Gestão de riscos

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Riscos imprevisíveis: o que são e como enfrentá-los?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

3 de agosto de 2021

3 de agosto de 2021

3 de agosto de 2021

A gestão de riscos de uma empresa deve identificar, classificar e criar um plano de mitigação para diferentes tipos de riscos inerentes à sua operação. Mas o que deve ser feito quando temos os chamados riscos imprevisíveis?

Estar preparado da melhor maneira possível para uma situação nunca antes considerada é uma tarefa extremamente difícil, no entanto, quando a gestão de riscos é executada corretamente, temos a possibilidade de criar um plano de reação capaz de diminuir o impacto e solucionar o problema com eficiência e agilidade.

No cenário atual, com a popularização de investimentos em ações, transformação digital em empresas e efeitos gerais da globalização, é praticamente impossível que a gestão de riscos considere todas as ameaças, mesmo que ela faça um excelente trabalho nessa empreitada.

Pensando nisso, vamos definir o que são riscos imprevisíveis, quais consequências eles podem provocar e como fazer a gestão de riscos imprevisíveis, trabalhando os pilares de prevenção, diagnóstico e reação. Boa leitura!

Diferentes riscos aos quais uma empresa está exposta

A gestão de riscos é uma metodologia prática que visa identificar, analisar e tratar as ameaças que uma empresa pode ter de enfrentar no decorrer de sua operação. Podemos obter uma compreensão simplificada dessa ferramenta no vídeo abaixo:

https://youtu.be/FT_Kh3BQIfE

Com isso em mente, uma das etapas cruciais para aplicação e assertividade da gestão de riscos está na classificação dos diferentes tipos de ameaças que podem afetar sua empresa. Como exemplo disso, temos os riscos financeiros, fiscais, reputacionais e de operação.

Essas classificações permitem identificar a origem, ponto de impacto e probabilidade do evento, todos fatores de grande importância para criar uma lista de prioridades no plano de mitigação, reunindo ações implementadas na sua prevenção, combate e atenuação.

É fato que, mesmo se dedicando intensivamente à estratégia de gestão de riscos, eles ainda podem ocorrer ou surgir de fontes que não foram consideradas previamente, daí a importância de montar um plano de contingência para suavizar o impacto negativo e corrigir a situação adversa.

O que são riscos imprevisíveis?

De modo geral, como é de se esperar, riscos imprevisíveis são aqueles que não foram antecipados na identificação e listagem de riscos potenciais. Isso pode ocorrer por diversos motivos, tais como:

  • A origem do risco, evento que desencadeou uma ameaça, ocorreu fora das áreas de domínio ou muito distante do ponto onde se situa o responsável da gestão de risco. Como exemplo disso tivemos o caso do navio encalhado no Canal de Suez, quando um cargueiro interrompeu o fluxo nesse trecho por 6 dias;

  • Combinação de eventos menores, resultando em uma ameaça de larga escala. Riscos imprevisíveis podem ocorrer por uma sequência de fatores de pequeno porte ou anomalias de difícil identificação, que acabam atrasando a reação adequada e geram danos maiores;

  • Por fim, temos os riscos imprevisíveis que surgem repentinamente e em larga escala, como é o caso da pandemia da covid-19, por exemplo. Eventos desse tipo alteram as condições convencionais de operação, muitas vezes por tempo indefinido.

Possíveis consequências de riscos imprevisíveis

Riscos imprevisíveis geram muita incerteza e insegurança, principalmente se considerarmos que eles podem atingir diferentes escalas e em períodos variados, totalmente indefinidos por natureza, o que dificulta a capacidade de reação.

Com isso em mente, podemos citar como possíveis consequências de riscos imprevisíveis os seguintes cenários:

Alteração nas condições de melhor custo-benefício

O potencial de riscos imprevisíveis, sobretudo os de maior escala, em alterar os parâmetros de oferta e demanda é realmente elevado. Isso provoca um aumento imprevisto no impacto financeiro de determinado risco e muda os critérios a serem considerados para uma aquisição de melhor custo-benefício.

