Gestão de riscos

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Conheça os 4 principais tipos de gestão de risco e como mitigá-los

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

3 de janeiro de 2022

3 de janeiro de 2022

3 de janeiro de 2022

Existem quatro principais tipos de gestão de risco que ajudam a sua empresa a se precaver de diversos problemas, que são os gerenciamentos corretos voltados para:


  • riscos operacionais;


  • riscos de supply chain e fornecedores;


  • riscos ambientais;


  • riscos reputacionais.


Essas ameaças chamam a atenção para um ponto: você já parou para pensar em todos os tipos de risco que sua empresa enfrenta diariamente?

Quase todos os processos e departamentos oferecem diferentes graus de ameaças  e podem trazer prejuízos consideráveis. Por isso, independentemente do tipo, uma boa gestão é fundamental para promover mais segurança à rotina organizacional.

Aqui, vale destacar que um risco que surge por reflexo dos quatro principais citados é o financeiro, que gera não apenas perdas monetárias, mas também impasses fiscais, de crédito, de liquidez, entre outros.

Para evitar transtornos como esses ao seu negócio, siga a leitura deste artigo e confira detalhes sobre os principais tipos de gestão de risco, como evitar cada uma dessas ameaças e qual é a ferramenta ideal para ajudar nesse processo.

O que é gestão de riscos e suas formas? 

O conceito de gestão de riscos consiste na identificação e no gerenciamento de práticas que podem afetar negativamente uma empresa, seja no seu fluxo de trabalho, nos processos, no relacionamento com o cliente, na imagem, entre outros pontos semelhantes.

Esse tipo de gerenciamento tem por objetivo tratar corretamente as potenciais ameaças que um negócio pode sofrer, dando-lhes as tratativas certas para evitar, ou minimizar o máximo que for possível, os impactos negativos para a companhia.

As principais formas de fazer uma boa gestão de riscos são analisar, planejar e coordenar as ações que serão adotadas para tratar as ameaças corporativas. Para isso, essas tratativas englobam:


  • analisar o ambiente e o contexto no qual o negócio está inserido;


  • identificar todos os riscos pertinentes à companhia;


  • mensurar os impactos de cada um deles;


  • sugerir potenciais soluções;


  • monitorar as medidas adotadas de gerenciamento de riscos.


Como funcionam a análise e gestão de riscos? 

A análise e gestão de riscos funcionam por meio da utilização de diferentes ferramentas e tecnologias que permitem aos gestores tratarem adequadamente as eventuais ameaças sofridas pela empresa.

Por exemplo, softwares antifraude ajudam a mensurar tentativas de roubo de dados ou de golpes de pagamento, dando a chance de a companhia adotar medidas que barrem essas ações, protegendo a si e aos clientes.

Já soluções, como o Linkana ESG Rating, mitigam o risco da contratação de fornecedores ao analisar os indicadores socioambientais e de governança desses potenciais parceiros antes de efetivarem a parceria. 

Essa forma de análise e gestão de riscos evita que a sua empresa se relacione com fornecedores que não adotam práticas ESG, comportamento que pode torná-los incompatíveis com os valores e propósitos do seu negócio.


Quais são os principais tipos de gestão de riscos?

Cada empresa possui processos e setores específicos. Por isso, é importante ressaltar que este texto, possivelmente, não abordará todos os riscos existentes na sua organização. 

Dito isso, existem algumas áreas básicas que, provavelmente, fazem parte do seu negócio e, por essa razão, precisam de uma gestão de risco.

Riscos operacionais

Esse tipo de gestão de risco provavelmente já faz — ou deveria fazer — parte da rotina de processos organizacionais. 

Quando falamos de riscos operacionais, estamos olhando para problemas como sistemas antiquados, falhas humanas e inadequações que podem atrapalhar processos e afetar a cadeia de suprimentos.

Dentro do risco operacional, existem três grandes categorias que devem ser observadas:


  • Risco organizacional: muitas vezes, a ansiedade em investir em uma ideia ou não perder o timing de uma oportunidade para aumentar os lucros podem atrapalhar a adoção de processos claros e eficientes, impedindo a implantação de uma estratégia empresarial e criando espaço para os riscos.


  • Risco de operação: a implementação de tecnologias nos processos é cada vez mais comum nas organizações que buscam ganhar eficiência e aumentar os lucros. Mas há quem busque por economias e atalhos, que podem funcionar em curto prazo, mas estão fadados ao fracasso. Problemas técnicos, falhas de segurança, falta de suporte de fornecedores poderão afetar a produtividade dos colaboradores, resultando em uma perda de tempo e dinheiro.


  • Risco de pessoal: aqui olhamos para os colaboradores, que podem ser a maior força ou fraqueza de uma organização. Se por um lado eles são essenciais para a organização, por outro oferecem riscos como fraude, corrupção e falhas humanas.


Riscos de supply chain e fornecedores

Quando falamos de supply chain, ou cadeia de suprimentos, também precisamos olhar para uma série de pontos relevantes que podem oferecer riscos, tais como:


  • Riscos geográficos: ligados às adversidades por fatores climáticos como tempestades, inundações ou vendavais. 


  • Riscos de planejamento: falta de planejamento ou de dados suficientes para ajudar na tomada de decisões que vão desde a contratação de um novo fornecedor até o lançamento de um produto.


  • Riscos de qualidade: ninguém quer fazer negócios com uma empresa que não oferece produtos ou serviços de qualidade. Ou seja, a falta de constância nos produtos e no atendimento oferecido podem afetar as vendas.


