Gestão de Fornecedores

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Qual a importância do fluxo de caixa na gestão de fornecedores?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

22 de outubro de 2023

22 de outubro de 2023

22 de outubro de 2023

Muitos empreendedores e donos de negócios se sentem perdidos quando olham para as finanças e o fluxo de caixa. Simplesmente não conseguem entender de onde vem e para onde vai todo o dinheiro da empresa. Com isso, no final das contas, acabam não tendo saldo suficiente para pagar os fornecedores, por exemplo.

De acordo com um estudo realizado por Jessie Hagen, do U.S. Bank, 82% das empresas fracassam devido à má gestão do fluxo de caixa. A gestão financeira ineficiente é um grande problema e pode representar o fim de um negócio: no Brasil, a taxa de mortalidade das empresas pode chegar a 29%.

Porém, gerenciar o fluxo de caixa não precisa ser um pesadelo ou uma dor de cabeça. Com as dicas certas, os sistemas adequados e um passo de cada vez, você pode ter controle total sobre as finanças do seu negócio!

Quer saber mais? Então continue a leitura e descubra o que é fluxo de caixa, sua importância e 7 dicas para gerenciá-lo em seu negócio!

O que é fluxo de caixa?

O fluxo de caixa é o movimento de entrada e saída do dinheiro de uma empresa. Trata-se de uma ferramenta de gestão financeira que permite acompanhar o saldo disponível que um negócio tem em determinado período para pagar contas, investir e crescer.

As principais entradas de caixa são as vendas, os empréstimos e os investimentos. Enquanto as saídas configuram despesas operacionais, como salários, aluguel, pagamentos de fornecedores, impostos e dívidas.

Ter um fluxo de caixa organizado permite que a empresa pague suas contas no momento certo, evite problemas de liquidez e tenha dinheiro disponível para aproveitar oportunidades.

Acompanhar de perto o fluxo de caixa por meio de projeções, orçamentos e relatórios é uma parte essencial da gestão financeira de qualquer empresa. Afinal, o controle ajuda a tomar melhores decisões de negócios e garantir a sustentabilidade em longo prazo.

Qual a importância do fluxo de caixa na gestão de fornecedores?

O fluxo de caixa tem uma importância ainda mais específica na gestão de fornecedores, pois influencia diretamente a capacidade de uma empresa cumprir com seus compromissos financeiros. 

Alguns motivos pelos quais o fluxo de caixa é importante na gestão de fornecedores incluem:

  • pagamento pontual das faturas: um fluxo de caixa saudável permite que a empresa pague seus fornecedores no prazo, evitando atrasos ou inadimplência. É essencial para fortalecer o relacionamento com fornecedores;

  • condições de pagamento: um bom fluxo de caixa dá mais poder de negociação com fornecedores para obter condições favoráveis de pagamento, como prazos maiores;

  • descontos: com disponibilidade de caixa, a empresa pode aproveitar descontos em decorrência do pagamento antecipado das faturas de fornecedores;

  • compras estratégicas: o fluxo de caixa direciona a capacidade de aquisição de matérias-primas e mercadorias. Isto é, permite avaliar o momento certo para realizar compras oportunas;

  • menos riscos: um fluxo de caixa inconsistente representa riscos para os fornecedores, que não vão querer negociar mais com a sua empresa ou, no mínimo, oferecerão piores acordos comerciais.

Manter o fluxo equilibrado permite criar relações de confiança com os fornecedores e obter vantagens competitivas, sendo, portanto, essencial para uma boa gestão de custos e estoque.

7 dicas para gerenciar o fluxo de caixa

A seguir, você confere nossas 7 dicas de ouro para gerenciar o fluxo de caixa com precisão e excelência.

1. Verifique o saldo inicial

O primeiro passo é verificar quanto a sua empresa tem disponível em caixa no início do período que será analisado. O valor servirá como base para os cálculos.

Ou seja, quanto dinheiro você tem disponível agora para começar a fazer o controle financeiro da sua empresa? Se o saldo equivale a R$10.000 em caixa hoje, então considere o valor como o ponto de partida do seu fluxo de caixa mensal.

