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Score de risco na gestão de fornecedores: como calcular?

Written byLeo Cavalcanti

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September 20, 2025

September 20, 2025

September 20, 2025

O score de risco mede a confiabilidade de empresas ou pessoas com base em diferentes indicadores, como histórico de pagamentos, estabilidade financeira e comportamento de mercado. Essa pontuação facilita decisões estratégicas, reduz incertezas e ajuda a encontrar parceiros comerciais confiáveis.

Na gestão de fornecedores, essa métrica identifica a probabilidade de problemas financeiros, operacionais ou reputacionais com empresas de fornecimento. Para a análise, utilizam-se dados e critérios estratégicos para selecionar e monitorar os parceiros de abastecimento e, assim, garantir mais segurança e a continuidade das operações.

Incluir esse indicador na avaliação de fornecedores também é uma forma de reduzir falhas na cadeia de suprimentos, prevenir riscos reputacionais e legais que podem afetar seriamente o funcionamento do negócio.

Neste artigo, explicaremos como calcular o score de risco na gestão de fornecedores, quais critérios avaliar e de que forma a tecnologia pode automatizar e tornar esse processo mais eficiente.

Principais aprendizados:

  • O score de risco avalia a confiabilidade de fornecedores com base em indicadores financeiros, jurídicos, operacionais e reputacionais.

  • Essa análise previne falhas na cadeia de suprimentos e otimiza a gestão de riscos.

  • O cálculo do score envolve coleta de dados, definição de critérios e atribuição de pontuações.

  • Critérios, como compliance, ESG e reputação, são fundamentais na avaliação de fornecedores.

  • Ferramentas tecnológicas, como a Linkana, automatizam e tornam a análise de riscos mais precisa.

O que é score de risco na gestão de fornecedores?

Score de risco na gestão de fornecedores é uma pontuação que indica o nível de exposição da empresa contratante a ameaças relacionadas aos parceiros de abastecimento. Essa análise considera fatores financeiros, operacionais, legais e reputacionais com potencial para comprometer a cadeia de suprimentos.

O objetivo é identificar os fornecedores mais propensos a falhas, atrasos, inadimplência ou problemas que afetem a imagem do negócio que os contratou, como descumprimento de prazos, falhas na entrega, irregularidades legais ou práticas não sustentáveis.

Ao quantificar esses riscos, o score contribui para uma seleção mais segura e um monitoramento contínuo dos parceiros, o que permite tomada de decisões mais estratégicas e confiáveis.

Dica de leitura: “Como escolher fornecedores? Descubra todos os segredos!

Por que o score de risco é essencial para prevenir falhas na cadeia de suprimentos?

O score é essencial para prevenir falhas na cadeia de suprimentos porque funciona como um sistema de alerta para possíveis riscos que o modo de trabalhar dos fornecedores pode gerar.

O indicador ajuda a detectar, antes que causem impactos negativos:

  • vulnerabilidades financeiras: como atrasos em pagamentos, endividamento excessivo ou dificuldades de fluxo de caixa, pois comprometem a capacidade do fornecedor de cumprir contratos;

  • falhas operacionais: a exemplo de atrasos na entrega, baixa qualidade dos produtos ou serviços e falta de capacidade produtiva;

  • riscos jurídicos: pendências legais, processos trabalhistas, multas regulatórias e descumprimento de normas contratuais, que podem resultar em responsabilidade solidária;

  • ameaças reputacionais: como envolvimento em escândalos, práticas antiéticas, críticas negativas no mercado ou não conformidade com padrões ESG.

Realizar a gestão de riscos na cadeia de suprimentos com base no score também aumenta a resiliência da cadeia de suprimentos, garante a compliance de fornecedores e assegura a contratação de parceiros com reais condições de honrar compromissos, o que evita interrupções e mitiga riscos reputacionais.

Leia também: “5 erros na avaliação de riscos de fornecedores e como evitá-los

Como calcular score de risco de um fornecedor?

O passo a passo de como calcular score de risco de um fornecedor inclui coletar dados, definir critérios, realizar análise quantitativa e qualitativa, atribuir pontuações aos parâmetros e classificar os parceiros de abastecimento.

Veja abaixo como realizar cada uma dessas etapas.

  1. Coleta de dados: reúna informações financeiras, jurídicas, de compliance, indicadores ESG e histórico de desempenho a partir de fontes confiáveis, como órgãos reguladores, relatórios de crédito, cadastros governamentais e ferramentas de monitoramento automatizado, a exemplo do SRM da Linkana;

  2. Definição de critérios: estabeleça os parâmetros que influenciam o risco, como inadimplência, pendências legais, práticas sustentáveis e reputação no mercado, com base no perfil do seu negócio e exigências do ramo de atuação;

  3. Pontuação: atribua notas para cada critério e defina a média que representa uma ameaça real para a sua empresa, conforme as políticas internas e externas. Por exemplo, a inadimplência pode receber uma nota mais baixa, enquanto as práticas ESG mais altas;

  4. Análise quantitativa e qualitativa: aplique métricas para avaliar a somatória das pontuações, como a Matriz de Kraljic e análises de ponderação, que ajudam a destacar fornecedores estratégicos e os que impactam a operação;

  5. Classificação: categorize os fornecedores em níveis de risco, como médio ou alto. Essa separação é essencial para embasar decisões estratégicas, além de permitir priorizar fornecedores confiáveis em detrimento daqueles que não alcançaram as notas mínimas de confiabilidade.

