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Controles internos: como afetam a gestão de fornecedores?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

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6 de novembro de 2023

6 de novembro de 2023

6 de novembro de 2023

Os controles internos podem ser definidos como um conjunto de atividades administrativas, métodos, procedimentos, medidas e boas práticas empresariais que têm, por objetivo, proteger o negócio de variados riscos, a exemplo dos financeiros, trabalhistas, regulatórios, tributários, entre outros.

Um dos principais propósitos da prática é melhorar a gestão da empresa. Assim, as ações e decisões tomadas ajudam a alcançar os objetivos previamente determinados, sem que esse trajeto gere qualquer tipo de prejuízo para a companhia.

Porém, para chegar ao resultado desejado, é fundamental que todas as frentes da organização sejam contempladas. Isto é, não basta implementar bons controles na área financeira, por exemplo, e deixar de lado o RH ou o departamento jurídico.

Quanto a isso, é bem importante você ter em mente que controles internos e compliance estão diretamente relacionados e vinculados. Portanto, as práticas adotadas precisam estar respaldadas e se alinhar às leis e normas vigentes para o setor de atuação da companhia.

Somado a esse ponto, é primordial pensar, também, nos agentes externos necessários para a empresa funcionar adequadamente, a exemplo dos fornecedores. Aqui, é preciso destacar que esses parceiros geram uma série de riscos para o seu negócio, os quais devem ser pontualmente identificados e mitigados.

E de qual maneira isso pode ser feito? Qual a importância dos controles internos para compliance e gestão de fornecedores? Siga a leitura deste artigo e confira, agora mesmo, as respostas para essas e outras questões sobre o tema.

O que são controles internos?

Controles internos são práticas, medidas, metodologias, políticas, procedimentos e atividades administrativas definidas e implementadas com o propósito de melhorar a gestão e proteger a empresa de variados riscos, internos e externos, que podem comprometer seu crescimento, sucesso e rentabilidade.

É possível dizer, ainda, que tais controles são como ferramentas gerenciais, usadas para identificar, prevenir e mitigar ameaças, tais como as voltadas para questões éticas, legais e de conformidade.

Por conta dessa característica, os controles definidos e empregados internamente têm, como principais objetivos, estruturar a gestão da companhia, de modo que esse gerenciamento ajude a alcançar mais e melhores resultados. Também faz parte de seu escopo criar e garantir um ambiente de governança corporativa.

Dica! Aproveite e leia também: "Conheça os 4 pilares da governança corporativa adotados por multinacionais e quais seus benefícios"


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5 exemplos de controles internos 

Para que o conceito sobre o que são controles internos fique mais claro, vale usarmos alguns exemplos. São eles:

  • criação de código de conduta e ética: trata-se de um documento com regras e padrões de comportamento que devem ser seguidos por todos os funcionários, independentemente do cargo, e também por terceiros, como prestadores de serviço e fornecedores;

  • oferta de capacitação e treinamentos: servem tanto para capacitar os profissionais quanto como veículos para colocar o código de ética e conduta em prática e, assim, alimentar a cultura da empresa;

  • implementação de um canal de denúncia: confere transparência para a companhia e ajuda a identificar, em menos tempo, práticas ilegais, tais como envolvimento em processos de suborno, desvio ou lavagem de dinheiro, entre outros crimes e golpes similares;

  • realização de auditorias internas: também ajudam a gerar mais transparência e a identificar possíveis fraudes em menos tempo, além a garantir que a empresa cumpra diversos requisitos legais e, com isso, se mantenha em compliance;

  • garantia de privacidade de dados: está diretamente relacionado ao atendimento à LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados, que, além garantir a conformidade da companhia, protege adequadamente clientes e parceiros de negócio, evitando problemas de relacionamento que acabam afetando a lucratividade da empresa.

Aproveite e leia também: "LGPD de fornecedores: 4 maneiras de reduzir os riscos na sua empresa"

Qual a importância dos controles internos?

