Gestão de Dados

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Inteligência de dados: por que usar na gestão de fornecedores?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

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26 de setembro de 2023

26 de setembro de 2023

26 de setembro de 2023

A inteligência de dados pode ser definida como a capacidade de uma empresa e de seus gestores de aproveitar os dados que têm como base para tomadas de decisão.

Na prática, consiste em coletar, organizar, analisar e extrair informações do grande volume de dados gerados pelo negócio. A partir daí, espera-se obter insights que ajudem a embasar deliberações.

Quanto maior o uso da tecnologia, mais dados são gerados. Esses, por sua vez, devem ser vistos e tratados como algo valioso dentro de uma companhia. Afinal, por meio da análise correta, é possível, por exemplo, identificar padrões de comportamento dos consumidores e, a partir dessa percepção, ajustar as ações da marca.

O aproveitamento correto dos dados também contribui para promover a inovação, aumentar a competitividade, elevar o desempenho operacional e muito mais. Todavia, nem todas as companhias trabalham assim.

Um levantamento feito pelo site de comparação de softwares Findstack, revelou que 60% das empresas não conseguem obter insights de Big Data, e 73% dos que são extraídos não são usados para fins analíticos.

Entre os motivos pelos quais isso acontece, se destacam as restrições orçamentárias com Tecnologia da Informação.

É certo que a inteligência de dados depende do uso de ferramentas apropriadas. Entretanto, nem todas são tão onerosas.

Siga a leitura deste artigo para entender mais sobre o tema e quais sistemas usar para aproveitar os dados gerados pelo seu negócio, especialmente para aprimorar a gestão de fornecedores. 

O que é inteligência de dados?

Inteligência de dados é a capacidade analítica de uma empresa de administrar corretamente os inputs gerados, transformando-os em uma importante base para as tomadas de decisão. Esse processo se inicia na coleta, passa pela organização, higienização e enriquecimento, e chega até a análise e interpretação dos dados.

O principal objetivo é que os dados gerados e tratados se transformem em insights para os gestores e, dessa forma, uma base segura para as deliberações, deixando achismos e suposições de lado. 

Dessa forma, as chances de erros nas resoluções são bem menores, visto que os responsáveis pela companhia estarão decidindo quais ações e caminhos seguir a partir de fontes concretas, resultantes das próprias atividades empresariais.

É certo que cada modelo de negócio tem suas próprias características em relação aos tipos de dados gerados. Porém, em linhas gerais, eles podem ser usados para:

  • identificar padrões de comportamento dos clientes;

  • verificar tendências de mercado;

  • analisar informações e desempenho de parceiros de negócio, a exemplo dos fornecedores;

  • gerenciar, de forma mais precisa, a compra de insumos, matéria-prima e contratação de serviços;

  • entre várias outras aplicações.

Dica! Não deixe de ler este artigo: "Como fazer uma boa gestão de dados de fornecedores na sua empresa?"

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Qual a importância da inteligência de dados?

A inteligência de dados é importante por inúmeros motivos, entre os quais destacamos: 

  • diminuir a incidência de erros;

  • ajudar a reduzir custos e elevar a lucratividade;

  • embasar tomadas de decisão.

Basicamente, trata-se de uma forma estratégica de usar os dados gerados, contribuindo com questões como o aumento da eficiência operacional, melhor posicionamento estratégico e deliberação com mais qualidade.

Ainda segundo o levantamento da Findstack que citamos logo na abertura deste artigo, 36% das empresas consideram que o Big Data (dados com maior variedade e volumes crescentes) é fundamental para suas operações.

Outras informações interessantes apresentadas na pesquisa foram:

  • companhias orientadas a dados têm 23 vezes mais chances de atrair clientes;

  • organizações que usam Big Data tendem a aumentar a margem operacional em 60%;

  • 79% dos gestores acreditam que não usar dados pode resultar na falência do negócio;

  • 54% afirmam que obtiveram melhor controle operacional com o uso de dados;

  • 52% apontam melhor compreensão dos clientes;

  • 69% destacam que conseguem tomar decisões mais estratégicas. 

Como a inteligência de dados ajuda na tomada de decisões?

Por falar em decisões estratégicas, certamente, esse é um dos resultados do uso da inteligência de dados que mais se destaca. Mas por que isso acontece?

