Você sabe o que é gestão de riscos? Gestão de risco pode ser definida como um gerenciamento que engloba diversas ações e abordagens que visam identificar e resolver potenciais ameaças para uma empresa, as quais influenciam no seu dia a dia e no seu crescimento.
O velho ditado: “quem não arrisca, não petisca”, parece ter sido feito para descrever a atividade empresarial e empreendedora, e cabe bem nesse conceito de gestão.
Para alcançar o sucesso, é essencial dominar possíveis ameaças, avaliar as inevitáveis e dispor maneiras de mitigá-las.
Para lidar com esse desafio, a prática mais assertiva é aplicar a gestão de risco. Ou seja, usar mecanismos para gerenciar as incertezas que sua empresa pode estar sujeita ao longo dos projetos, garantindo que fatores negativos sejam evitados e que positivos sejam melhor aproveitados.
Como é possível perceber, o tema é de grande importância para a atuação empresarial, por isso, preparamos este guia prático e completo.
Aqui, não explicaremos apenas o que é a gestão de risco, mas também abordaremos seus objetivos principais, tipos de riscos enfrentados e como planejar a sua estratégia.
Gostou da ideia? Então continue a leitura!
O que é gestão de riscos?
A gestão de riscos nada mais é do que um conjunto de ações e políticas internas que uma empresa coloca em prática para identificar e mitigar riscos relativos ao seu negócio.
Neste contexto, é válido destacar que riscos são incertezas que podem trazer efeitos adversos de diferentes intensidade e origem.
Dessa forma, o gerenciamento de riscos pode focar em:
- evitar a ameaça por completo;
- suavizar seu impacto na organização;
- evitar reincidência;
- controlar danos;
- acelerar a recuperação de eventuais prejuízos.
Essas atividades atuam em conjunto com as boas práticas de compliance e governança corporativa, com o intuito de consolidar a operação de uma empresa, agregar valores como credibilidade e transparência, bem como torná-la mais atraente para investidores e consumidores em geral.
Em 2020, 62% das empresas já contavam com um setor dedicado ao gerenciamento de riscos, segundo dados da KPMG, companhia internacional de prestação de serviços.
Os números variam de acordo com o segmento de mercado onde elas atuam, mas, ainda assim, é possível perceber como essa área é relevante para assegurar um bom potencial de faturamento.
Não só temos a oportunidade de evitar falhas humanas, diminuir interrupções no ciclo produtivo e combater a ocorrência de prejuízos com essas medidas, mas também de atender a uma expectativa geral dos stakeholders, que demandam por organizações mais transparentes e preparadas.
Você pode ver mais sobre a importância da gestão de riscos no vídeo abaixo:
Quais são os objetivos do gerenciamento de riscos?
Vamos expandir nossa compreensão sobre o que é gestão de riscos, abordando quais são os objetivos do gerenciamento de riscos. No geral, podemos definir três fatores principais para implementar essa estratégia na sua empresa, são eles:
1. Evitar prejuízo financeiro
A primeira meta da gestão de riscos é evitar perdas financeiras por qualquer motivo, avaliando todos os dados e variáveis relativos a um produto ou serviço oferecido a fim de garantir seu consumo e faturamento.
Por exemplo, um produto recém-lançado pode ser bem aceito pelo mercado, uma situação que deve ser suavizada por estratégias de divulgação, testes e outras práticas similares.
Outra possibilidade, dessa vez envolvendo um produto já estabelecido, seria a ocorrência de uma falta de suprimento ou perda de qualidade em um pedido de matéria-prima.
Assim, já conseguimos observar que a gestão de risco em fornecedores também é uma medida de grande importância.
2. Aproveitamento de recursos
Saber manejar corretamente os recursos disponíveis, sejam eles força humana, suprimentos em estoque, capacidade produtiva ou verba, é primordial para que sua atinja o seu máximo potencial.
Nesse contexto, a gestão de riscos conta com mecanismos de monitoramento de desempenho, como indicadores de avaliação de fornecedores, que servem para mostrar se a eficiência esperada para determinada operação está sendo atingida ou se é necessário intervir.
3. Metas de faturamento
Tudo isso tem intuito definitivo de garantir a lucratividade da empresa, considerando que a gestão de riscos fica atenta ao desempenho das áreas para assegurar sua eficiência, ao mesmo tempo em que visa mitigar quaisquer prejuízos.
Gestão de riscos em 5 etapas: como fazer?
