ESG

ESG em Telecom: o que falta para aplicar medidas socioambientais e de governança no setor?

Written byLeo Cavalcanti

Written byLeo Cavalcanti

Written byLeo Cavalcanti

October 8, 2022

October 8, 2022

October 8, 2022



O setor de telecomunicações já percebeu a importância do papel da governança corporativa, do ambiente e da inclusão social no mundo corporativo. O problema aparente é que o movimento de aplicar ESG em Telecom ainda é curto, embora as empresas do ramo já tenham realizado ações mínimas.

A necessidade de conscientização das estratégias de ESG no setor de telecomunicações faz com que os fóruns e palestras do País reforcem a importância da prática. 

Em 2021, por exemplo, o Painel Telebrasil 2021 bateu nessa tecla quando empreendedores destacaram que a indústria de Telecom é um pilar para fortalecer práticas socioambientais, ao mesmo tempo, enfatizaram a falta de ambição e a urgência do setor.

No artigo de hoje, vamos mostrar os impactos do ESG em Telecom e quais medidas podem mudar um cenário ainda raso. Continue com a gente!

O que é ESG?

ESG corresponde a sigla em inglês “environmental, social and governance”, com tradução para o português, ambiental, social e governança.

Esse modelo socioambiental alinha às empresas estratégias para dirimir o impacto ambiental, buscar um mundo mais igualitário, além de ser útil para fortalecer investimentos com critérios de sustentabilidade.

Os três pilares da sigla têm as seguintes finalidades:

  • Environmental ou Ambiental: refere-se às práticas corporativas voltadas ao meio ambiente, por exemplo, redução de gás carbono, desmatamento, gestão de resíduos, entre outros;

  • Social: representa a responsabilidade social e a interferência da empresa em prol da comunidade como respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas, segurança no trabalho, proteção de dados e privacidade, diversidade de fornecedores, investimento social privado, entre outros;

  • Governance ou Governança: está ligada às políticas de administração da empresa como a conduta corporativa, composição do conselho, práticas anticorrupção, importância de um canal de denúncias, auditorias, etc.


Modernize your supplier management today

Fill out the form below and discover the most complete and integrated SRM platform in Brazil.

Desafios e medidas da aplicação de ESG em Telecom

Materializar o movimento ESG pode ser uma atitude relevante para torná-lo sólido no ramo de telecomunicações. Não é à toa que as empresas já perceberam que não adianta apenas citar, e sim, colocar em prática ações de governança.

Outro ponto é a questão financeira, uma das prioridades das empresas de telecomunicação. Um setor que fatura em média R$43 bilhões por ano no mercado de infraestrutura e de celulares, como aponta a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), ainda sustenta os lucros como foco principal para manter-se ativo.

Por outro lado, algumas organizações pensam adiante, e incorporam seus faturamentos para implementar práticas de ESG em Telecom. A TIM, por exemplo, emitiu mais de R$1,6 bilhão em debêntures incentivadas vinculadas a metas de governança sustentável.

A operadora acredita que poderia se engajar em plantar árvores, por exemplo, mas percebeu que, neste momento, adotar estratégias financeiras integradas a projetos de inclusão e de eficiência energética seria o mais ideal.

Atitudes do tipo também direcionam para outro ganho: a atração de talentos. Os impactos gerados pelo setor de telecomunicação faz com que profissionais busquem empresas conscientes em relação ao ambiente e à diversidade. Este, por sinal, é um passo importante para diminuir a taxa de turnover e aumentar o índice de produtividade.


Novas diretrizes 

As operadoras de telecomunicação estão empenhadas em investir no aproveitamento energético.

Entre as medidas, estão a inclusão do uso da energia solar para manter o funcionamento das operações, bem como a substituição de instalações que usam força abrupta, como os datacenters, por alternativas na nuvem. 

