Gestão de fornecedores na indústria alimentícia: quais desafios precisam ser superados?
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A gestão de fornecedores na indústria alimentícia tem como um dos seus principais objetivos garantir insumos e matéria-prima para a fabricação de produtos que serão adquiridos pelo consumidor final.
No caso, estamos falando desde alimentos in natura, que serão utilizados para a fabricação de produtos industrializados, até a aquisição de embalagens específicas para cada tipo de alimento.
A questão logística também entra nessa pauta, tanto para prover o recebimento de insumos para a linha de produção quanto para a entrega do que foi fabricado nos pontos de venda.
Ou seja, a gestão de fornecedores na indústria alimentícia abrange diversos cenários e frentes, e todos devem ser planejados e executados de modo que atendam às necessidades dos clientes e contribuam para o crescimento da empresa.
E no que se refere ao crescimento e à ocupação de mercado, vale a pena destacarmos que a indústria brasileira de alimentos e bebidas é a maior do país. De acordo com dados da ABIA, Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, esse segmento representa 10,6% do total do PIB, Produto Interno Bruto, brasileiro.
Também é uma das indústrias que mais geram empregos, com mais de 1,72 milhão de postos de trabalho formais e informais.
Mas para fazer parte de tudo isso, os gestores de compras precisam enfrentar alguns desafios. Confira agora quais são e como resolvê-los.
5 pontos de atenção na gestão de fornecedores na indústria alimentícia
Entre os entraves característicos de uma gestão de fornecedores na indústria alimentícia estão:
segurança alimentar;
sustentabilidade;
garantir um bom volume de estoque;
rastreabilidade;
logística sustentável.
Segurança alimentar
A implementação de processos padronizados de higiene operacional, identificação de pontos críticos e análise de perigos são primordiais para a fabricação e entrega de alimentos seguros para os consumidores.
Inclusive, a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, confere às empresas que cumprem as Boas Práticas de Fabricação definidas por esse órgão o "Certificado de Boas Práticas de Fabricação".
E para as que mantêm esse padrão no que se refere à distribuição e à armazenagem, é fornecida a "Certificação de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem". Isso porque a maneira como os alimentos são transportados também pode causar contaminações, deixando-os impróprios para consumo.
No que se refere à gestão de fornecedores na indústria alimentícia, cabe aos profissionais dessa área, por exemplo, garantir os insumos necessários para higienização das máquinas e a contratação do transporte certo para envio dos produtos fabricados, entre outras atribuições relacionadas.
Sustentabilidade
De acordo com dados de uma pesquisa elaborada pela agência Union + Webster, cujo resultado foi citado em uma matéria do site Diário do Comércio, 87% dos brasileiros preferem comprar de companhias sustentáveis e engajadas com ações sociais.
Isso chama a atenção para o fato de que boas práticas de ESG se tornam um dos critérios de tomada de decisão do público entre comprar ou não de uma determinada marca.
Trazendo isso para a gestão de fornecedores na indústria alimentícia, é preciso repensar toda a cadeia de suprimentos utilizada, considerando, por exemplo, a matéria-prima usada nas embalagens, e se a compra de insumos está gerando descartes extras.
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Garantir um bom volume de estoque
E por falar em sobras, o estoque de matéria-prima para fabricação dos alimentos e de embalagens para armazená-los precisa se manter em quantidade suficiente para que o fluxo de trabalho não seja interrompido.
Quanto a isso, cabe ao time de gestão de fornecedores identificar antes o que precisa e o que não precisa ser comprado. Essa prática ajuda a evitar que itens importantes faltem, bem como que haja sobras e, com isso, desperdício de dinheiro.
Rastreabilidade
A rastreabilidade na indústria alimentícia pode ser aplicada desde a fase de plantação do produto in natura que se transformará em alimento processado, até a sua chegada ao cliente final.
Quando o consumidor também acompanha esse trajeto, a credibilidade e a confiabilidade com a marca tendem a aumentar, ajudando a sua fidelização.
A blockchain costuma ser a mais indicada para essa finalidade. Por conta disso, se a empresa optar por implementar essa solução, o time de procurement precisa encontrar e qualificar provedores que oferecem essa tecnologia.
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Logística sustentável
A logística sustentável consiste em um planejamento de transporte que gere o menor impacto possível às pessoas e ao meio ambiente.
Neste ponto, vale destacar que a indústria alimentícia precisa de fornecedores para a sua cadeia, mas também atua como uma fornecedora para outras companhias. Ou seja, esse segmento tanto recebe quanto envia produtos e mercadorias.
Se contratar um terceiro para essa tarefa, por exemplo, é bem importante que esse trabalhe dentro do conceito de ESG, a fim de haver um alinhamento com os valores da contratante.
Essa conduta se alinha com outra que comentamos, que é a questão da sustentabilidade que agrada os clientes e chama a atenção para a marca positivamente.
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Como um software próprio para gestão de fornecedores pode ajudar?
Um software de gestão de fornecedores pode ajudar esse gerenciamento na indústria alimentícia, pois conta com funcionalidades que ajudam a otimizar todos os processos pertinentes a essa área.
A Linkana, por exemplo, é o primeiro e maior software de gestão de fornecedores em rede. Inclusive, a empresa Mondelēz Brasil, parte do conglomerado multinacional estadunidense de alimentos, é uma das nossas clientes.
Ao usar a solução da Linkana, a Mondelēz Brasil mapeou e certificou a diversidade de mais de 3.000 fornecedores.
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