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Thiago Duque
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CBA

Como a CBA reduziu em 80% o tempo de homologação de fornecedores com a Linkana.

Descritivo do case

Eficiência operacional, transformação digital e sustentabilidade aplicada à cadeia de suprimentos. Esses foram os principais resultados alcançados pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), empresa do Grupo Votorantim, ao implementar a Linkana como plataforma de gestão e homologação de fornecedores.

Neste conteúdo, você vai conhecer todos os detalhes do projeto, incluindo:

  • O contexto da CBA antes da Linkana;

  • Os desafios enfrentados pela área de suprimentos;

  • A evolução do processo de homologação e ESG;

  • O impacto no SLA, compliance e maturidade dos fornecedores;

  • A adoção de práticas de Tier 2 e painel de performance;

  • Como a CBA tornou-se referência nacional em gestão de fornecedores com um time enxuto.

Sobre a CBA: referência em sustentabilidade e gestão verticalizada de alumínio no Brasil

A CBA – Companhia Brasileira de Alumínio é uma das principais indústrias de base do país, sendo a única empresa do setor de alumínio no Brasil totalmente verticalizada, com atuação desde a mineração até o produto final, passando pela geração de energia própria.

Com mais de 6 mil fornecedores ativos e presença em todo o território nacional, a empresa carrega em seu DNA o compromisso com a sustentabilidade, governança e inovação. E foi exatamente esse compromisso que motivou a busca por uma solução robusta para reestruturar a gestão da base de fornecedores da CBA — desafio enfrentado de forma estratégica a partir de 2020.

O desafio: 42 dias para homologar um fornecedor e ausência de controle documental

Em 2020, a CBA vivia um cenário comum em grandes corporações brasileiras: homologações manuais, lentas e descentralizadas. O processo completo de aprovação de um fornecedor levava em média 42 dias corridos, prejudicando a operação e gerando gargalos no fluxo de compras e contratação de serviços.

Além disso, a empresa se preparava para sua abertura de capital na B3, o que exigia níveis elevados de governança, rastreabilidade e controle regulatório — algo impossível de garantir com o modelo vigente na época.

A plataforma usada era o SAP Ariba, eficiente para compras, mas não específica para homologação de fornecedores e compliance documental. Isso dificultava a padronização, o controle de riscos e a conformidade com exigências legais e ESG.

A escolha da Linkana: tecnologia para impulsionar a gestão de fornecedores no Brasil

Foi nesse contexto que a CBA conheceu a Linkana, que ainda estava em fase inicial de mercado, mas já oferecia uma proposta inovadora: centralizar, automatizar e tornar auditável todo o processo de homologação e monitoramento de fornecedores com base em dados confiáveis e integrados ao ERP da empresa.

Mesmo sendo um dos primeiros clientes da plataforma, a CBA viu na Linkana um alinhamento completo entre o que precisava e o que a tecnologia propunha. A parceria foi construída de forma colaborativa, com evolução conjunta da solução.

Fase 1 – Implantação e reorganização da base: mais de 3 mil fornecedores homologados no primeiro ano

A primeira etapa do projeto foi criar um recorte estratégico: a CBA iniciou a homologação de 2.500 fornecedores com algum nível de transação no ano base de 2020. Somaram-se a esses todos os novos fornecedores cadastrados em 2021. Em um único ano, mais de 3 mil fornecedores foram homologados na Linkana.

Essa fase envolveu muito mais do que tecnologia. A empresa também revisou processos internos, envolveu áreas como compliance e suprimentos, e fez um amplo trabalho de aculturamento com os fornecedores para que todos entendessem os benefícios da nova abordagem.

O resultado? Uma redução de 50% no SLA logo no primeiro ciclo, caindo de 42 para 21 dias.

Fase 2 – Governança documental e categorização por risco: 93 categorias de homologação

Com a operação estabilizada na Linkana, a CBA partiu para uma gestão mais refinada da sua base de fornecedores. A equipe criou 93 categorias de homologação, classificadas por tipo de fornecimento e nível de risco, com exigências específicas de documentação para cada uma.

Foram adotados critérios eliminatórios para fornecedores de alto risco e categorias apenas informativas para casos de menor impacto. Isso possibilitou um controle regulatório muito mais apurado, reduzindo falhas, automatizando verificações e ganhando velocidade no processo.

Fase 3 – ESG como fator estratégico: avaliação de maturidade e novas categorias sustentáveis

A partir de 2022, a CBA deu um passo ousado: inseriu critérios de sustentabilidade, governança e responsabilidade social (ESG) na jornada de homologação.

Foram criadas 6 novas categorias de sustentabilidade, acopladas às 93 existentes, para que cada fornecedor fosse avaliado com base no seu segmento. Por exemplo:

  • Empresas de reciclagem têm exigências diferentes de mineradoras;

  • Fornecedores de serviços administrativos não precisam apresentar os mesmos documentos que fornecedores industriais.

Nesse estágio, o objetivo não era eliminar fornecedores menos sustentáveis, mas sim entender o nível de maturidade ESG e propor desenvolvimento contínuo.

Fase 4 – Expansão e impacto: de 1,3 para 2 no índice ESG e mais de 6 mil CNPJs avaliados

Após o piloto com os fornecedores estratégicos (que representam 75% do spend da companhia), a homologação ESG foi expandida para toda a base. Quase 6 mil fornecedores (CNPJs raiz) foram avaliados com base em evidências e documentos enviados via Linkana.

O índice médio de maturidade ESG, que era de 1,3 (em uma escala de 1 a 4), subiu para 2, indicando que os fornecedores não só se adaptaram como evoluíram significativamente. O processo passou a incluir auditorias presenciais e por autoavaliação (self-assessment), completando o ciclo de ESG.

Fase 5 – Tier 2 e painel de performance: rastreabilidade e gestão da cadeia como um todo

Em 2024, a CBA atingiu outro marco: monitoramento do Tier 2 – os principais fornecedores dos seus fornecedores. Hoje, cerca de 380 fornecedores Tier 2 estão sendo monitorados com dados públicos e integrados à plataforma Linkana.

Além disso, a empresa lançou o Painel de Performance de Fornecedores, com indicadores de documentação, tempo de homologação e índice ESG. Esse painel embasou o primeiro evento de premiação de fornecedores da CBA, reforçando a cultura de parceria e excelência.

O índice ESG vale 20% da nota final de performance dos fornecedores estratégicos, incentivando boas práticas e valorizando quem investe em sustentabilidade.

Fase 6 – Otimização contínua: SLA chega a 8 dias com equipe enxuta e automações

Hoje, com apenas 3 pessoas na área de gestão de fornecedores e mais 2 profissionais dedicados ao onboarding via Linkana, a CBA consegue:

  • Gerenciar 6 mil fornecedores ativos;

  • Controlar mais de 110 mil documentos já revisados;

  • Reduzir o SLA de homologação para apenas 8 dias corridos.

A empresa segue com o objetivo de manter esse processo vivo, evoluindo com benchmarks nacionais e internacionais e aprimorando a experiência dos fornecedores em toda a cadeia.

Conclusão: a Linkana como catalisadora da gestão de fornecedores de alto desempenho

A parceria entre Linkana e CBA mostra que é possível transformar digitalmente a gestão de fornecedores no Brasil, com foco em performance, compliance, ESG e escalabilidade.

Mais do que tecnologia, a Linkana entrega um novo mindset para as empresas que desejam evoluir sua área de compras e suprimentos de forma estratégica e sustentável.

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