ESG

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ESG na medicina diagnóstica: 3 indicadores para laboratórios

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

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17 de dezembro de 2022

17 de dezembro de 2022

17 de dezembro de 2022

A área da saúde tem se envolvido cada vez mais em adaptar seu modelo de negócios tradicional para o socioambiental e de governança. Os laboratórios já perceberam a importância do movimento, o que faz crescer a tendência de ESG na medicina diagnóstica.

Segundo a pesquisa desenvolvida pelo Health Research Institute (HRI), da consultoria global PwC, intitulada de “ESG para organizações de saúde”, boa parte da indústria menciona metas sociais, em contrapartida, pouco se fala em meio ambiente e governança.

Já outro grupo pesquisado relatou priorizar as questões sociais, iniciativas ambientais e de governança. Dentre as ações citadas, estão a ampliação do acesso à saúde para comunidades carentes, programas de diversidade e inclusão, neutralidade de carbono, gestão de resíduos, políticas de compliance e fraude, e equidade salarial.

Mas o que é necessário para aplicar ESG na medicina diagnóstica? Ao longo deste artigo, vamos explicar a importância e as medidas adotadas.

Qual o conceito de ESG? 

O termo ESG vem de Environmental, Social and Governance, cujo objetivo é incentivar as empresas a buscar formas de reduzir seus impactos no meio ambiente, preocupando-se com a sociedade e as boas práticas administrativas.

Logo, o ESG estabelece se as operações são socialmente responsáveis, sustentáveis e adequadamente regidas.

Os três pilares ESG 

Confira a representação de cada pilar nos projetos de ESG:

  • environmental (meio ambiente): aquecimento global, desmatamento, biodiversidade, eficiência energética, escassez de água, poluição da natureza, gestão de resíduos etc;

  • social: diversidade dos colaboradores, engajamento do público interno, satisfação dos clientes, respeito aos direitos humanos, proteção de dados, cumprimento das leis trabalhistas, relacionamento com fornecedores, entre outros;

  • governance (governança): conduta corporativa, remuneração dos executivos, composição do conselho, relação com entidades governamentais, canal de denúncia, conformidade com as leis e normas do setor, etc.


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Por que pensar em ESG? 

As mudanças no clima fazem com que as autoridades tomem atitudes urgentes para reduzir as emissões de carbono. 

No fórum COP26, de 2021, os países da ONU realizaram um acordo para diminuir cerca de 45% nas emissões até 2030 e para que, até 2050, o índice seja zerado.  

Outro fator importante está relacionado aos “millenials” que conquistam cargos de chefia. Profissionais na faixa dos 30 aos 40 anos trazem ideias sobre como lidar com o capitalismo, enaltecendo valores de respeito ao meio ambiente, à biodiversidade, à diversidade e ao relacionamento com empresas sustentáveis.

Por isso, investir em pessoas integradas e preocupadas com questões socioambientais e de governança pode facilitar a adoção do ESG na medicina diagnóstica.

Outro ponto é que, além da criação de conselhos em governança, temas conectados ao “S” e ao “G” também têm entrado na agenda das empresas. Por exemplo: diversidade, saúde mental, desenvolvimento dos colaboradores e direitos humanos na cadeia de valor.

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A implementação do ESG na medicina diagnóstica 

A Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica) tem se esforçado para consolidar as práticas ambientais, sociais e de governança nas organizações.

A diretora-executiva da associação, Milva Pavano, afirma que muitos laboratórios estão investindo neste modelo de negócios, embora existam grupos com graus diferentes de maturidade e implementação.

Para a representante da Abramed, um dos motivos para a adoção de ESG em medicina diagnóstica é tornar o setor mais competitivo e aprimorar a qualidade de entrega do paciente.

Pensando em fortalecer o assunto, a entidade criou o Comitê ESG, focado em três pilares:

  • benchmarking: o objetivo é trazer novos associados para implementar práticas socioambientais e de governança;

  • geração de conteúdo: materiais para informar pacientes, equipes, fornecedores e outras pessoas envolvidas no ramo;

  • projetos aplicados: que consistem em iniciativas realizadas pela entidade.


Ao mesmo tempo, é possível perceber que ao adotar políticas de ESG na saúde, a medicina diagnóstica ganha em:

  • melhora o controle financeiro e fiscal;

  • retém talentos;

  • atrai investidores;

  • traz fornecedores sustentáveis;

  • possibilita criação de novos produtos e serviços.


Leia também: Governança corporativa: saiba o que é e por que transforma uma empresa

Indicadores de sustentabilidade em laboratórios

Um recurso para ajudar os gestores a planejar estratégias que favoreçam melhorias no sistema são os indicadores de sustentabilidade.

O objetivo é que os laboratórios utilizem ferramentas para avaliar o empenho na implementação do desenvolvimento sustentável. São eles:

  • pegada ecológica: método que demonstra o impacto do consumo humano nos recursos naturais;

  • painel de controle: esse indicador conta com medidas nas três dimensões de sustentabilidade: economia, sociedade e meio ambiente;

  • barômetro de sustentabilidade: é um método de análise que inclui o bem-estar humano e ecológico, mensurando o progresso das nações em direção ao desenvolvimento sustentável. 


Soluções da Linkana para aplicar a estratégia ESG 

Uma boa saída para começar a incluir o ESG na medicina diagnóstica é fazer com que os laboratórios recorram às ferramentas que potencializam as práticas sustentáveis.

Nesse sentido, a Linkana pode ajudá-lo a potencializar tais temas em sua cadeia de fornecimento.

O software da Linkana ajuda a identificar e dar mais oportunidades para fornecedores controlados por grupo minoritários, como negros, mulheres, indígenas e LGBTQIA+.

Com fornecedores diversos e de economia inclusiva, sua empresa pode melhorar a imagem, assim como fortalecer o crescimento econômico.

Para ter uma ideia, a Linkana foi uma das 20 startups brasileiras escolhidas que participaram do programa “Aceleradora 100+ da Ambev, cujo objetivo era impulsionar empreendimentos que impactam positivamente o meio ambiente e a sociedade.

Nós fomos selecionados pelos seguintes critérios:

  • valorização de produtos gerados no processo de produção da cerveja;

  • rastreabilidade da cadeia produtiva e fornecimento responsável;

  • incentivo às cadeias produtivas locais e regionais;

  • diversidade e inclusão na cadeia produtiva (foco da Linkana).


Além disso, temos o ESG Rating, uma solução voltada para análise de riscos de indicadores ESG. 

O Linkana ESG Rating funciona com base nos dados e informações fornecidas pela empresa. Para cada indicador é atribuído uma nota, gerando um total que indica o nível de comprometimento do fornecedor com a prática. 

Então, quer apoiar a diversidade e inclusão em sua cadeia de fornecimento? Entre em contato com um de nossos especialistas.


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