A tomada de decisão baseada em dados parte de informações verificadas, concretas e confiáveis, extraídas da rotina e de ações e processos da própria empresa. Por isso, resulta em deliberações muito mais seguras e precisas.

Em vez de os gestores se basearem em suposições — ou mesmo em referências externas que podem ou não ser verdadeiras —, eles usam os dados gerados pelo negócio e, com isso, têm nas mãos insights mais alinhados com a realidade da empresa.

Quanto a isso, é preciso ter em mente que os dados são racionais e objetivos. Por essa característica, não abrem margem para persuasão ou intuição e, consequentemente, são mais confiáveis.

Sugestão de leitura: "Era dos dados em procurement: qual a importância e como se preparar?"

6 benefícios da inteligência de dados 

Considerando tudo o que dissemos até aqui, já dá para ter uma boa ideia do quanto essa prática pode ser vantajosa para sua empresa, não é mesmo? 

Para deixar a percepção mais clara, listamos os principais benefícios desse conceito. São eles:

  • melhora do desempenho operacional;

  • potencial para reduzir custos;

  • aumento do poder competitivo;

  • planejamento estratégico mais preciso;

  • fomento à inovação;

  • adaptação mais fácil a novos cenários.

1- Melhora do desempenho operacional

A inteligência de dados ajuda a melhorar o desempenho operacional, visto que contribui com a identificação mais precisa dos resultados dos processos da empresa.

Por exemplo, ao levantar dados da sua cadeia de suprimentos, você tem a chance de analisar pontos como:

  • frequência e fluxo de compras;

  • desempenho dos fornecedores;

  • riscos relacionados à cadeia de suprimentos que precisam ser mitigados;

  • qualidade dos produtos e/ou serviços contratados. 

A partir da análise das informações, você pode ajustar a rede de abastecimento da companhia, alinhado às atuais necessidades, minimizando falhas operacionais e, até mesmo, reduzindo custos.

Sobre esse tema, leia o artigo: "Tecnologia na cadeia de suprimentos: 5 pontos de ajuda + 5 vantagens"

2- Potencial para reduzir custos

Já que falamos em reduzir custos, essa é outra vantagem do conceito de inteligência de dados: ajudar a identificar pontos de perdas financeiras.

Uma análise mais aprofundada dos resultados financeiros da empresa — baseada em dados — pode apontar gastos e despesas não visíveis em um primeiro momento. Isso acontece, principalmente, quando as informações são usadas para fazer comparações

Ao equiparar dois cenários, por exemplo, um semestre e outro, se tem a chance de verificar o que elevou os custos da companhia. A partir da informação, fica mais fácil tomar as medidas necessárias para não gerar mais déficit.

3- Aumento do poder competitivo

Havíamos comentado que a inteligência de dados ajuda a identificar padrões de comportamento dos clientes e tendências, se lembra? Justamente por respostas como essas é que um de seus benefícios é aumentar o poder competitivo da sua empresa.

Ao ter percepções como assim previamente, você tem a chance de adaptar seu negócio rapidamente a diversos cenários, saindo na frente dos concorrentes.

4- Planejamento estratégico mais preciso

Para alinhar estrategicamente a sua empresa, é fundamental ter uma boa base de informações, concorda? Do contrário, não saberá para onde direcionar esforços e investimentos.

Novamente, a inteligência de dados pode contribuir. Afinal, ela fornece importantes insights que podem (e devem) ser usados para embasar as suas decisões, como já comentamos.

5- Fomento à inovação

As tendências identificadas por meio da análise mais precisa e aprofundada de dados podem ser gatilhos para a sua companhia inovar. 

Por exemplo, ao notar novos padrões de comportamento dos consumidores, você tem a chance de melhorar produtos e/ou serviços e, com isso, atender pontualmente a nova realidade apresentada pelo seu público-alvo. 

Quanto a isso, vale destacar que a inovação contribui para a empresa crescer em diversos aspectos, não apenas no relacionamento com os consumidores.

Inovar pode ser um caminho para, por exemplo, melhorar o fluxo de abastecimento e o relacionamento com os fornecedores, gerando mais e melhores resultados para o negócio.

