Gestão de riscos

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Supplier Risk Assessment: aprenda a reduzir riscos na cadeia de fornecimento

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

22 de setembro de 2022

22 de setembro de 2022

22 de setembro de 2022

Supplier Risk Assessment (SRA), ou Avaliação de Riscos de Fornecedores, é uma ferramenta que detecta e gerencia riscos em serviços realizados por fornecedores a fim de evitar impactos negativos na governança da companhia. 

O SRA é aplicado aos fornecedores estabelecidos e com alto impacto em um negócio, de modo que suas funções sejam monitoradas constantemente. Nesse sentido, vale ressaltar que esse sistema não pode ser confundido com o processo de selecionar parceiros para fornecimento de materiais ou serviços, e sim, serve para prevenir riscos. 

Dessa forma, a melhor opção para evitar erros na avaliação de risco de fornecedores é seguir as boas práticas consolidadas no mercado e aliar essa metodologia às novas tecnologias e ferramentas do mercado.

Para auxiliar sua empresa a obter sucesso na gestão de fornecedores, vamos mostrar como tomar decisões mais inteligentes com SRA. Confira.

O que é SRA?

Supplier Risk Assessment (SRA) ou Avaliação de Risco de Fornecedores é uma ferramenta que visa diminuir os riscos de uma possível queda no fornecimento de produtos ou da baixa qualidade de materiais ou serviços que tenham alto impacto no resultado de um negócio.

Ao utilizar um sistema de SRA, sua empresa tende a identificar ameaças e mensurar possíveis consequências.

Na gestão de risco de fornecedores, esse processo é constituído pela identificação de pendências em potenciais parceiros comerciais e na definição de como a empresa os enfrentará, seja reprovando os fornecedores ou aceitando seus riscos.

Por essa razão que se usa a matriz de riscos de fornecedores para mapear os níveis, a gravidade e a probabilidade de possíveis problemas que envolvam um processo operacional. 

Assim sendo, o risco pode ser classificado como aceitável quando o resultado não é sentido na operação da empresa ou as chances de uma ameaça se concretizar são mínimas.

Por outro lado, em caso de risco frequente, que precisa de monitoramento constante em pouco tempo, ou com impactos graves, é recomendado a interrupção da parceria com o fornecedor.

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Por que a avaliação de fornecedores é importante? 

Não há dúvidas de que o seu relacionamento com os fornecedores é uma questão importante para firmar alianças comerciais. Para consolidar uma boa parceria, é fundamental que você pesquise todos os detalhes do prestador de serviço para perceber até que ponto ele pode ajudar ou atrapalhar no futuro do seu negócio. 

Essa análise não significa que você deve encerrar o contrato com um fornecedor ao se sentir ameaçado, mas buscar formas de contornar o problema.

Tenha em mente que o processo de avaliação de fornecedores é desafiador, porém, encontrar fontes de baixo grau de riscos e, ao mesmo tempo, consolidar relações comerciais duradouras é bastante prazeroso.

Por essa razão, utilizar softwares de Supplier Risk Assessment pode ser essencial para gerenciar adequadamente a cadeia de suprimentos, o que irá poupar dores de cabeça futuras.


5 principais erros na avaliação de riscos 

O desafio da gestão de riscos é muito grande, já que existem inúmeros elementos a serem considerados. Os responsáveis devem balancear as necessidades de qualidade e quantidade com a capacidade de atendimento do fornecedor e o menor custo possível.

Seja por inexperiência, metodologia inadequada ou conduta equivocada, muitos erros podem ocorrer na avaliação de riscos. Pensando nisso, listamos os principais, com dicas para solucionar cada um deles. Confira!

1. Subestimar a gestão de riscos 

Seja por excesso de confiança ou simplesmente pelo descaso, subestimar ou ignorar a gestão de risco de fornecedores é uma falta gravíssima.

Sem o gerenciamento de risco de fornecedores, sua empresa estará despreparada para levar adiante transações importantes.

