Ferramentas para gestão de riscos: 7 indispensáveis para o seu negócio!

As ferramentas para gestão de riscos são recursos que identificam e mitigam as possíveis ameaças que podem afetar negativamente  o dia a dia e o crescimento de uma empresa.

Sobre isso, é importante destacarmos que todas as empresas estão expostas a riscos, em maior ou menor grau, mas diretamente relacionado ao seu ramo de atuação.

Com diversas variáveis existentes na rotina de trabalho, é  praticamente impossível prever tudo o que pode acontecer. Entretanto, é possível realizar a gestão de riscos para diminuir o seu impacto no negócio.

Esse gerenciamento inclui abordagens, como a definição de um plano de mitigação de riscos, uso de softwares voltados para esse fim, entre outras maneiras de dar atenção para esse assunto tão importante. Nesse cenário, entra também a utilização das ferramentas para gestão de riscos.

Por isso, neste artigo, falaremos sobre esse recurso, apresentando sete técnicas que podem ajudar o seu negócio a se proteger de diferentes ameaças.

O que são ferramentas de análise de riscos?

As ferramentas de análise de riscos — ou ferramentas para gestão de risco — são técnicas e metodologias que ajudam os gestores e suas equipes a identificar e mitigar as ameaças às quais a empresa está sujeita.

Esses recursos permitem avaliar esses riscos e seus níveis de gravidade, identificando, também, o impacto negativo que podem causar na companhia e nos seus stakeholders, seja de maneira direta ou indireta.

Sobre gestão de riscos, é importante lembrarmos que cada companhia está exposta a ameaças distintas, as quais têm relação com o ramo de atuação, perfil de negócio, comportamento dos clientes, entre outras características próprias.

Muitos  riscos podem ser difíceis, ou praticamente impossíveis, de serem evitados. Por exemplo, o atraso na entrega de matéria-prima por parte de um fornecedor é algo que a empresa não consegue impedir, visto que se refere a uma dinâmica de fluxo de trabalho que não está ao seu alcance.

Porém, é possível adotar medidas que diminuam o impacto dessa falha, tais como ter uma boa gestão que impeça a ruptura do estoque, ou contar com outros fornecedores qualificados em seu cadastro que supram, de maneira rápida e emergencial, essa deficiência.

Ou seja, os gestores precisam estar sempre prontos para lidar com eventuais ameaças que afetem o funcionamento do negócio, e o uso de ferramentas de análise de riscos é uma maneira de se preparar adequadamente para isso.

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Ferramentas para gestão de riscos: 7 técnicas para você conhecer

Entre as diferentes ferramentas para gestão de riscos que podem ser utilizadas, há sete técnicas que se destacam e, por isso, valem a pena conhecer. São elas:

  • What If;
  • FMEA (Análise dos Modos de Falha e Efeitos);
  • APR (Análise Preliminar de Risco);
  • Os 5 Porquês;
  • Gestão de riscos e compliance de fornecedores;
  • AAE; 
  • AAF.

What If

E se acontecer isso? E se aquele cenário virar realidade? E se der tudo certo? E se você usasse o What It na sua empresa?

What If, que pode ser traduzido para “e se”, é uma prática que talvez já até faça parte da sua companhia. Isso porque ela é bem simples: consiste em olhar para todos os cenários de riscos hipotéticos que podem acontecer nos processos  e seus possíveis prejuízos.

Porém, para que essa técnica seja eficiente, é necessário montar uma equipe com extenso conhecimento do fluxo de processos e subprocessos envolvidos, para que eles tenham uma visão micro e macro, simultaneamente.

Em reuniões com esses colaboradores, o máximo de informações deve ser levantado para levantar todos os cenários possíveis — e, claro, suas soluções para mitigar os problemas. 

FMEA (Análise dos Modos de Falha e Efeitos)

O Failure Mode and Effective Analysis, que é traduzido para “Análise dos Modos de Falha e Efeitos”, é outra ferramenta para gestão de riscos interessante. 

Versátil, ela pode ser usada tanto para avaliar problemas na produção de produtos quanto dos processos, ganhando o nome de PFMEA.

Em uma avaliação, são usados três indicadores:

  • Severidade: qual será o impacto que esse problema terá na utilização de um produto e nas pessoas envolvidas na produção ou manuseio dele?;
  • Ocorrência: qual a frequência que esse problema pode acontecer?;
  • Detecção: qual a dificuldade em identificar esse problema, caso ele esteja acontecendo?

Esses três pontos são avaliados e recebem pontuações de 0 a 10 para cálculo de um quarto índice, chamado RPN, que significa Número de Prioridade de Risco. 

Como o próprio nome diz, é por meio dele que sua equipe descobre o grau de urgência que essa falha deve ser corrigida. Seu cálculo é feito por meio da multiplicação dos três índices citados anteriormente.

APR (Análise Preliminar de Risco)

A Análise Preliminar de Risco é uma excelente ferramenta de análise e gestão de risco por ser uma técnica aplicada nas fases iniciais de implementação de novos projetos ou no desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Com o objetivo de identificar riscos, ela possibilita uma correção prévia de possíveis problemas, criando um ambiente de trabalho que promova a proteção dos colaboradores.

