Gestão de Fornecedores

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Gerenciando o efeito chicote na cadeia de suprimentos: TOP 4 estratégias

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

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27 de setembro de 2021

27 de setembro de 2021

27 de setembro de 2021

O efeito chicote na cadeia de suprimentos pode ser definido como a diferença entre a demanda real e a prevista de um produto, causando o excesso ou a escassez do item

Quando em falta, pode proporcionar uma má experiência ao cliente ao não encontrar o que pretende comprar. Quando em abundância, gera perdas financeiras para a empresa devido à paralisação do estoque. 

Para esse conceito ficar mais claro, usaremos dois exemplos das causas desse efeito: 


  • quando um produto, repentinamente, tem a procura elevada, mas a reposição do estoque não é rápida o suficiente para que todos os interessados consigam comprá-lo;


  • quando o potencial de procura de um item é superdimensionado e o volume de vendas não segue o ritmo esperado, levando ao encalhe do item na prateleira ou depósito da companhia.


São exatamente situações como essas que levam ao chamado efeito chicote na supply chain de um negócio — e elas podem trazer sérios prejuízos para o seu negócio. Porém,  é possível reduzir, ou mesmo evitar essa consequência.

Para isso, as abordagens sugeridas são:


  • investir no monitoramento dos dados relevantes para a estratégia de vendas;


  • sincronizar essas informações com os agentes da cadeia de suprimentos, como time de compras e fornecedores;


  • diminuir o lead time de compras;


  • escolher estrategicamente os fornecedores que abastecerão o negócio.


Mas, na prática, de que maneira tudo isso pode ser feito? Siga agora a leitura deste artigo e confira o que é efeito chicote na cadeia de suprimentos, suas principais causas e como reduzir as suas consequências.

O que é o efeito chicote na cadeia de suprimentos?

O efeito chicote na cadeia de suprimentos é a diferença entre a procura de um produto e o seu real volume de vendas. Essa disparidade acontece quando se subestima ou superestima a demanda de uma determinada mercadoria.

Por exemplo, os consumidores começam a procurar mais por um determinado produto, mas a indústria continua produzindo a mesma quantidade, sem considerar dados que comprovem o aumento da demanda. 

Essa incompatibilidade resulta em problemas com a reposição do estoque e, consequentemente, impacta negativamente as vendas e o faturamento do negócio.

No sentido oposto, o efeito chicote na supply chain acontece quando um item é fabricado em excesso. Porém, não há a mesma procura por parte dos consumidores, fazendo com que o produto fique parado no estoque da companhia ou nas prateleiras dos revendedores.

O efeito chicote também é o responsável por explicar a falta ou o excesso de produtos ao longo da cadeia logística.

A questão é que esse problema pode ser de difícil detecção. Por essa razão, é fundamental que empresas, fornecedores, distribuidores e varejistas estejam alinhados e compartilhem entre si informações sobre fluxo de compra e vendas. Dessa forma, nenhuma das pontas da rede de fornecimento é afetada negativamente. 

Quais as consequências do efeito chicote na cadeia de suprimentos? 

Entre as principais consequências desse tipo de efeito cadeia de suprimentos de uma empresa, estão:


  • aumento do custo com o estoque;


  • aumento do custo de transporte e de mão de obra por conta da imprevisibilidade das demandas;


  • risco de indisponibilidade de algum produto para o cliente;


  • aumento do nível de insatisfação dos consumidores;


  • comprometimento da imagem da marca perante o público e demais stakeholders;


  • dificuldade para reconquistar clientes perdidos por falta de produtos;



  • potencial para comprometer a qualidade do produto, caso seja preciso produzir de forma emergencial para suprir a nova demanda;


  • desperdício de material se o item parado em estoque tiver prazo de validade;


  • perda financeira se for preciso vender o produto a preço de custo apenas para "queimar" o estoque




11 principais causas do efeito chicote na cadeia de suprimentos 

O efeito chicote na cadeia de suprimentos pode ser causado por diversos fatores, desde os operacionais mais básicos até os mais complexos.