Para combater esse erro, elaborar uma política de gerenciamento de riscos detalhada e capacitar os setores internos garante a proteção necessária para sua empresa.

2. Apostar em métodos inadequados ou antiquados 

À medida que novas tecnologias são desenvolvidas para auxiliar a qualificação de fornecedores e gestão de riscos, existem cada vez mais recursos para lidar com as ameaças.

No entanto, ainda é possível identificar empresas que se mantêm presas às velhas práticas corporativas. 

O problema é que o mercado muda constantemente. Se mesmo as novas tecnologias precisam de atualizações frequentes, imagine o esforço necessário para adaptar uma empresa que ainda utiliza métodos conservadores. 

Além disso, cada área requer uma análise de riscos específica. Aprovar um fornecedor quanto ao compliance tributário não significa que a auditoria de compras chegará ao mesmo resultado.

A solução é definir qual setor foca em consolidar o relacionamento com o fornecedor e seguir o processo de qualificação de acordo com ele. Por isso, hoje grandes empresas usam softwares de Supplier Risk Assessment como recursos protetivos.

3. Excessos na análise de riscos

Equilíbrio é a chave do sucesso na avaliação de riscos de fornecedores. Um erro comum é quando o gestor comete erros excessivos.

Quando se trata de prioridades, os riscos mais relevantes devem ser priorizados, deixando os com menor probabilidade de prejuízos em segundo plano.

Neste caso, para mitigar riscos devem ser analisados o potencial de impacto e a probabilidade e, assim, a gestão concentrar os esforços no que realmente importa.

4. Fazer a gestão de riscos apenas no Onboarding do fornecedor

Já abordamos aqui no blog a importância da avaliação e monitoramento de fornecedores homologados, mas o assunto, novamente, é pertinente nesse contexto.

Um erro comum na identificação de riscos é considerar o cumprimento dos critérios de qualificação de fornecedores até o momento da primeira homologação, em especial validade de documentos e certificados recebidos, presença em listas restritivas, bem como medição de indicadores de performance e qualidade.

Para evitar isso, o mais indicado é utilizar sistemas que auxiliam nesse processo, como a Linkana, onde o gestor tem fácil acesso às informações e documentos de cadastro e compliance de fornecedores homologados, podendo realizar o monitoramento e análise de risco diretamente no seu painel de controle, sem precisar de acesso às diversas páginas.

Vale destacar que o sistema da Linkana permite adicionar alerta sobre a validade de certificados e solicitar a renovação da documentação junto ao fornecedor.

5. Gestão de risco limitada ao gestor de compras 

Assim como utilizar uma metodologia inadequada na hora de montar a gestão de riscos e fazer a qualificação de fornecedores, limitar a avaliação de riscos apenas ao gestor de compras responsável pelo projeto é um erro frequente e que gera consequências graves.

Isso porque a gestão de risco eficiente considera diferentes cenários, além da avaliação com base no conhecimento de cada setor em relação ao compliance. Limitar essa abordagem sobrecarrega o profissional de compras e ainda aumenta as chances de riscos passarem despercebidos.

Para evitar que esse erro seja cometido na gestão de risco de fornecedores, permita que cada área da empresa faça sua avaliação do fornecedor e identifique os critérios utilizados, respeitando o domínio de cada setor sobre sua atividade e somando forças para garantir o sucesso.


Leia também: Quais são os critérios de qualificação de fornecedores? 

SRA: como fazer? 

Para fazer uma avaliação de riscos de fornecedor, você pode contar com diversos métodos, até porque apenas um não irá resolver todos os seus problemas. Especificamente, um tipo fluirá de acordo com a classificação do fornecedor, outro com a potencialidade, os níveis de riscos, entre vários aspectos.

Sendo assim, separamos três métodos comuns que você pode usar para fazer Supplier Risk Assessment.

1. Matriz de Kraljic 

A Matriz de Kraljic é um modelo de pesquisa de fornecedores feito para distribuir bens ou serviços em quatro tipos de classificações, baseada no risco ou na complexidade da oferta de mercado e no valor do item.

