ESG
Quais são os investimentos ESG no setor de petróleo e gás?
A indústria de petróleo e gás é uma das mais importantes no mundo, pois alimenta as matrizes energéticas e contribui para a exportação. Atenta às tendências mundiais, as iniciativas ESG no setor de petróleo e gás voltam o olhar das empresas para o meio ambiente, a educação e a saúde da população.
Entre as principais atitudes estão programas que ajudam a fortalecer a saúde dos motoristas de transporte de combustíveis, a reciclagem de embalagens plásticas de óleos lubrificantes e ferramentas que ajudam na tomada de decisões em casos de derramamento de óleo no mar.
No entanto, muitas mudanças seguem no papel ou em passos curtos. Vamos conhecer ao longo deste artigo as propostas ESG no setor de petróleo e gás, bem como as verdadeiras ações na indústria. Continue com a gente!
O que é ESG?
ESG corresponde à sigla em inglês “environmental, social and governance”, que, traduzindo para o português, refere-se à ambiental, social e governança. O foco é que as empresas reduzam o impacto ambiental, busquem um mundo mais justo e preservem as boas práticas de administração, além de incentivar os investimentos com critérios de sustentabilidade.
Desde então, a sigla é utilizada praticamente como referência de sustentabilidade. Isso porque uma empresa que está em conformidade com atitudes ESG compreende seus impactos positivos e negativos na sociedade e, assim, busca minimizar os erros e potencializar os acertos.
Adaptar-se ao modelo ESG não é nenhuma novidade para o setor de petróleo e gás, que se renova frequentemente. Mas isso se deve a um motivo bastante aparente: a disposição de investidores.
Ou seja, ter empresas interessadas em realizar aportes financeiros faz a indústria repensar suas políticas e atitudes que afetam o meio ambiente e a sociedade.
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Os desafios ESG no setor de petróleo e gás
Na agenda ESG no setor de petróleo e gás, o principal assunto é a mudança climática. Existe uma forte pressão das reguladoras em acertar suas atividades diante de uma alta demanda de investidores. Isso fica evidente para empresas que têm altas emissões de carbono em suas operações e precisam urgentemente rever suas atitudes.
Um relatório da Agência Internacional de Energia, de 2021, que incita a paralisação do uso de energia fóssil, faz recomendações bastante contundentes para o setor, como:
não construir novas usinas à base de carvão;
paralisar totalmente as usinas de carvão pouco eficientes até 2030;
realizar o término de vendas de carros à combustão até 2035.
A partir do relatório, um tribunal de Den Haag responsabilizou a Shell a reduzir suas emissões por 45% até 2030, uma vez que a alta quantidade gerada em suas operações atinge o planeta. Ao mesmo tempo, obrigou a empresa a ficar atenta às suas emissões de derivados da produção de óleo.
Leia também: Programa de diversidade de fornecedores no Brasil: guia completo
Ações ESG no setor de petróleo e gás
O secretário-geral do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IDP), Milton Costa Filho, acredita que, para o setor se tornar sustentável, é preciso buscar a eficiência energética.
Para mostrar sua importância, a indústria integra as ações ESG nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU. Confira iniciativas de diversas empresas que já saíram do papel, como:
projeto que visa conscientizar e mobilizar motoristas contra a exploração de crianças e adolescentes;
qualificação profissional das comunidades litorâneas com cursos ministrados em carro móvel para educar sobre gestão de resíduos do mar, processamento de pescados, manutenção preventiva de motores e atividades relacionadas à pesca;
programa de igualdade de gênero, em que mulheres e meninas participam de atividades de pesca artesanal;
programa que visa ao crescimento econômico sustentado e emprego para os brasileiros;
iniciativa de logística reversa que contrata empresas que recolhem e reciclam as embalagens plásticas de óleos lubrificantes;
ação que investe em tecnologias capazes de reduzir as emissões de gases do efeito estufa;
programa de conservação e uso sustentável de oceanos e mares, além dos recursos marinhos.
Como as empresas podem fortalecer as práticas ESG?
A primeira atitude para tornar as práticas ESG comuns no setor de petróleo e gás é compreender os objetivos propostos, como os citados anteriormente.
No entanto, mais do que nomear uma empresa sustentável, é necessário integrar líderes, equipes e fornecedores praticantes de movimentos socioambientais e de governança.
Nesse sentido, os profissionais envolvidos devem ter:
pensamento multinível: ter uma postura abrangente, o que inclui stakeholders, como os fornecedores, engajados em um processo de transformação;
pensamento de longo prazo: aqueles que têm metas ambiciosas para os anos seguintes;
conhecimento tecnológico: utilizar ferramentas que facilitam a comunicação entre todas as partes interessadas.
Além do mais, adotar um modelo ESG demonstra o interesse da indústria em atingir consumidores mais exigentes. Por isso, é fundamental que as companhias se comprometam com suas propostas, afinal de contas, o ESG é um investimento.
Outro ponto é que as práticas no setor de petróleo e gás contribuem para que as empresas passem a ser credenciadas às linhas de crédito “verdes”.
Como resultado, uma indústria mais madura, conduzida por profissionais conscientes e interessados, tem mais possibilidades de crescimento e de conquistar resultados satisfatórios.
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A importância da Linkana na metodologia ESG
Ao levar em consideração a ideia de contar com fornecedores diversos em sua cadeia, a indústria de petróleo e gás pode fomentar novos projetos integrados à governança, sociedade e ao meio ambiente.
Com a Linkana, sua empresa estará mais segura ao negociar com fornecedores sustentáveis. E sabe por quê?
Nossa plataforma certifica e classifica fornecedores de acordo com boas práticas internacionais em temas como: diversidade, inclusão, sustentabilidade, social e governança corporativa.
Fazemos isso pelo modelo proprietário de ESG Rating, que visa classificar e analisar os fornecedores quanto aos critérios ambientais, sociais e de governança. Por exemplo:
certificações ambientais;
iniciativas de combate à corrupção;
autuações de trabalho escravo;
diversidade e igualdade de oportunidades;
regularidade fiscal;
e assim por diante.
Ainda, temos nossa própria certificação de diversidade e inclusão (D&I) para empresas que pertencem a: mulheres, pretos, pardos, PcDs, indígenas e pessoas LGBTQIA+.
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