Como melhorar a gestão de fornecedores em medicina diagnóstica?
A gestão de fornecedores em medicina diagnóstica deve ter como principal objetivo garantir um atendimento de excelência para os pacientes. Afinal, quando estamos falando da saúde das pessoas, o menor erro pode ter consequências graves e até mesmo irreversíveis.
Por essa razão, mitigar riscos e eliminar qualquer tipo de falha na contratação de provedores é fundamental. Aqui estamos falando em, por exemplo, ter a certeza de que os fornecedores estão em conformidade com as regras estabelecidas pela Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão fiscalizador da área de saúde no Brasil.
Mas assim como os demais setores econômicos, o de medicina diagnóstica tem alguns desafios bastante específicos a serem resolvidos para que as empresas desse segmento funcionem com precisão, alinhando rentabilidade à qualidade e satisfação dos clientes.
O custo elevado dos equipamentos é um bom exemplo de obstáculo que precisa ser superado. A ideia é ter um bom equilíbrio entre qualidade e preço, o que requer da equipe de compras e procurement adoção de estratégias de negociação para chegar a um saving satisfatório sem comprometer a eficiência da cadeia de suprimentos.
Mas fora esse desafio, há outros que fazem parte da gestão de fornecedores em medicina diagnóstica. Os principais e a maneira de resolver cada um deles falaremos agora, neste artigo. Siga a leitura e confira!
Os principais desafios da gestão de fornecedores em medicina diagnóstica
De acordo com dados da Abramed, Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica, provenientes do relatório "Painel Abramed 2021 — O DNA do diagnóstico", foram realizados 783 milhões de procedimentos com finalidade diagnóstica em 2020 via saúde suplementar; 461,6 milhões pelas associadas Abramed e 785,6 milhões pelo SUS.
Esses números mostram o tamanho desse setor no nosso país e, com isso, também dão uma boa noção de quantos pontos são necessários alinhar para que tudo funcione corretamente para gerar esse volume de atendimento.
Nesse cenário, os desafios de fornecedores em medicina diagnóstica mais comuns são:
custos elevados de equipamentos;
atendimento às legislações vigentes;
uso amplificado de dados;
garantia de segurança na tramitação de diagnósticos;
acesso a novas tecnologias.
Custos elevados de equipamentos
Os equipamentos voltados para medicina diagnóstica requerem tecnologia avançada e de precisão. Por conta disso, os custos com aquisição ou aluguel, bem como a manutenção de equipamentos, acabam sendo bastante elevados.
Somado a isso, é preciso destacar que o Brasil é o segundo país do mundo que mais cobra impostos das empresas, segundo estudo da plataforma CupomVálido, que foi baseado em dados da OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, e divulgados em matéria do portal Notícias R7.
Essa alta tributação reflete no preço final dos equipamentos, assim como na importação, comprometendo o planejamento orçamentário dessas empresas.
Atendimento às legislações vigentes
Uma das legislações que precisa ser atendida por companhias do setor de medicina diagnóstica é a LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados, a qual é fundamental para garantir a tramitação correta e segura do alto fluxo de informações dos pacientes.
Para uma boa gestão de terceiros na LGPD, é importante ter em mente que o não atendimento a essa lei incide na aplicação de multas de até 2% do faturamento e na possibilidade de abertura de processos por parte dos titulares dos dados.
Situações como essas geram prejuízos à reputação da empresa, afetando a sua imagem perante clientes, investidores e demais fornecedores.
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Uso amplificado de dados
Por falar em dados, outro desafio da gestão de fornecedores em medicina diagnóstica é encontrar soluções que realmente colaborem para o uso amplificado dessas informações.
Aqui estamos falando em, por exemplo, softwares que ajudem no recolhimento e no tratamento de dados de modo que isso contribua para a geração de diagnósticos mais precisos e em menos tempo.
Uma das possibilidades é encontrar provedores que ofereçam sistemas para uma análise de dados mais profunda, de modo que isso ajude a diminuir, ou até mesmo eliminar, as chances de erros nas investigações de saúde.
Garantia de segurança na tramitação de diagnósticos
A garantia de segurança na tramitação de diagnósticos que estamos nos referindo aqui diz respeito a boas práticas que preservem adequadamente as informações dos pacientes e da própria empresa.
Por exemplo, imagine uma companhia de medicina diagnóstica que contratou um SaaS, software as a service, voltado para a entrega online de resultados de exames. Esse provedor precisa assegurar que tudo o que for transacionado pelo sistema estará devidamente protegido.
Certificado digital, criptografia de dados e autenticação em dois fatores são alguns exemplos de medidas que podem contribuir para isso. Assim, na hora de contratar um fornecedor para soluções com essa finalidade, é fundamental verificar o atendimento de critérios como esses.
Acesso a novas tecnologias
O acesso a novas tecnologias no mercado de medicina diagnóstica é primordial não apenas para uma análise de exames mais precisa e livre de erros, mas também para otimizar processos e evitar interrupções no fluxo de trabalho.
Dessa forma, quanto mais atual e moderna for a tecnologia utilizada e disponibilizada pelo fornecedor, melhores e mais ajustadas ficam questões de interoperabilidade, integração, produtividade e segurança nos diagnósticos.
A soma desses fatores evita o comprometimento da dinâmica da empresa de diagnóstico, melhorando seu relacionamento com os clientes e, consequentemente, seu faturamento.
Como a Linkana ajuda a melhorar a gestão de fornecedores em medicina diagnóstica?
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