Essa falha ocorre especialmente pelos seguintes motivos:

  • falta de visão estratégica na hora de montar o planejamento de vendas;


  • ausência de dados e de informações reais sobre o volume de vendas;


  • mau gerenciamento da cadeia de suprimentos;


  • problemas na avaliação do lead time de compras — o tempo entre o pedido do cliente até a chegada de um produto;



  • carência de soluções tecnológicas que ajudam a alinhar os elos da supply chain e suas ações;


  • variações de preços que mudam drasticamente o padrão de busca dos consumidores por um produto;


  • mudança de comportamento e/ou preferência dos consumidores;


  • chegada de novas versões ou soluções mais modernas para um mesmo produto;


  • racionamento, ou seja, a compra em excesso com a perspectiva de falta de um produto, que pode gerar o seu encalhe;


  • acúmulo de pedidos.


Para reduzir o efeito chicote na cadeia de suprimentos e melhorar a logística da demanda e as vendas de produtos, a sugestão é investir em boas estratégias, como as listadas abaixo. 

Como melhorar a logística e reduzir o efeito chicote na cadeia de suprimentos?   

Se a sua empresa já passou por situações relacionadas ao efeito chicote na cadeia de suprimentos, ou quer evitar que isso aconteça, é importante investir em quatro principais estratégias logísticas.

1 – Agregar e analisar os dados mais importantes sobre a estratégia de vendas 

Trabalhar com dados relevantes e que informem o que a empresa precisa saber sobre a relação entre produção e volume de vendas é crucial para minimizar ou evitar o efeito chicote na cadeia de suprimentos.

A sua empresa precisa saber exatamente se as estratégias de vendas estão funcionando ou não, quantos produtos estão sendo, de fato, comercializados e quando há uma maior ou menor procura por eles. 

Além disso, é preciso avaliar apropriadamente o histórico de vendas para fazer previsões de demandas mais certeiras e entender como está o giro dos produtos.

A partir de dados baseados em números reais das demandas é possível detectar problemas desse tipo e resolvê-los. Isso também contribui para melhorar o planejamento de compras. 

2 – Sincronizar a cadeia de suprimentos

Sincronizar a cadeia de suprimentos pode ser um desafio, pois lida diretamente com os fornecedores, distribuidores, atacadistas e varejo. Mas fazer isso é fundamental para que todos trabalhem no ritmo do consumidor.

Para colocar essa sincronização em prática, é preciso que todos os envolvidos compartilhem dados sobre os processos em andamento, assim os efeitos serão minimizados.

Com isso, as indústrias podem programar melhor a sua produção, os distribuidores conseguem equilibrar os estoques e os varejistas serão capazes de manter as lojas abastecidas.


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3 – Reduzir o lead time de compras 

Ao reduzir o lead time de compras, ou seja, o tempo que um produto demora para chegar até o cliente, sua empresa consegue aumentar a frequência de entregas. 

Essa estratégia possibilita ajustar melhor os níveis de estoque, gerando mais precisão, melhorando a qualidade dos dados de vendas e diminuindo o tempo necessário para repor os produtos. 

4 – Escolher fornecedores de maneira estratégica 

Todos os envolvidos ao longo da cadeia logística devem estar comprometidos com a transparência, com o compartilhamento de informações essenciais e com a estratégia de vendas determinada pelo negócio

Isso porque a integração entre a empresa, fornecedores e clientes é essencial para diminuir o efeito chicote na cadeia de abastecimento.

Para isso, é preciso investir em parcerias estratégicas que se adaptem à maneira como as informações devem ser compartilhadas. Isso começa na procura por fornecedores de qualidade. 

A importância de ter bons fornecedores para reduzir esse tipo de efeito

Como você percebeu, ter fornecedores confiáveis e alinhados com as necessidades do seu negócio é fundamental para reduzir o efeito chicote na sua supply chain. Mas sua empresa está fazendo as melhores escolhas de fornecedores?

Quanto a isso, é essencial identificar parceiros com os mesmos objetivos e propósitos de  sua empresa, além de verificar se eles não oferecem ameaças à imagem e à operação da sua companhia. 

Para ajudar você e sua equipe nessa missão, conte com o software da Linkana, que além de realizar consultas públicas e emissão de certidões corporativas dos fornecedores, também efetua o monitoramento de dados, armazenamento em nuvem e alerta de inconsistências e irregularidades na operação. 

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