Ela possibilita que sua empresa estabeleça estratégias de compras mais valiosas e evita situações que a impeçam de cumprir suas metas de entrega.

É possível classificar os insumos de uma empresa em 4 grupos principais:

  • Itens não-críticos: produtos em abundância no mercado, com menor interferência financeira e baixo risco de abastecimento;

  • Itens de gargalo: produtos com pouco impacto no faturamento (técnicos ou com poucas opções de fornecimento), mas fundamentais para manter a operação ativa;

  • Itens de alavancagem: altos volumes de compras e de competitividade no cenário fornecedor, utilizados para aplicações de negociações eletrônicas (reverse auction). De modo geral, são aqueles com grande efeito no faturamento, mas que o risco de abastecimento é baixo;

  • Itens estratégicos: exigem a formação de alianças estratégicas, elevado nível de especialização e baixa competitividade, ou seja, conta com poucos fornecedores no mercado, o que aumenta os riscos de abastecimento com grande impacto financeiro.


Portanto, esse modelo é um muito usado para fortalecer a estabilidade dos fornecimentos e reduzir custos.

Para facilitar a compreensão desse conceito, o especialista Rodrigo Pironti fez a seguinte explicação no canal Solicita. Confira:

https://youtu.be/fraVJvqGMjg

2. Questionário de avaliação de fornecedores 

O questionário é fundamental para monitorar e mensurar o desempenho do fornecedor para que as empresas diminuam o custo das atividades, avaliem a gestão de riscos e melhorem a seleção de fornecedores.

Perguntas relacionadas à competência, capacidade, flexibilidade e qualidade são geralmente feitas para avaliar os fornecedores e filtrar os melhores do time.

3. Indicadores de desempenho ou KPIs 

KPIs (Key Performance Indicator), com tradução para indicadores-chave de performance, são métricas que analisam o desempenho de fatores específicos e objetivos para o sucesso de uma empresa.

No caso, conheça alguns dos principais KPIs:

  • lead time: mede o período de tempo entre a requisição de um produto e o atendimento;

  • nível de entrega: mede-se a relação da data de entrega do produto com a data em que o pedido foi efetuado;

  • nível de satisfação do cliente: pesquisa com os clientes para entender a realização da entrega e os pontos de melhoria.


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Que tipo de software de SRA você deve usar na sua empresa?

Ao longo deste artigo, explicamos o que é SRA e sua importância para a governança das companhias e quais as principais medidas para garantir a segurança do seu negócio em relação ao fornecimento de produtos e serviços.

Tenha em mente que a gestão de risco de fornecedores tem o objetivo de resguardar a companhia se surgirem conflitos maiores no futuro.

Falando isso, uma curiosidade é compreender o mundo do passado e o do futuro. Veja na tabela abaixo as mudanças aparentes em relação a contexto, comunicação e mentalidade na área de compras:

Então, como encontrar um software de SRA?

Para evitar que riscos e ameaças sejam cometidos em sua gestão, use o serviço de Análise de Fornecedores Ativos da Linkana.

Por meio do nosso serviço, você receberá um diagnóstico completo da saúde dos dados e gastos com fornecedores da sua empresa, tendo uma visão completa de riscos, inconsistências de cadastro, fornecedores diversos e de economia inclusiva. Tudo isso de forma simples, fácil, rápida e visual.

Também não se esqueça de conferir as soluções em cadastro e Compliance de fornecedores oferecidas pela Linkana e acompanhar o blog para ficar por dentro do assunto.

Sobre a Linkana 

A Linkana é o primeiro e maior software de gestão de fornecedores em rede. Nossa base de dados de perfis compartilhados permite que compradores analisem fornecedores ativos e novos em alguns cliques. 

Com isso, criamos e geramos valor com insights de informações comerciais, de risco, qualidade e diversidade, utilizados em processos de cadastro, onboarding, sourcing e análise de spend.

Somos o #SRMDoFuturo, feito para o #CompradorDoFuturo.


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