Como você pôde ver, os controles são importantes porque melhoram a gestão da empresa, mas, principalmente, porque protegem o negócio de uma série de riscos. Ao definir e implementar controles mais precisos, é possível atingir objetivos administrativos como:

  • melhorar o gerenciamento dos ativos da companhia;

  • manter a empresa em compliance;

  • reduzir a vulnerabilidade dos processos;

  • identificar rapidamente, ou mesmo evitar, condutas e práticas ilícitas;

  • constatar o descumprimento de normas, regras e políticas;

  • aprimorar a gestão de terceiros, tais como os fornecedores;

  • elevar o nível de transparência, confiança e credibilidade da marca perante aos stakeholders.

Qual o papel dos controles internos no compliance?

O papel dos controles internos no compliance é garantir o atendimento às leis e normas, bem como proteger a companhia de riscos que podem afetar o cumprimento das legislações, sejam essas ameaças internas ou externas.

Nesse cenário, os critérios e áreas que merecem sua atenção são:

  • financeira: visa mitigar fraudes e golpes monetários, desvio de valores, má gestão financeira, erros nas demonstrações contábeis, lavagem de dinheiro, corrupção e outras práticas ilícitas relacionadas;

  • trabalhista: tem, por objetivo, garantir o atendimento às leis do trabalho, tanto da empresa quanto de seus parceiros de negócios, como os fornecedores;

  • tributário: assim como o trabalhista, busca garantir o cumprimento das obrigações fiscais, o pagamento de tributos, evitar sonegação e outras ações relacionadas à empresa e a seus públicos de interesse;

  • reputacional: ajuda a evitar a relação do nome da sua marca com outras que não atuam de forma ética, legal ou transparente e que, por esse motivo, podem afetar seus processos e o relacionamento com clientes, investidores, e outros stakeholders;

  • responsabilidade social: ajuda a mitigar riscos sociais, tais como desrespeito aos direitos humanos, comportamentos discriminatórios, realização de atividades empresariais que afetam a saúde das pessoas e a sociedade, entre outras.

Este artigo, certamente, ajudará você. Por isso, não deixe de ler: "Responsabilidade social corporativa na gestão de fornecedores importa?"



Qual a importância dos controles internos na gestão de fornecedores? 

Na gestão de fornecedores, os controles internos também ajudam a mitigar riscos. No caso, aqueles que são inerentes a esse tipo de contratação.

Os riscos ESG de fornecedores, por exemplo, podem comprometer a imagem e o fluxo operacional da sua empresa devido a três conceitos distintos: ambiental, social e de governança.

Ao trazer ou manter, na sua cadeia de suprimentos, empresas fornecedoras que não trabalham sob boas práticas ESG — ou seja, que desrespeitam leis ambientais, direitos humanos, transparência de processos, entre outras — você compromete a imagem da sua marca, elevando as chances de perdas financeiras.

Isso acontece, principalmente, quando as condutas dos fornecedores são incompatíveis com os princípios do seu negócio e dos seus clientes. Ao saberem dessas práticas, eles tendem a migrar para correntes que não atuam de igual maneira.

O mesmo vale para investidores, parceiros de negócios, funcionários, colaboradores ou mesmo outros fornecedores.

E como saber se as empresas fornecedoras que estão na sua base, ou que pretende contratar, estão em compliance? A melhor forma é contar com a ajuda da tecnologia para avaliar documentações e calcular pontualmente os riscos.

Como a Linkana ajuda a verificar a atuação dos fornecedores?

A Linkana é a primeira fundação de dados de fornecedores compartilhada do Brasil. Nossa base de dados de perfis universais de fornecedores permite que compradores analisem e homologuem potenciais parceiros de negócios em alguns cliques. 

Com isso, aceleramos radicalmente os processos de onboarding, de análise e de monitoramento de fornecedores — graças aos dados dos fornecedores já preenchidos por eles ou por outra empresa —, permitindo o uso de informações e insights compartilhados entre as maiores corporações do nosso país.

Os riscos ESG de fornecedores, por exemplo, podem ser mensurados com a ajuda do Linkana ESG Rating, solução para análise automática de riscos de indicadores ESG

A análise é realizada por meio de pontuações atribuídas aos critérios ambiental, social e de governança, que se baseiam em dados públicos e documentos  apresentados pelos próprios fornecedores.

Confira, no vídeo abaixo, com Leo Cavalcanti, mais detalhes sobre o funcionamento e as vantagens do Linkana ESG Rating!

https://youtu.be/T1DmQi-JmKQ?si=7Y4YDtFY99lmxLqG

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