Gestão de riscos

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Risco operacional: o que é, quais os tipos e como reduzir na empresa?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

31 de agosto de 2023

31 de agosto de 2023

31 de agosto de 2023

O risco operacional pode ser definido como as falhas internas de uma empresa que podem gerar interrupção das operações, perdas financeiras e impactos na imagem, entre diversos outros transtornos prejudiciais para o negócio.

Provenientes de vertentes como estrutura, pessoas, processos, sistemas, políticas internas e outros eventos relacionados, esse tipo de risco afeta não apenas a dinâmica da companhia, mas também seu crescimento de maneira geral.

Dependendo do tipo e da gravidade, essas ameaças podem levar à paralisação temporária das atividades — o que já gera uma perda monetária considerável — até o encerramento definitivo das operações.

Ainda que esse seja um cenário um tanto assustador, a boa notícia é que existem boas práticas que ajudam a reduzir, impedir ou mesmo eliminar esses riscos por completo.

Para saber quais são esses riscos, siga a leitura deste artigo e confira o que é risco operacional visando proteger sua empresa.

O que é risco operacional?

Risco operacional é um resultado proveniente de falhas internas, decorrente de acontecimentos intrínsecos à dinâmica de funcionamento do negócio. Por conta disso, é possível dizer que esses riscos estão relacionados a sistemas e processos internos adotados, estrutura corporativa e forma de trabalho das pessoas, entre outros pontos relacionados.

Negligenciar a existência desse tipo de ameaça significa colocar o sucesso, o crescimento e o faturamento da companhia em sério perigo. Isso acontece porque, mesmo quando os riscos apresentados não geram prejuízos financeiros diretos ou imediatos, essa resposta tende a acontecer em médio ou longo prazo.

Por exemplo, problemas decorrentes de uma má gestão de risco operacional podem afetar a qualidade dos produtos ou serviços comercializados. Com isso, os clientes começam a ficar insatisfeitos com a marca e tendem a buscar outra que atenda melhor suas necessidades e expectativas.

Esse comportamento, por sua vez, impacta o volume de vendas e o faturamento do negócio. Se, porventura, a companhia não tomar nenhuma atitude que o faça mudar, as perdas monetárias tendem a crescer com o passar do tempo.

Mas, além desse exemplo de risco operacional, é preciso considerar que existem vários outros tão impactantes quanto, tais como os de imagem, reputação e pessoal.


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Como é a classificação de risco operacional?

Seguindo essa linha de raciocínio, chegamos à classificação de risco operacional, a qual costuma ser separada em três categorias: organizacional, pessoal e de operação.

Organizacional

O risco organizacional é aquele relacionado a falhas na estrutura da empresa. Explicando de outro modo, são ameaças provenientes da falta de organização do negócio ou de processos existentes, porém, defeituosos.

Como exemplos de risco organizacional, podemos citar:

  • falta de planejamento;

  • implementação de processos confusos ou pouco dinâmicos;

  • falta de comunicação, ainda, ou comunicação falha.

Pessoal

O risco pessoal é proveniente do capital humano da companhia. Isto é, dos profissionais responsáveis pela execução das tarefas e da rotina diária para garantir o bom funcionamento do negócio.

Entre os exemplos desse tipo de risco, estão:

  • treinamento inadequado dos funcionários;

  • contratação de colaboradores não capacitados para a função;

  • falta de boas lideranças;

  • ausência de políticas internas e códigos de conduta claros;

  • definição de metas inatingíveis, que geram desmotivação.

Aqui, vale destacar que a má gestão de fornecedores também pode ser considerada um risco de pessoal, visto que afeta diretamente o relacionamento com esses contratados. 

Quando isso acontece, a tendência é haver um "efeito dominó", pois, por exemplo, pode iniciar com uma conversação inadequada com os fornecedores, isso refletir no fluxo ou na qualidade dos insumos ou serviços entregues e, por fim, afetar a dinâmica de entrega das soluções comercializadas aos clientes finais, gerando vários outros riscos.