Além disso, também discute-se formas de utilizar recursos de inteligência artificial (IA) a fim de minimizar o consumo nas redes de serviços.

Essa ideia não é por acaso. Um estudo da fabricante de soluções Nokia e da GSMA Intelligence sobre a indústria de comunicação móvel aponta que 37% das operadoras aguardam o aumento de 10%, em três anos, dos custos com energia.

O mesmo levantamento mostrou que 50% do total das empresas do mercado planejam comprar soluções de IA para implementar a eficiência energética de suas redes.

Por fim, grandes operadoras têm adotado medidas que consistem no uso de sites ecológicos para a ampliação da cobertura 4G. O objetivo delas é alcançar todos os municípios brasileiros até 2023.

Mas como é realizada essa ação?

As empresas usam painéis solares para alimentar torres e antenas, sejam em lugares de fácil ou de difícil acesso, isto é, um movimento de total importância para populações sem acesso à energia elétrica.

Redução de gás carbono 

O mesmo estudo realizado pela GSMA Intelligence, que mostramos anteriormente, identificou a ideia de permitir a redução de carbono em até 20% nas áreas de utilities, transporte e manufatura. Em cálculos brutos, essa medida poderia cortar 11 gigas de toneladas, ou seja, uma média de 2700 usinas a carvão.

A importância do índice ESG B3 

Especialistas no assunto acreditam que o Índice ESG da B3 (Bolsa de Valores Oficial do Brasil) poderia ajudar as empresas a cumprirem suas metas ESG. Atualmente, as organizações contribuem de formas diferentes, o que não gera um consenso e dificulta a aplicação de soluções em conjunto.

Em síntese, o ISE B3 é o resultado de uma carteira de ativos, isto é, um indicador de desempenho das cotações dos ativos de empresas selecionadas por seu comprometimento com a sustentabilidade empresarial. O objetivo é apoiar os investidores em tomar decisões de investimentos e induzir empresas a aplicar práticas de sustentabilidade.

ESG em Telecom: o papel dos fornecedores 

Os fornecedores têm papel fundamental na aplicação de ESG em Telecom. O compromisso dos parceiros é fazer com que as operadoras e seus clientes migrem para metas ESG de maneira assertiva, ou seja, que a transição das operações seja sustentável.

Por essa razão, contar com fornecedores atuantes em sustentabilidade, sociabilidade e governança pode ser de extrema importância para o ramo de telecomunicações, uma vez que o setor envolvido em tecnologia necessita de profissionais habilitados com visões diferenciadas. 

Nesse sentido, a Linkana contribui para que a sua operadora escolha profissionais habilitados e certificados a fim de evoluir o seu negócio para um sistema reconhecidamente sustentável.

Nossa plataforma certifica e classifica fornecedores de acordo com boas práticas internacionais em temas como diversidade, inclusão, sustentabilidade, social e governança corporativa.

Vamos citar o exemplo da Mondelez Brasil

A empresa recebeu a missão de implementar o Programa de Diversidade de Fornecedores, e, com isso, o Gerente de Procurement da empresa, Gilson Alencar, se tornou o Líder de Diversidade & Inclusão de Fornecedores. 

Com o projeto Linkana Insights, a nossa empresa foi aprovada pela auditoria global da Mondelez International como plataforma oficial de identificação e certificação de fornecedores diversos e de economia inclusiva no Brasil. 

Com isso, fornecedores diversos certificados contam oficialmente para a meta de spend diverso global da empresa, que pretende chegar a gastar um bilhão de dólares por ano com fornecedores diversos até 2024.

Quer saber como funciona? Preencha os dados do formulário abaixo e receba um primeiro diagnóstico ESG e D&I gratuito de sua base ativa de fornecedores:


GET TO KNOW LINKANA

We are loved by all buyers of the future

Discover the stories of the corporations that are already reducing costs and risks with the best SRM in Brazil.

READ MORE CONTENTS

Discover more news and trends in the procurement market