Gestão de fornecedores

Riscos ocultos na gestão de fornecedores: como desvendar?

Written byLeo Cavalcanti

Written byLeo Cavalcanti

Written byLeo Cavalcanti

June 30, 2025

June 30, 2025

June 30, 2025

Os riscos ocultos na gestão de fornecedores são ameaças que o time de compras e procurement não identifica de imediato, como falhas éticas, instabilidade financeira ou dependência excessiva. Esses problemas velados comprometem a qualidade, os prazos de entrega, a reputação e o fluxo produtivo da empresa contratante.

Realizar uma boa análise de risco de fornecedores é essencial, pois, ao identificar essas ameaças, evitam-se interrupções na cadeia de suprimentos, retrabalho, transtornos financeiros e até mesmo jurídicos.

Porém, como reconhecer algo que não está visível? Siga a leitura deste artigo e entenda o que são riscos ocultos na gestão de fornecedores, como reconhecer e evitar cada um.

O que são riscos ocultos de fornecedores?

Os riscos ocultos fornecedores são diferentes fatores invisíveis, no momento da análise inicial, que afetam o desempenho da cadeia de suprimentos e, por consequência, a produtividade, os resultados financeiros e a relação com os clientes finais do negócio que contrata o abastecimento.

Estes são alguns exemplos de ameaças escondidas no gerenciamento de empresas fornecedoras:

  • instabilidade financeira: um fornecedor com problemas dessa natureza pode atrasar a entrega, ou até encerrar as operações sem aviso por não arcar com os custos para manter o funcionamento do negócio;

  • práticas trabalhistas ilegais: como uso de trabalho infantil, condições degradantes ou falta de compliance, que geram crises de imagem e processos judiciais a quem os contrata;

  • falta de transparência na cadeia produtiva: parceiros de abastecimento que terceirizam atividades sem comunicar comprometem a rastreabilidade e aumentam o risco de fraudes e violações éticas;

  • dependência excessiva de um único fornecedor: se houver falhas, o fluxo produtivo de quem o contrata para. Há também menos poder de negociação e comprometimento da resiliência da cadeia de suprimentos;

  • não conformidade com normas e regulamentações: quando o fornecedor ignora leis, a empresa que o contrata também se torna responsável por essa conduta, e tem que responder por cada uma;

  • vulnerabilidades em segurança da informação: como sistemas obsoletos que expõem dados sensíveis e facilitam ataques cibernéticos e vazamentos;

  • risco reputacional por associação: a conduta de um fornecedor tende a afetar negativamente a imagem da marca contratante, mesmo sem envolvimento direto em práticas ilegais.

Dica! Não deixe de ler o artigo: “Riscos na cadeia de suprimentos: quais são e como evitá-los?

Por que é importante identificar riscos ocultos na gestão de fornecedores?

Identificar riscos ocultos na gestão de fornecedores é importante porque esses fatores, ainda que invisíveis em um primeiro momento, têm potencial de comprometer a continuidade do negócio que contratou o abastecimento em médio e longo prazo.

A queda da qualidade dos produtos ou serviços que vende aos clientes finais, impactos financeiros, legais e operacionais, e o enfraquecimento da cadeia de suprimentos, são exemplos do que pode acontecer quando não há identificação dessas ameaças.

Por outro lado, quando o time de compras e procurement realiza uma boa análise de risco de fornecedores, consegue:

  • reduzir prejuízos financeiros;

  • prevenir interrupções na cadeia de suprimentos;

  • proteger a reputação da marca;

  • melhorar a qualidade das soluções finais;

  • aumentar a segurança jurídica;

  • fortalecer a governança corporativa;

  • ter mais controle sobre a cadeia produtiva;

  • tomar decisões mais estratégicas;

  • garantir a conformidade com normas e regulamentações;

  • elevar a resiliência organizacional.

Leia também: “Gestão de riscos de fornecedores: TUDO sobre como mitigar ameaças!

Como identificar riscos ocultos na cadeia de suprimentos?