Operação

O risco operacional contempla tudo o que é relacionado a sistemas e processos produtivos. Comumente, esse tipo de ameaça vem de falhas e problemas técnicos, brechas na segurança ou erros humanos.

Exemplos desse tipo de risco são:

  • falta de profissionais capacitados para operar maquinários e sistemas;

  • não realização de manutenção preventiva;

  • sistemas de segurança tecnológica fracos;

  • uso de softwares ou equipamentos antigos.

Dica! Aproveite e leia também: "Ferramentas para gestão de riscos: 7 indispensáveis para seu negócio!

Quais tipos de risco operacional existem?

São diversos os tipos de risco operacional, mas nem todos são visíveis em um primeiro momento ou fáceis de serem identificados. Nessa lista, alguns dos mais comuns costumam ser:

  • fraude: como a criação de licitações falsas para favorecer um terceiro, alterações de valores ou outras práticas de má-fé em busca de benefícios financeiros;

  • falhas humanas: sejam elas intencionais ou não (como quando o funcionário não tem treinamento suficiente);

  • falhas de sistemas: geradas por máquinas, equipamentos, computadores, falta de atualização de softwares e outros relacionados;

  • falhas de segurança: que podem levar ao vazamento de dados, facilitar a invasão de hackers e outras brechas;

  • estruturas deficientes: como processos burocráticos entre os departamentos, ou falta de comunicação clara e efetiva.

Como reduzir o risco operacional? 

Para reduzir a probabilidade de sua empresa ter que lidar com riscos desses tipos, o primeiro passo é fazer um levantamento dos processos, da estrutura de pessoal e dos recursos tecnológicos utilizados.

A ideia é identificar toda a dinâmica que está sendo utilizada e, a partir dessa percepção, verificar gargalos e potenciais ameaças operacionais.

Ao fazer isso, você terá uma visão mais clara do que está impactando o bom funcionamento do negócio (ou que pode impactar futuramente) e, deste ponto, montar uma estratégia para reduzir e até eliminar os reflexos negativos que podem surgir.

Mudanças de processos, definição de políticas, aprimoramento de gestões, uso de ferramentas adequadas para cada tarefa, são alguns exemplos de práticas que podem ser adotadas para essa finalidade.

Este artigo também ajudará você: "Supplier Risk Assessment: aprenda a reduzir riscos na cadeia de fornecimento"

É possível fazer a prevenção de risco operacional de fornecedores?

Sim, é possível fazer a prevenção dos riscos de fornecedores. Mas, para isso, é preciso definir de qual ameaça pretende proteger sua empresa. Afinal, como uma delas requer uma ação distinta.

Por exemplo, se quer se prevenir dos riscos ESG de fornecedores — que se enquadram tanto no risco organizacional quanto no pessoal — é fundamental fazer a análise primária do comprometimento dessas empresas com boas práticas ambientais, sociais e de governança.

Como acabamos de comentar, o uso das ferramentas certas para cada atividade faz toda a diferença. E, para fazer uma análise de riscos ESG de fornecedores de forma automatizada, uma das melhores soluções que se pode usar é o Linkana ESG Rating.

O Linkana ESG Rating é um sistema de análise de riscos que considera os pilares socioambiental e de governança implementados na dinâmica da empresa fornecedora.

Para tal, o sistema atribui notas a dados apresentados pelos próprios fornecedores. Ao final, apresenta o nível de comprometimento com práticas ESG, ajudando você a tomar decisões mais precisas quanto a assumir ou não essas ameaças.

Assista a este vídeo com Leo Cavalcanti, CEO e cofundador da Linkana, e entenda melhor como o Linkana ESG Rating funciona e de que maneira esse recurso pode ajudar sua empresa a mitigar riscos.

https://www.youtube.com/watch?v=T1DmQi-JmKQ&t=10s

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