Realizar a gestão de riscos na cadeia de suprimentos a partir dessa análise permite criar estratégias preventivas mais eficazes, priorizar parceiros verdadeiramente confiáveis e reduzir custos que falhas ou interrupções causam no processo de abastecimento.

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Quais são os principais critérios de avaliação?

Para um score eficaz, que aprimore a avaliação de fornecedores e aumente a segurança desse tipo de parceria comercial, considere adotar estes critérios:

  • risco financeiro: consiste na análise da saúde financeira, capacidade de pagamento e endividamento do fornecedor, fundamental para evitar a inadimplência;

  • risco reputacional: avalia a imagem pública e possíveis envolvimentos em escândalos ou reclamações que afetam negativamente a empresa contratante;

  • ESG (ambiental, social e governança): verifica se o fornecedor adota práticas sustentáveis, de responsabilidade social e de governança, fatores essenciais para mitigar riscos legais e de reputação;

  • compliance: atesta a conformidade com normas, regulamentos e políticas internas e externas e reduz problemas jurídicos e éticos.

Conheça outros no artigo: “Riscos na cadeia de suprimentos: quais são e como evitá-los?

Como automatizar a análise de risco com tecnologia e dados confiáveis?

A automação da análise de risco exige o uso de plataformas digitais que coletam e processam dados de diferentes fontes em tempo real. Ferramentas avançadas utilizam Inteligência Artificial e algoritmos para calcular scores precisos e atualizados, o que facilita o monitoramento contínuo.

Além disso, a integração com sistemas internos, como ERP com SRM, permite alertas automáticos sobre alterações no perfil dos fornecedores.

Essa abordagem reduz erros humanos, acelera decisões, garante a compliance de fornecedores e a realização de uma gestão de riscos que acompanha as exigências do mercado e mantém a empresa protegida contra imprevistos.

Em todos esses pontos, a Linkana pode ajudar. Conheça o nosso SRM!

Como a Linkana ajuda na gestão de riscos na cadeia de suprimentos?

A Linkana ajuda na gestão de riscos na cadeia de suprimentos ao entregar um sistema com diversas funcionalidades, como monitoramento ativo da base de fornecedores, workflows inteligentes de homologação e o Linkana ESG Rating, solução que atribui notas às práticas socioambientais dos fornecedores.

A partir dos dados do nosso SRM, os profissionais de compras e procurement acessam análises atualizadas e confiáveis para calcular o score dos fornecedores com precisão, identificar vulnerabilidades em tempo real e tomar decisões estratégicas com segurança.

A tecnologia da Linkana também centraliza informações, automatiza processos de compliance e garante uma gestão de fornecedores mais eficiente e sustentável.

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FAQ

O que é score de risco e como se aplica à gestão de fornecedores?

Trata-se de uma pontuação que mede o nível de risco associado a uma empresa fornecedora, a partir da consideração de aspectos financeiros, jurídicos, operacionais e reputacionais. Na gestão de fornecedores, essa métrica orienta a seleção, homologação e monitoramento contínuo, garante parcerias mais seguras e reduz vulnerabilidades na cadeia de suprimentos.

Quais critérios devem ser considerados na avaliação de risco de um fornecedor?

Os principais critérios são: risco financeiro, reputacional, compliance, socioambiental e de governança. Avaliar esses fatores de forma estruturada ajuda a identificar vulnerabilidades e selecionar fornecedores alinhados às exigências estratégicas do negócio.

Como o score de risco ajuda a prevenir problemas com fornecedores?

Esse tipo de score ajuda a prevenir problemas com fornecedores ao identificar sinais de alerta antes que ocorram falhas graves, como atrasos, inadimplência ou escândalos reputacionais. Com uma análise preventiva, é possível agir proativamente, reduzir impactos financeiros e garantir a continuidade das operações com parceiros confiáveis e devidamente homologados.

É possível automatizar o cálculo do score de risco?

Sim. Ferramentas de gestão de fornecedores, como SRMs (Supplier Relationship Management), automatizam a coleta de dados, aplicam métricas de análise e geram pontuações em tempo real. Essa automação torna o processo mais ágil, preciso, escalável, reduz erros humanos e otimiza a tomada de decisões estratégicas.

Qual a diferença entre score de risco financeiro e score de risco ESG?

O score de risco financeiro avalia a saúde econômica do fornecedor, a partir da consideração de indicadores, como endividamento, inadimplência e liquidez. Já o score ESG analisa práticas ambientais, sociais e de governança, ética, sustentabilidade e impacto social. Ambos são complementares para uma avaliação completa do parceiro.

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