Já mostramos anteriormente como criar um plano de gestão de riscos em 5 passos. Por isso, vamos abordar esse contexto brevemente. Em resumo, as 5 etapas são:
- Definição de objetivos personalizados: cada atividade planejada para o gerenciamento de ameaças deve contar com um objetivo claro e mensurável
- Identificação de riscos: a seguir, é necessário levantar as possíveis ameaças que podem prejudicar o alcance dessas metas, sem menosprezar qualquer dado, por menor que seja.
- Matriz de risco: na matriz de riscos, temos a classificação das ameaças identificadas de acordo com a probabilidade e o impacto que elas podem provocar, dados úteis para definir uma ordem de prioridade nas ações.
- Plano de ação: com base na lista de prioridades, cada ameaça conta com um plano de prevenção, contenção e resposta, ou seja, ações de gerenciamento que serão colocadas em prática.
- Monitoramento: após implementar possíveis soluções, é necessário monitorar os resultados obtidos para saber se o planejamento proposto foi eficiente, se há margem para otimização ou se o mesmo precisa ser refeito por completo.
Tipos de riscos corporativos existentes
Sabendo o que é gestão de riscos e conhecendo as etapas desse processo, vale destacar algumas informações a respeito da identificação de riscos. Aqui, é muito importante conhecer também os tipos de riscos que uma empresa pode estar sujeita.
Por exemplo, riscos operacionais são falhas internas relativas à estrutura da organização, sistemas internos, insumos, colaboradores, prestadores ou cadeia produtiva. Em geral, são divididos pelo contexto de organização, pessoal e operação de fato.
Também temos os riscos financeiros, que são focados em evitar prejuízos no faturamento, divididos entre falhas de crédito, mercado, liquidez e operação.
Existem muitos outros tipos, como risco regulatório, ambiental, de reputação e imagem, cada um com pontos de origem distintos e potencial de impacto que merece a atenção dos gestores.
Há ainda os riscos imprevisíveis, eventos que não podem ser antecipados, como catástrofes naturais ou ameaças à saúde, como é o caso da pandemia da Covid-19.
Tudo isso mostra como é importante dedicar recursos internos para desenvolver um setor dedicado ao gerenciamento de ameaças, aumentando assim a capacidade da organização de perceber e tratar eventos adversos com agilidade e eficiência.
Quais são as principais vantagens da gestão de riscos?
Agora que ficou claro o que é gestão de riscos, objetivos, tipos existentes e como fazer, resta conhecer quais vantagens a sua empresa pode obter com esse gerenciamento, certo?
Entre as que mais se destacam estão:
- identificação precoce de potenciais problemas, dando mais chance de resolvê-los;
- redução de custos com medidas corretivas, as quais, geralmente, tendem a ser mais onerosas que as preventivas;
- criação de um local seguro, tanto para funcionários quanto para clientes, parceiros de negócio, fornecedores e demais frequentadores do local;
- aumento da proteção contra eventuais eventos que podem prejudicar a empresa em diferentes aspectos, por exemplo, na sua reputação;
- redução de problemas jurídicos, tais como processos trabalhistas decorrentes de acidentes de trabalho ou desenvolvimento de doença ocupacional.
E então, ficou claro o que é gestão de riscos e a importância de colocá-la em prática? Se curtiu esse conteúdo, não deixe de compartilhar nas redes sociais. Continue ligado no blog da Linkana para mais conteúdos sobre o assunto.
Gestão de fornecedores com mitigação de riscos com a Linkana!
O gerenciamento de riscos é um dos departamentos mais influentes dentro de uma organização, já que ele deve ter potencial e autonomia para propor alterações pertinentes à estratégia adotada por outros setores.
É o caso da gestão de fornecedores, na qual todo o processo de qualificação, homologação e monitoramento de parcerias deve ser adequado ao que é exigido pelas práticas de compliance.
Mas como podemos otimizar recursos e, ainda assim, verificar criteriosamente cada candidato da cadeia de suprimentos?
A resposta está na Linkana, um sistema de gestão de fornecedores que automatiza a consulta pública de documentos utilizando apenas o CNPJ do candidato, ou seja, com apenas o dado mais simples você já pode cadastrar e analisar o potencial fornecedor.
Quer mais? A plataforma oferece suporte completo para interagir e finalizar a homologação de fornecedores, além de facilitar o monitoramento para manutenção de certificados, servindo uma estratégia de longo prazo com muito mais eficiência e assertividade.
Garanta sua gestão de risco na cadeia de fornecedores com a Linkana. Faça uma demonstração gratuita do software agora mesmo, basta preencher o formulário para agendarmos uma reunião.