Operação se torna obsoleta ou impraticável

Mais uma vez citando a pandemia, diversos modelos de serviço presencial se tornaram impraticáveis por conta das recomendações de isolamento, impedindo o funcionamento de setores antes em constante expansão, principalmente no ramo de esportes e eventos.

Necessidade de rever investimentos e planos

Riscos imprevisíveis podem derrubar completamente um plano de investimentos. Eventos dessa magnitude podem tornar inviáveis projetos de expansão e necessitam de reavaliação para que a empresa se mantenha ativa no mercado.

Interrupção operacional até normalização

Pode ser necessário interromper toda operação de uma empresa por conta de riscos imprevisíveis, gerando prejuízos financeiros e até reputacionais de grande escala.

Necessidade de cobrir gastos emergenciais

A resolução de riscos imprevisíveis pode obrigar uma empresa a cobrir gastos em caráter emergencial, também impactando o controle financeiro e a lucratividade da empresa.


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Como fazer a gestão de riscos imprevisíveis?

Independente do cenário que deu origem aos riscos imprevisíveis e das consequências que uma empresa pode vir a enfrentar, é importante destacar que eles devem estar, de certa maneira, considerados pela gestão de riscos corporativos.

Para lidar com riscos imprevisíveis, recomenda-se adotar algumas ações específicas para enfrentar situações tão voláteis como essas. De acordo com as boas práticas do mercado, reunimos 3 dicas de como enfrentar riscos imprevisíveis, confira:

1. Equipe de gestão de incidentes críticos

Primeiramente, é necessário contar com uma comissão de gestão de incidentes críticos, ou seja, colaboradores com a responsabilidade de responder situações extremas e de maior gravidade em caráter emergencial.

Por se tratarem de riscos imprevisíveis, é recomendado contar com diferentes níveis hierárquicos e áreas de expertise, aumentando as chances de entender o evento crítico, identificar os pontos de ruptura e estabelecer as prioridades de contingência, bem como delegar e aceitar tarefas para sua condução.

2. Ciclo OODA

Ciclo OODA ou OODA Loop é uma abordagem caracterizada em 4 etapas, que são:

  • Observar;

  • Orientar;

  • Decidir;

  • Agir.

Essa metodologia é interessante por ser aplicável a uma enorme variedade de situações. O primeiro passo é observar a situação geral do evento negativo. Em seguida, essa linha de observações irá orientar a reflexão dos envolvidos para que se possa considerar tudo que deve ser feito.

Depois, na etapa de decisão, considera-se um possível plano de ação e seus resultados mais plausíveis. Por fim, esses cenários são comparados para que se faça a escolha mais assertiva, passando para a etapa final, que é colocar o plano de ação em prática.

3. Gestão de crise local

Uma empresa deve iniciar o plano de ação de dentro para fora. Riscos imprevisíveis podem ter origem interna ou externa. Mesmo assim, em ambos os casos, a organização deve priorizar resolver os efeitos dentro da sua operação para manter o faturamento.

Riscos imprevisíveis precisam de uma resposta rápida e assertiva, por isso, começar a gestão de crise no ambiente local utiliza o domínio que se possui sobre a própria organização para aumentar as chances de sucesso.

Em geral, podemos concluir que uma empresa dificilmente será capaz de antecipar todos os riscos e cenários negativos. Ainda assim, é importantíssimo que ela desenvolva uma metodologia adequada e defina os responsáveis em executá-la, enfrentando com agilidade situações adversas e indefinidas.

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Riscos imprevisíveis podem surgir de qualquer lugar, mas sua empresa pode mitigar essas ameaças com medidas inteligentes. É o caso da mitigação de riscos na gestão de fornecedores, basta contar com a ferramenta de consultas públicas da Linkana.

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