ESG

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ESG na indústria tabagista: quais são as ações do mercado?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

29 de dezembro de 2022

29 de dezembro de 2022

29 de dezembro de 2022

Não há dúvidas de que a produção de cigarros prejudica o meio ambiente e a sociedade, desde a produção até o descarte das bitucas, assim como a saúde da população. Isso faz com que a aplicação de ESG na indústria tabagista possa reverter um quadro caótico e, se possível, diminuir a quantidade de fumantes ativos.

Pelo menos essa é a visão do Citigroup. A empresa corporativa de serviços financeiros defende a tese de que o uso dos cigarros se torne obsoleto e que o fumo desapareça completamente até 2050 em grande parte do planeta.

Em contrapartida, no Brasil, o uso da nicotina segue em alta. Um estudo realizado pela Fiocruz revelou um aumento de 34% no consumo de nicotina durante a pandemia. Ou seja, cerca de 157 mil pessoas morrem devido às doenças causadas pelo tabagismo.

Por conta das substâncias tóxicas, as empresas tabagistas têm buscado minimizar os riscos à sociedade e ao planeta, mesmo que de forma mínima. E quais são essas medidas?

Neste artigo, vamos explicar o que é ESG e mostrar como as ações socioambientais e de governança em torno da indústria tabagista são importantes para a conscientização. Continue com a gente!

Boa leitura!

O que é ESG na indústria tabagista? 

A sigla ESG significa environmental, social and governance, que pode ser traduzido como ambiental, social e governança. O termo tem como proposta reunir as boas práticas e valores que caracterizam uma organização sustentável, em todos os aspectos.

Assim sendo, os três pilares ESG se referem aos conceitos listados abaixo. Confira!

  • Environmental (Ambiental): garante sustentabilidade, compliance ambiental e respeito ao meio ambiente. Envolve medidas para o descarte correto de bitucas, a redução do impacto ambiental e a priorização de fornecedores com selo verde.

  • Social (Responsabilidade Social): ações que promovem o desenvolvimento socioeconômico na sociedade. Por exemplo, isso significa a inclusão de fornecedores sustentáveis e diversos, o que engloba grupos minoritários (mulheres, negros, LGBTQIA+, pequenos produtores e afins);

  • Governance (Governança Corporativa): atitudes que assegurem a conformidade, equidade, ética e transparência, como a certificação de Empresa B, que avalia o quanto uma organização adere ou não a uma série de princípios e práticas ESG.

Na prática, o ideal do conceito de ESG é evitar atitudes predatórias que esgotem os recursos naturais e causem impactos negativos na sociedade. 

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Medidas tomadas para a inclusão do ESG na indústria tabagista 

No início dos anos 2000, a Philip Morris realizou uma pesquisa com os consumidores sobre os resíduos provenientes do tabaco. Nessa avaliação, foi constatado que o problema não era somente o uso inadequado, mas também o despejo das bitucas, já que os fumantes jogam-nas acesas e longe dos cinzeiros. 

A partir disso, a empresa propôs a distribuição de bituqueiras de bolso para encorajar o descarte correto e menos agressivo ao ambiente.

Isso fez com que a empresa se tornasse uma das maiores apoiadoras da campanha Keep America Beautiful Campaign (KAB), uma ONG que foca na conscientização corporativa.

Filtros biodegradáveis

Embora o lançamento inadequado das bitucas de cigarro ainda seja um tema relevante para a indústria tabagista, o setor também tem se esforçado para encontrar soluções para a biodegradação. 

Um estudo realizado pela RJR, considerada a segunda maior empresa tabagista, trata da criação de filtros comestíveis feitos de doce de menta, bolacha, papel ou mesmo serragem. Basicamente, eles são menos agressivos ao organismo e contribuem para o consumo consciente.

A iniciativa passa por reflexões constantes da indústria. A busca por filtros biodegradáveis vai e volta no planejamento orçamentário, porém, até o momento, não foi encontrada nenhuma proposta assertiva. 

Ações ESG da indústria tabagista

Sem dúvida, o Brasil é um dos maiores exportadores de tabaco no mundo. Somente em 2021, o insumo foi enviado para 105 países, segundo informações do Sinditabaco.

No entanto, mais do que compreender os resultados financeiros, é entender que o tabaco faz parte do agronegócio.

A logística reversa, instituída em 2002, passou a regularizar a devolução de embalagens vazias de agrotóxicos, algo que já acontecia mesmo antes da entrega segura aos produtores de tabaco.

Outro motivo que ressalta a preocupação da indústria tabagista com a sociedade é a busca por enfatizar que essa cultura agrícola é a que menos utiliza agrotóxicos no mundo. O tabaco demanda, em média, 1,01 kg/IA/ha, enquanto outros mercados ultrapassam a média de 40 quilos de ingredientes ativos por hectare.

Outro ponto considerável é que, para a segurança do produto, ações conjuntas levaram à fundação do Instituto Crescer Legal, cuja iniciativa despertou o empreendedorismo de adolescentes no meio rural.

Ou seja, são exemplos que mostram algumas ações ESG feitas pela indústria tabagista.

Leia também: Programa de diversidade de fornecedores no Brasil: como aplicar

Soluções que a Linkana oferece para aplicar a estratégia ESG

Os líderes empresariais têm percebido os impactos positivos das ações socioambientais na economia. Mas não adianta pensar e deixar os projetos no papel. 

Para a implementação de ESG no setor tabagista, as empresas devem recorrer a ferramentas potentes para elaborar ações sustentáveis. 

Nesse sentido, a Linkana pode ajudá-lo a fortalecer iniciativas em sua cadeia de fornecimento.

O software da Linkana identifica e dá oportunidade para fornecedores controlados por grupo minoritários, como negros, mulheres, indígenas e LGBTQIA+.

Contar com fornecedores diversos e de economia inclusiva melhora a reputação de qualquer empresa, bem como apoia a expansão e o crescimento de negócios historicamente desfavorecidos.

Nesse sentido, nossa plataforma certifica e classifica fornecedores de acordo com boas práticas internacionais em temas como: diversidade, inclusão, sustentabilidade, social e governança corporativa.

Com o modelo proprietário de ESG Rating, analisamos diversos pontos-chave nos fornecedores em relação aos aspectos ambiental, social e de governança, como: 

  • conformidade, licenciamento e certificações ambientais;

  • autuações de mão de obra infantil, trabalho escravo ou forçado;

  • igualdade de oportunidades, com inclusão de pessoas com deficiência;

  • regularidade fiscal, situação falimentar e recuperação judicial do fornecedor;

  • iniciativas de combate à corrupção, inclusive com sanções internacionais;

  • e outros.

Adicionalmente, contamos com nossa própria certificação de diversidade & inclusão para empresas pertencentes a mulheres, pretos, pardos, PcDs, indígenas e pessoas LGBTQIA+.

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