Sugestão de leitura: "Vale a pena investir em digitalização da cadeia de suprimentos?"

6- Adaptação mais fácil a novos cenários

O conceito de inovação, gerado a partir do uso de dados, também contribui para a sua empresa se adaptar mais facilmente a diferentes cenários.

Aqui, é possível partir do seguinte princípio: ao identificar tendências, ajustar processos e inovar nas tratativas, as chances de se ajustar mais rápido a mudanças econômicas, por exemplo, são maiores. Afinal, seu negócio estará mais próximo da atualidade, deixando para trás práticas antigas e obsoletas que atrapalham o crescimento.

Qual a relação entre inteligência de dados e LGPD?

Na inteligência de dados, as fontes são coletadas, organizadas, higienizadas e analisadas para gerar bons insights, certo? Logo, não há como falar desse processo sem citar a LGPD.

As bases legais da LGPD impõem limites quanto ao tratamento e o uso de dados individuais de terceiros

Dessa forma, tudo o que é gerado na sua empresa só pode ser usado mediante prévia autorização do titular, que deve ser informado sobre como e para que os dados servirão.

Por exemplo, se pretende captar dados de clientes para alimentar ações de marketing, antes precisará do consentimento dos detentores das informações para isso. O mesmo vale para gestão de terceiros, como os fornecedores. 

Em ambos os casos, sua empresa precisa garantir a esses indivíduos as seguintes premissas:

  • finalidade: informar o objetivo do uso dos dados coletados;

  • adequação: adequar o uso à finalidade;

  • necessidade: os dados solicitados devem corresponder ao mínimo necessário para a finalidade determinada;

  • livre acesso: permitir que o titular acesse as informações armazenadas a qualquer tempo;

  • qualidade: fornecer clareza e relevância ao titular quanto ao uso dos dados fornecidos;

  • transparência: todo o processo de tratamento dos elementos deve ser transparente e acessível;

  • segurança: implementação de medidas de segurança adequadas para proteger os dados;

  • prevenção: adoção de medidas preventivas para evitar danos diretos ou indiretos ao titular das informações;

  • não discriminação: garantir que os dados não serão usados para infringir discriminação, abuso ou outras ações ilícitas ao titular;

  • responsabilidade: a empresa é responsável pela proteção dos dados e pela prestação de contas quanto às medidas de segurança aplicadas.

Leia mais sobre isso no artigo: "LGPD de fornecedores: 4 maneiras de reduzir os riscos na sua empresa

Como colocar inteligência de dados em prática na gestão de fornecedores?

Pensando especificamente no aprimoramento da gestão de fornecedores da sua empresa, os dados podem ser usados como base de decisões e análise em diversos momentos. Servem, por exemplo, para:

  • levantar e identificar potenciais riscos gerados pelas empresas fornecedoras;

  • identificar o cumprimento, ou não, dos prazos firmados em contrato;

  • analisar o desempenho do fornecedor e a qualidade dos insumos e/ou serviços fornecidos;

  • comparar preços e identificar o melhor custo-benefício;

  • encontrar, rapidamente, fornecedores qualificados para suprir demandas extras;

  • buscar fornecedores diversos.

Como usar inteligência de dados em procurement?

Para fazer essas análises e verificações, é fundamental usar ferramentas de inteligência de dados próprias para a tarefa. Afinal, você estará lidando com um grande volume de informações, e fazer isso de forma manual é praticamente impossível!

O Linkana Supplier Rating, por exemplo, é um sistema de pontuação e avaliação de risco do fornecedor, desenvolvido pela Linkana, baseado nos dados disponíveis em nosso Perfil Universal do Fornecedor.

A solução simplifica o processo de classificação das empresas fornecedoras, de acordo com critérios pré-definidos pela Linkana.

Na solução, você também encontra outros dois sub-ratings:

  • Linkana ESG Rating: sistema de classificação de riscos ambientais, sociais e de governança dos fornecedores;

  • Linkana Financial Rating: classificação da saúde financeira das empresas fornecedoras a partir de informações relativas ao CNPJ.

Confira este vídeo com Leo Cavalcanti, CEO e cofundador da Linkana, e entenda melhor tudo o que oferecemos para a sua empresa!

https://youtu.be/T4CMXDrgswQ

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