Gestão de riscos

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Gestão de riscos

Entenda a importância da gestão de riscos logísticos + os principais perigos da área

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

21 de maio de 2021

21 de maio de 2021

21 de maio de 2021

Todos os negócios operam expostos a algum tipo de risco. Por isso, a gestão de riscos vem ganhando cada vez mais espaço dentro das empresas para mantê-la funcionando sem temer possíveis prejuízos futuros. 

A área de logística não é exceção à regra, já que gargalos e problemas nesse departamento podem colocar as operações em perigo e prejudicar os resultados financeiros. Neste artigo, abordaremos quais são os principais perigos e qual a importância da gestão de riscos logísticos para a sua organização. Acompanhe!

O que é gestão de riscos logísticos?

A gestão de riscos pode ser definida como a elaboração de um plano de ações estratégicas que tem como objetivo mapear e prevenir riscos nas empresas a fim de oferecer mais saúde e segurança ao negócio.

Quando falamos da área de logística na gestão de riscos, estamos falando de um gerenciamento que busca diminuir danos que vão desde a dificuldade de aquisição e recebimento de matérias-primas dos fornecedores, ao transporte de cargas e armazenamento, até a entrega dos produtos finalizados.

Ou seja: é criado um planejamento a fim de otimizar o desempenho da empresa, garantindo que as matérias-primas cheguem até a fábrica e os produtos finalizados sejam entregues ao consumidor com rapidez e economia.

Quais são os principais riscos logísticos?

Roubo de cargas

18.382. Esse foi o número de cargas roubadas em 2019 no Brasil, de acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC). Segundo o relatório, o prejuízo causado pelas perdas foi de R$ 1,4 bilhão. Esses números mostram a relevância que a gestão desse risco logístico deve ter nas empresas. 

Suponha que uma carga de embalagens é roubada de uma empresa de laticínios um mês antes do Natal. Isso significa que não só a carga foi perdida, como também os produtos que seriam embalados possivelmente acabarão descartados, aumentando ainda mais os prejuízos sofridos pela empresa.

O assunto é tão importante que ganhou até uma reportagem na Record, que você pode conferir abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=beRzx9MhUmo

Entregas atrasadas

Enquanto um roubo é mais difícil de ser controlado, os atrasos nas entregas por irresponsabilidade ou confusão das equipes é um risco que pode - e deve - ser melhor gerido.

Afinal, um fornecedor que atrasa a entrega das embalagens para a empresa de laticínios por ter trocado as datas combinadas, por exemplo, prejudica o cliente e o leva a sofrer danos financeiros e até reputacionais, já que o atraso pode criar um “efeito dominó” na logística.

Armazenamento incorreto

Imagine que a empresa de laticínios, que citamos nos exemplos anteriores, recebeu suas embalagens no prazo estipulado e finalizou o pedido feito por uma grande rede de supermercados. Ela entrega todas as caixas para o parceiro de logística, que armazena os produtos 5°C acima do ideal, estragando toda a produção.

Esse é apenas um de uma série de riscos relacionados ao armazenamento: desde falta de espaço e infraestrutura até despreparo da equipe, esse também é um perigo que ou pode ser resolvido com agilidade ou pode causar uma enorme dor de cabeça.

Equipamentos e processos inadequados

Esse é um ponto amplo e que pode afetar várias áreas da logística, como softwares ultrapassados, processos com gargalos, máquinas com defeitos e uma frota sem manutenção. 

Todos esses exemplos também podem causar prejuízos, atrasos e até mesmo colocar a segurança dos colaboradores em risco. 

A falta de manutenção de veículos, inclusive, é uma das principais causas de acidentes de trânsito. De 2017 a 2019, segundo relatórios da Polícia Rodoviária Federal, foram mais de 12 mil acidentes de trânsito registrados em consequência de defeitos mecânicos. 

A Boeing, por exemplo, precisou imobilizar toda a sua frota de modelos 777 com motores similares ao avião envolvido em um incidente no Colorado em fevereiro de 2021. Um voo com 231 passageiros, que tinha como destino o Havaí, precisou fazer um pouso de emergência após parte do motor se incendiar. Isso resultou em uma queda nas ações da Boeing e um golpe na reputação da empresa.

Como fazer uma boa gestão de riscos logísticos?

Mitigue os riscos de erros humanos possíveis

Quem nunca usou o ditado “errar é humano”, que jogue a primeira pedra. Infelizmente, esse risco operacional também pode afetar a área de logística - mas a boa notícia é que a transformação digital na logística está cada vez mais preocupada em se tornar uma aliada das empresas.

Muitas empresas adotaram os treinamentos em EAD e bases de conhecimento para reforçar os processos da empresa e ajudar os colaboradores com possíveis dúvidas. A automação de processos é outra possibilidade cada vez mais comum nas empresas.

A Linkana, por exemplo, automatiza todo o processo de homologação de fornecedores e Compliance a fim de agregar segurança e eficiência à gestão de Procurement. Nele, certidões, consultas e documentos são automaticamente renovados pelos robôs e alertas de inconsistências e irregularidades podem ser definidos para proteger a sua empresa de possíveis riscos.

Ademais, outras tecnologias de destaque na logística são:

  • IoT — Internet of Things;

  • SaaS e armazenamento na nuvem;

  • Inteligência artificial;

  • Digital twins.


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Criar um processo de gestão de riscos logísticos

Esse ponto pode parecer óbvio, mas é importante citá-lo no texto para reforçar a criação desse processo, que pode ser dividido em três etapas:

  • Identificação dos riscos: os perigos que citamos acima são apenas algumas das possibilidades que podem afetar os processos logísticos. Por isso, reúna responsáveis por diferentes departamentos e faça uma lista de todos os riscos logísticos da organização.

  • Análise dos riscos: após identificá-los, é importante entender quais desses riscos oferecem o maior impacto na empresa e quais são mais possíveis de se tornarem realidade. Uma matriz de riscos pode ajudar com essa tarefa.

  • Mitigação dos riscos: com os principais riscos definidos, é o momento de iniciar a gestão de riscos logísticos, ou seja, entender como eles podem ser mitigados a fim de proteger a empresa e levar mais segurança aos processos.

Seja criterioso na escolha dos fornecedores

Como você pôde notar ao longo do texto, muito da logística está atrelada aos fornecedores e parceiros das organizações. Por isso, um dos pontos mais importantes em uma gestão de riscos, como a da logística, é garantir que esses parceiros estejam dispostos a criar uma relação saudável, longínqua e de sucesso.

Fornecedores que possuem um compliance próprio e que demonstram seriedade nos processos internos a fim de conquistar resultados satisfatórios são o investimento ideal para a sua empresa ter mais saúde - e, claro, menos riscos.

E esse é outro ponto que a Linkana pode lhe ajudar, já que estamos no mercado para garantir que a avaliação de riscos de fornecedores traga resultados satisfatórios. 

Com uma inteligência voltada para automação das análises públicas de Compliance, a Linkana se destaca ao simplificar a qualificação de fornecedores, com agilidade, eficiência e sem burocracia.

Com o uso de tecnologias como RPA e Machine Learning, nossos robôs coletam uma grande quantidade de documentos dos bancos de dados disponíveis no mercado, servindo de base para filtrar os candidatos e encontrar os fornecedores ideais.

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