O processo de como identificar riscos ocultos na cadeia de suprimentos inclui:

  • mapear toda a cadeia de suprimentos;

  • avaliar o histórico e reputação dos fornecedores;

  • realizar auditorias e avaliações periódicas;

  • usar ferramentas de gestão de riscos;

  • analisar indicadores de desempenho;

  • fazer uma análise de riscos por categoria;

  • implementar uma política de compliance para terceiros;

  • monitorar continuamente os parceiros de abastecimento.

Veja os detalhes.

1. Mapear toda a cadeia de suprimentos

Antes de buscar quais são os riscos, é necessário entender quem são os envolvidos no fluxo de abastecimento, inclusive terceiros e subfornecedores.

Para reconhecê-los, o ideal é criar um mapa detalhado com todos os participantes, independentemente do tipo de fornecedor ou do nível, pois, mesmo os que estão distantes da empresa contratante, tem poder de afetá-la negativamente.

2. Avaliar o histórico e reputação dos fornecedores

Pesquise questões legais, denúncias trabalhistas, sanções ambientais e reputação pública. Use ferramentas de monitoramento de mídia, bases públicas de processos e plataformas de due diligence, como o Serasa Experian.

Outra boa opção é o SRM da Linkana, que dá acesso instantâneo às informações públicas da Receita Federal, certidões negativas e listas restritivas, assim que se conclui o cadastro do fornecedor.

Dica! Conheça o SRM da Linkana.

3. Realizar auditorias e avaliações periódicas

Quando a localização geográfica permitir, é importante realizar auditorias presenciais regulares, a fim de confirmar se o fornecedor realmente trabalha da forma que comunica.

Além dessa prática, as avaliações documentais periódicas ajudam a verificar se os parceiros cumprem normas éticas, ambientais e técnicas. A frequência ideal varia conforme o nível de risco de cada empresa fornecedora.

Sugestão de leitura: “Auditoria de fornecedores: o que é, por que e como realizar?

4. Usar ferramentas de gestão de riscos

Realizar a análise de riscos ocultos na gestão de fornecedores de forma manual, além de não indicado, é praticamente impossível, pois demanda tempo e aumenta as chances de erros nas averiguações. Por esse motivo, usar a tecnologia nessa atividade é essencial.

Plataformas de SRM (Supplier Risk Management), atreladas a softwares de compras e e-procurement, como o SAP Ariba, centralizam dados, geram aproveitamento de informações e entregam uma visão geral de toda a rede de abastecimento, o que facilita o levantamento de ameaças.

Leia o artigo “Linkana + SAP Ariba: por que usar essas duas soluções simultaneamente?” e entenda melhor.

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5. Implementar uma política de compliance para terceiros

Crie regras claras de conduta, exigências documentais e critérios mínimos para seleção, aprovação e permanência de fornecedores na rede de abastecimento da empresa, e inclua tudo no contrato.

Essa prática formaliza quais parâmetros os parceiros de negócio devem seguir, facilita a comunicação, evita desentendimentos futuros e mitiga os riscos ocultos na gestão de fornecedores.

6. Monitorar continuamente os parceiros de abastecimento

Por meio de indicadores de desempenho de fornecedores, como:

  • qualidade;

  • saúde financeira;

  • compliance;

  • frequência de devoluções e trocas de insumos;

  • capacidade de resposta;

  • sustentabilidade;

  • índice de falhas;

  • atrasos recorrentes;

  • variação de preços sem justificativa.

Os resultados ajudam a identificar sinais prévios de ameaças, o que facilita as tomadas de decisões e reduz os impactos negativos.

Não deixe de ler: “Monitoramento de fornecedores: o que é e qual a importância?

Como evitar riscos ocultos de fornecedores?

Saber como evitar riscos ocultos de fornecedores é essencial para proteger as operações da empresa e garantir parcerias de abastecimento confiáveis. Aqui, o ideal é:

  • realizar um processo de due diligence robusto antes da contratação;

  • exigir documentação de compliance e certificações;

  • monitorar indicadores de desempenho regularmente;

  • manter auditorias e avaliações periódicas;

  • estabelecer cláusulas contratuais de responsabilidade e transparência;

  • diversificar a base de fornecedores para reduzir dependência;

  • implementar uma política clara de gestão de terceiros;

  • usar tecnologias que otimizam e automatizam a gestão de fornecedores.

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