Apesar de não ter um modelo obrigatório a ser seguido, as empresas costumam reunir as informações levantadas nos passos abaixo em uma planilha de Excel:

  • levantar todos os possíveis riscos do trabalho;
  • enumerar os motivos de cada risco;
  • distinguir os colaboradores e áreas que podem ser afetadas pelos riscos;
  • avaliar os danos causados caso o risco se concretize;
  • fazer uma avaliação qualitativa;
  • adotar medidas de prevenção e controle do risco.

Essa análise deve ser realizada com os colaboradores envolvidos nesse novo projeto ou produto para facilitar o levantamento das informações. 

Aliás, os nomes dos colaboradores participantes do trabalho, além da data, local e responsável por esse projeto também podem ser acrescentadas no documento.

Os 5 Porquês

Essa é uma das ferramentas para gestão de riscos mais usadas pelas empresas que buscam diagnosticar problemas. Com o foco na busca da causa raiz dos problemas, acidentes e riscos, ela é de grande valia.

Como você já pode imaginar, seu método de uso é por meio do questionamento do porquê de um problema identificado até chegar à causa raiz dele.

“Mas sempre serão 5 porquês para chegar no ponto inicial que pode criar essa bola de neve?” Não!

Existem situações em que 3 porquês serão suficientes e outras nas quais 8 ainda não responderão a causa do risco. Mas, no final do dia, não se esqueça que a intenção dessa ferramenta é a reflexão, sem importar o número de repetições.

Gestão de riscos e compliance de fornecedores

Os riscos encontrados no processo de qualificação de fornecedores podem ser de origem operacional ou reputacional e, eventualmente, causarem uma série de danos e prejuízos à sua empresa.

Para centralizar e simplificar  o processo de qualificação de fornecedores, existem tecnologias como a da Linkana que possibilitam a automatização dessa etapa da contratação de novos terceiros, tornando a governança e a gestão de risco de fornecedores mais eficiente.

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AAE e AAF

Para encerrar, trouxemos dois tipos diferentes de Análises de Árvore para você conhecer, a AAE e a AAF.

A primeira delas, a Análise de Árvore de Eventos (AAE), organiza de maneira visual um evento indesejado e a sequência temporal das consequências dele

Nesse tipo de AA, geralmente são avaliados problemas ligados aos equipamentos ou colaboradores. 

Já a Análise de Árvore de Falhas (AAF)reúne, de maneira gráfica, uma combinação de fatos que pode ocasionar um problema na empresa. É com ela que podemos encontrar as causas raízes de uma falha.

Quer saber mais detalhes sobre o que é uma Análise de Árvore de Falhas? Então confira este vídeo:

Como otimizar sua gestão de riscos de fornecedores?

Essas são apenas algumas das principais ferramentas para gestão de risco que podem ajudar o seu negócio a se tornar mais seguro e eficiente. 

Como já afirmamos várias vezes no blog, trabalhe sempre esperando o melhor, mas preparado para o pior.

Por isso, se você quiser continuar aprendendo sobre gestão de riscos, recomendamos a leitura do artigo “Como criar um plano de contingência: confira o guia definitivo e prático para o seu negócio!”.

E para ter uma solução completa para gestão de fornecedores, conheça o sistema da Linkana!

A Linkana é o primeiro e maior software de gestão de fornecedores em rede, que otimiza o sourcing, onboarding e análise de spend com uma base de dados unificada de perfis de fornecedores certificados para cadastro, risco, qualidade e diversidade.

Nossos diferenciais são:

  • PERFIS DE FORNECEDORES CERTIFICADOS → O Supplier Open Profile da Linkana padroniza a definição de dados relevantes de fornecedores de acordo com as melhores práticas de mercado, trazendo efeito de rede para o envio e análise de dados entre vários compradores, com informações ESG e de D&I.
  • BASE DE DADOS VIVA E UNIFICADA → Devolvemos o controle dos dados para os fornecedores de maneira inteligente, onde dados públicos são atualizados automaticamente ou enviados uma única vez, evitando informações incompletas, obsoletas ou duplicadas.
  • FUNDAÇÃO DE DADOS INTEGRADA → Impulsionamos o retorno do investimento (ROI) de ferramentas de e-procurement, centralizando dados de fornecedores em uma fonte única de verdade, dinâmica e 100% integrada com todos os sistemas de gestão.

Somado a todas essas funcionalidades, a Linkana também oferece o Linkana ESG Rating, pontuação de risco ambiental, social e de governança de fornecedores.

Conheça o Linkana ESG Rating!

O Linkana ESG Rating é uma ferramenta de análise de riscos de indicadores ESG (Ambiental, Social e Governança) de uma empresa com base em informações e dados objetivos sobre ela.

Essa pontuação indica aos compradores e contratantes eventuais riscos operacionais e reputacionais que podem ocasionar uma relação comercial com o fornecedor.

Assim, quanto maior a pontuação em cada pilar avaliado, melhor a reputação e menor o risco de trabalhar com aquela empresa no mercado.

Quer todas essas facilidades também na sua empresa? Então preencha agora mesmo o formulário abaixo!

Leo Cavalcanti

Leo Cavalcanti

Advogado, especialista em Planejamento Tributário e Finanças, soma mais de 05 anos de experiência com rotinas de auditoria empresarial e tributária, além de conhecimento em controladoria e práticas de departamento jurídico corporativo. Atualmente é CEO e um dos co-fundadores da Linkana.

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