  • Riscos de terceiros: é cada vez mais difícil manter um bom relacionamento com fornecedores sem a adoção de práticas de avaliação, monitoramento e gestão de riscos de terceiros, já que é por meio dela que é possível blindar a sua reputação e otimizar as suas práticas de compliance.


Riscos ambientais

Vamos olhar para um risco que se torna cada vez mais importante para as organizações. Hoje, mais do que nunca, os stakeholders possuem uma visão voltada para o meio ambiente — e as empresas que não compartilham dessa mesma preocupação acabam ficando para trás.

Dentre as causas dos riscos ambientais, podemos citar desde equipamentos defeituosos ou inadequados até processos que resultam em poluição ou degradação do ecossistema ao redor da empresa em si. 

Mas, para facilitar a sua compreensão, esses riscos podem ser divididos em três grandes categorias, que são:


  • Riscos químicos: causados por agentes químicos dispersados no ambiente por meio de névoas, poeiras, fumaça ou similares, absorvidos através da pele ou pela inalação decorrente da respiração.


  • Riscos físicos: variam de vibrações, ruídos, impactos e exposição a altas temperaturas, radiação ou pressão anormal, causando danos físicos a indivíduos, fauna e/ou flora das imediações.


  • Riscos biológicos: provenientes de exposição a fungos, bactérias, vírus ou outros agentes capazes de causar doenças aos seres humanos, animais e a vegetação nativa do local.


Riscos reputacionais

Esse é um — se não o principal — tipo de gestão de riscos que a sua empresa deve se atentar. Isso porque uma reputação demora anos para ser construída e segundos para ser destruída.

Por isso, todos os eventos internos e externos que podem prejudicar a percepção da companhia perante a mídia, o público, os colaboradores e o mercado como um todo devem ser evitados e, caso aconteçam, geridos com cautela e responsabilidade pela organização.

Já na rotina organizacional, a reputação deve ser vista como um trabalho contínuo, estimulando todos os colaboradores, gestores, diretores e até mesmo fornecedores a agirem sempre com uma postura ética, responsável, honesta e transparente. 


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Gestão de riscos financeiros

Deixamos os riscos financeiros por último, pois ele não só é uma ameaça por si só, considerando que pode ser uma consequência da concretização de um dos outros tipos de riscos citados.

Conhecer os potenciais riscos financeiros é essencial para a gestão da empresa, uma vez que, para cada categoria de ameaça, há um nível de impacto e um conjunto de ações específicas para recuperar o prejuízo.

Dentre os principais tipos de riscos financeiros estão:


  • Risco de crédito: quando uma das partes envolvidas não consegue honrar com os pagamentos ou obrigações com a outra, resultando em uma situação de inadimplência. 


  • Risco de mercado: causado por flutuação de preços de matérias-primas.


  • Risco de liquidez: quando títulos e ativos não podem ser convertidos em dinheiro ou problemas de gestão resultam em incapacidade da empresa em realizar pagamentos de suas contas. 


  • Risco fiscal: ameaças relacionadas ao sistema tributário de uma empresa e como ela atua para arcar com esse custo.


Eu sei quais são os tipos de gestão de risco. E agora?

Agora que você já entendeu a importância, os tipos de gestão de risco e os prejuízos que o gerenciamento inadequado dessas ameaças podem causar ao seu negócio, o que fazer com essas informações?

Entre nossas sugestões estão:

1. Olhar para os riscos da sua organização

Como dizemos no início deste artigo, cada empresa terá riscos próprios — e compreendê-los é o início para levar mais segurança à organização. Por isso, o primeiro passo é identificar os tipos de risco pertinentes ao seu mercado de atuação. 

2. Entender quais são os riscos mais urgentes

A partir dessa classificação, é importante definir quais ameaças terão prioridade na solução. Para essa tarefa, recomendamos utilizar a Matriz de Kraljic. 

Esse modelo muito utilizado na gestão de fornecedores é interessante, pois classifica riscos de acordo com a probabilidade de acontecerem e também quanto ao impacto que eles podem causar.

Para entender como funciona a Matriz Kraljic, o vídeo abaixo de Renato Honorato é bem educativo:


https://www.youtube.com/watch?v=zWHIUijb_1U

3. Defina a tolerância e exposição aceitável ao risco

Se expor a riscos é intrínseco e necessário para empresas que buscam aumentar o seu faturamento e presença no mercado. É como diz o ditado, “não se faz um omelete sem quebrar os ovos”. 

Assim, é preciso definir a tolerância da empresa e o nível de exposição aceitável para cada risco financeiro. A partir disso, os gestores têm maior liberdade para tomar a decisão correta, correndo um risco aceitável para aumentar o valor de uma empresa.

4. Implemente processos para tratar os riscos

Com todas as informações em mãos, chega o momento de olhar para a empresa e entender quais são os processos que podem mitigar os riscos e que tipos de gestão de riscos ganharão os primeiros cuidados. 

É importante frisar que essa estratégia precisa estar alinhada às diretrizes de compliance e governança corporativa da empresa, que também serão de grande relevância para lidar com riscos imprevistos.

A gestão de riscos também deve acontecer com os fornecedores!

Como você pôde notar, os riscos fazem parte de, basicamente, toda empresa. Mas há mais uma área na qual essas ameaças podem impactar sua corporação e, portanto, também merece sua atenção: os fornecedores.

Uma companhia precisa se certificar que seus fornecedores são confiáveis e que estão em dia com sua gestão de riscos para evitar problemas que podem afetar a sua produção. 

Para encontrar bons fornecedores e combater riscos provenientes da cadeia de suprimentos, utilize o sistema de e-procurement da Linkana, perfeito para análise pública de fornecedores totalmente eficiente e automatizada.

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