ESG

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ESG na siderurgia: quais as propostas de implementação das empresas?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

27 de dezembro de 2022

27 de dezembro de 2022

27 de dezembro de 2022

As empresas brasileiras estão envolvidas em aplicar práticas de ESG na siderurgia, tendo como prioridade minimizar riscos e melhorar a imagem institucional, visto que os materiais usados nas operações são prejudiciais à saúde dos funcionários e da população.

O setor tem um forte impacto ambiental ao liberar grande quantidade de CO2 na atmosfera durante a produção de aço e ferro. Mas já existem projetos de transição para uma cadeia de baixo carbono.

No entanto, essa não é a única preocupação. As siderurgias pretendem defender as reformas estruturais, reforçar a segurança jurídica, desburocratizar marcos regulatórios e criar planejamentos de indústrias mais sustentáveis, entre outras iniciativas.

Ao longo deste artigo, vamos explicar como funciona o setor industrial e quais são os principais desafios da área para implementar políticas socioambientais e de governança.

Qual é o significado de ESG? 

A sigla ESG, “Environmental, Social and Governance”, pode ser traduzida ao português como Ambiental, Social e Governança (ASG).

Basicamente, ESG é um índice referente às boas práticas de negócios que têm critérios sustentáveis. Logo, se o setor de siderurgia aplicar esse modelo de forma correta, a tendência é atrair bons negócios.

Entre as ações mais relevantes das organizações que adotam práticas ESG estão a diminuição de emissão de carbono, a preservação da biodiversidade e a gestão de resíduos. Isso significa que, quanto mais sustentável uma empresa for, melhor será seu índice ESG.

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A realidade do ESG na siderurgia 

Durante a 6ª edição da ABM WEEK, a Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) realizou uma pesquisa com diversas companhias do gênero. 

No levantamento, foi constatado que 89% das organizações ouvidas já aderem às ações relacionadas à aplicação dos princípios ESG. Grande parte delas conta com uma estrutura própria para trabalhar com esse modelo. 

O mesmo estudo apontou que boa parte das empresas estipulou métricas para diminuir o uso geral de água e minimizar as emissões de gases que geram efeito estufa.

Mesmo assim, foi percebido que, entre os principais desafios de implementar o ESG na siderurgia, está a dificuldade de medir o desempenho e criar mecanismos de monitoramento eficazes.

Produção de aço no Brasil 

Segundo o site do IBRAM, o objetivo do setor é estimular o aumento do consumo de aço per capita no Brasil, uma produção positiva para a indústria da mineração, fornecedora de insumos para a siderurgia.

Mas, diferente da produção tradicional, a ideia é transformá-la em sustentável. Isso porque os clientes exigem o desempenho de uma produção de aço ecologicamente correta, além de um maior rigor nas normas de emissão de carbono.

Sendo assim, esses planejamentos reforçam a necessidade de as empresas assumirem compromissos com ações de responsabilidade socioambiental.

ESG na siderurgia: de olho nos investidores 

Na mira dos investidores, o setor de siderurgia busca identificar pontos que precisam ser melhorados para mudar seus processos administrativos e, assim, construir uma base ESG em seus negócios.

O setor tenta ajustar modelos de remuneração ligados ao ESG visando programas de incentivo, de curto a longo prazo. Nesse caso, considera-se adotar métricas de ESG que projetam a entrega de metas sustentáveis.

Por exemplo, no Brasil, entre 10% e 20% das empresas utilizam métricas ESG para favorecer as metas nos projetos de remuneração. Nesse sentido, as empresas que utilizam programas que mapeiam índices de governança e socioambientais conquistam o desempenho e o comportamento esperados em toda sua força de trabalho.

Neste caminho, as empresas de siderurgia investem na identificação de métricas na gestão de negócios porque é um setor propenso a priorizar medidas socioambientais, logo, são mais dependentes de due diligence.

Como medir os padrões ESG? 

Tais padrões são medidos a partir dos indicadores ESG de desempenho. Neste caso, são os pilares ambiental, social e de governança.

  • Environmental (Ambiente): analisa as ações da empresa em relação às questões ambientais e de qualidade da empresa.

  • Social: avalia os direitos humanos, passando pelo cuidado com os colaboradores e a comunidade do entorno;

  • Governance (Governança empresarial): pondera as políticas adotadas pela empresa, como também os direitos dos acionistas, ética, transparência e combate à corrupção.

Leia também: Programa de diversidade de fornecedores: como criar um?

Como aplicar ESG nas empresas siderúrgicas? 

Para incluir o ESG na sua empresa, é relevante seguir as seguintes etapas de aplicação:

  • criar conselhos ESG: construir uma comunidade pode ajudá-lo a manter as estratégias na sua empresa, além de aprimorar valores como transparência e equidade;

  • definir estratégias: neste momento, seus colaboradores devem estar cientes sobre as práticas e políticas ESG impostas. Não adianta construir um planejamento sustentável se não houver conhecimento sobre as normas estipuladas;

  • formar uma análise de dados: a tecnologia pode ajudá-lo a gerar insights relevantes. Por isso, invista em Big Data e automação para processar os dados.

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ESG na siderurgia: como a Linkana pode ajudar a aplicar?

A preocupação com o meio ambiente não é mais uma escolha individual das empresas. Diante da crise climática, por exemplo, a sustentabilidade é uma das prioridades para a sobrevivência dos negócios e da humanidade.

Nesse sentido, todo setor produtivo é de extrema importância. Isso significa que, quanto mais uma companhia trabalha em parceria com fornecedores diversos, mais conectada ela está com a cultura ESG.

Logo, o software da Linkana ajuda a identificar e dar mais oportunidades para fornecedores controlados por grupo minoritários, como negros, mulheres, indígenas e LGBTQIA+.

Contar com fornecedores diversos e de economia inclusiva melhora a reputação de qualquer empresa, bem como apoia a expansão e o crescimento de negócios economicamente desfavorecidos.

Fazemos isso por intermédio do modelo proprietário de ESG Rating, identificando se um fornecedor apresenta riscos reputacionais ou operacionais em termos ambientais, sociais e de governança, incluindo:

  • licenciamento e certificações ambientais;

  • autuações de trabalho escravo e mão de obra infantil;

  • igualdade de oportunidades, com inclusão de pessoas com deficiência;

  • processo falimentar ou recuperação judicial do fornecedor

  • ações de combate à corrupção;

  • certificações de qualidade, como a ABNT NBR ISO 9001:2015;

  • e outros pontos-chave.

Em paralelo, contamos com nossa própria certificação de diversidade e inclusão (D&I)  com ênfase nas empresas pertencentes a mulheres, pretos, pardos, PcDs, indígenas e pessoas LGBTQIA+.

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A Mondelez Brasil recebeu a missão de implementar o Programa de Diversidade de Fornecedores, e, com isso, seu Gerente de Procurement, Gilson Alencar, tornou-se o Líder de Diversidade & Inclusão de Fornecedores.

Com o projeto Linkana Insights, nossa empresa foi aprovada pela auditoria global da Mondelez International como a plataforma oficial de identificação e certificação de fornecedores diversos e de economia inclusiva no Brasil.

Conheça mais sobre nosso case de sucesso:

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