2. Identifique suas receitas e despesas

Na segunda etapa, você deve fazer uma estimativa do valor que entrará em cada mês baseado em dados históricos. Levante todas as fontes de receita recorrentes, como venda de produtos e serviços, assinaturas, comissões e outras entradas.

Da mesma forma, liste as despesas fixas e variáveis. Aluguel, contas de consumo, impostos, salários, custos relacionados aos fornecedores, financiamentos e tudo que consome dinheiro são os atributos que devem fazer parte da relação.

3. Categorize as transações

Um dos maiores erros no fluxo de caixa é não categorizar as entradas e as saídas. Para facilitar tanto a visualização quanto o controle, comece a separar as transações por categorias, como "Receita de Vendas", "Custos Diretos", "Despesas Administrativas", "Impostos" etc.

Crie todas as categorias necessárias para a sua análise. Por exemplo, se você vender diferentes produtos, separe a receita de cada um e também os gastos de acordo com a sua lista de fornecedores. Detalhes como estes permitem visualizar rapidamente sua saúde financeira por tipo de operação.

4. Registre todas as entradas de caixa

Conforme o mês vai passando, qualquer nova entrada de recursos precisa ser anotada no seu fluxo de caixa. Registre o dia exato que o recurso entrou e não deixe acumular. 

Inclua promessas de pagamento de clientes também para controle de contas a receber. Mas tenha cuidado com as entradas de empréstimos, que não aumentam o capital, apenas o caixa temporariamente.

Envie lembretes aos clientes, ofereça descontos por pagamento antecipado e tenha uma política rígida de cobrança de inadimplentes. Quanto mais rápido as faturas virarem caixa, melhor para o fluxo.

5. Dê baixa em todas as saídas de caixa

Assim que pagar uma despesa, dê baixa para zerar o compromisso no fluxo. Senão, seu caixa parece maior que a realidade. 

Outra dica aqui é priorizar as despesas fixas, como aluguel, salários e fornecedores-chave. Deixar de pagá-los pode trazer grandes prejuízos.

Inclua todas as saídas não planejadas, mas atente-se aos gastos com cartão de crédito, que só saem do caixa 30 dias depois. Sempre confira com o extrato bancário para ter certeza de que registrou as saídas corretamente.

Não deixe de ler: 7 dicas de como encontrar bons fornecedores + 1 ferramenta

6. Atualize os lançamentos frequentemente

O ideal é inserir entradas e saídas todos os dias. Porém, fazer o fluxo semanalmente também permite ter um bom controle das movimentações. Apenas fique de olho em entradas e saídas de grandes valores não habituais para ajustar as projeções.

Por fim, uma revisão mensal completa é obrigatória antes de fechar o fluxo do mês. E não se esqueça de manter um backup na nuvem para acesso e edição em qualquer lugar.

7. Use um sistema de fluxo de caixa

Por fim, vale a pena investir em um sistema que mantenha sob controle todas as saídas e entradas nas finanças da empresa. A dica é utilizar um Sistema de Gestão Online (ERP) para manter o fluxo de caixa sempre organizado e atualizado.

Trata-se de uma ferramenta de gestão completa para integrar os processos de uma empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. 

Com base nos dados armazenados no software, é possível obter diagnósticos a respeito das medidas necessárias para reduzir gastos, por exemplo.

De forma simples, sua função é ajudar os gestores a aprimorar os processos dentro das empresas a partir da integração das informações de diversas áreas, como faturamento, financeiro, compras, estoque, vendas, entre outros.

Gostou do conteúdo? Então coloque em prática as dicas para controlar o seu fluxo de caixa, garantir uma boa gestão de fornecedores e aumentar os seus resultados!

Este conteúdo foi escrito pela equipe do Bling, um sistema de gestão on-line que descomplica o seu negócio. Oferecemos um ERP que realiza a emissão de notas fiscais e boletos, além de realizar integrações com as principais plataformas de e-commerce e marketplaces.

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