema B?
Muitos consórcios já notaram que, para sua própria sobrevivência, é vital investir em práticas ambientais, sociais e de governança.
Os investidores que se interessam pelo meio ambiente têm em ESG uma forma de acompanhar as práticas socioambientais e de governança da empresa. Ao mesmo tempo, uma empresa B pode obter altos rendimentos financeiros.
Além de diminuir riscos e gerar valor, é possível conectar o modelo ESG ao planejamento corporativo, aprimorando a governança e a comunicação entre os acionistas e demais interessados, por exemplo.
Assista ao vídeo e saiba como adotar boas práticas de ESG na cadeia de fornecedores:
https://www.youtube.com/watch?v=A2RqLyibUdI&t=161s
Como saber se o consórcio está pronto para adotar as práticas ESG?
Ao entender a importância de ESG no setor de consórcios, é possível perceber como esse ramo pode melhorar sua reputação no mercado e firmar parcerias importantes. Em paralelo, conquistar a certificação de empresa B reforça o objetivo de se tornar uma organização confiável.
Mas, para chegar a esse patamar, talvez você ainda não tenha percebido se seu consórcio está nos padrões de sustentabilidade e de diversidade adequados. Para tirar essa dúvida, você deve refletir sobre as questões que listamos abaixo.
Estou pronto para mudar a cultura do meu consórcio?
O que preciso fazer para adotar um modelo ESG no meu consórcio?
Tenho equipes e fornecedores integrados a essa prática?
Neste caso, você pode comprovar utilizando a ferramenta de Análise de Fornecedores Ativos.
Nossa plataforma certifica e classifica fornecedores conforme boas práticas internacionais em temas como: diversidade, inclusão, sustentabilidade, social e governança corporativa.
Fazemos isso por meio de modelo proprietário de ESG Rating, uma ferramenta focada em classificar e analisar os riscos reputacionais ou operacionais de fornecedores. Em paralelo, temos nossa própria certificação de diversidade & inclusão (D&I) para empresas pertencentes a mulheres, pretos, pardos, PcDs, indígenas e pessoas LGBTQIA+.
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