Como mitigar os impactos climáticos na cadeia de suprimentos?

Adotar estratégias para mitigar os impactos climáticos na cadeia de suprimentos da sua empresa é essencial para amenizar os danos de situações que fogem ao seu controle — a exemplo de tempestades e enchentes que afetam a logística de transporte e causam atrasos ou interrupções nas entregas de insumos e matérias-primas.

Por meio de uma gestão de riscos em supply chain robusta, eficiente e que contemple intempéries e demais manifestações da natureza, é possível obter vantagens tanto em curto quanto em médio e longo prazo, como adaptabilidade a diferentes condições e resiliência corporativa.

Você já preparou a sua empresa para lidar com os impactos climáticos na cadeia de suprimentos? Se ainda não, veja neste artigo as cinco melhores estratégias e programe-se para adotá-las quanto antes!

Quais são os principais impactos climáticos nas cadeias de suprimentos?

Estes são os principais impactos climáticos nas cadeias de suprimentos:

• desabastecimento: pelo fato de manifestações naturais como enchentes, tempestades e secas afetarem a produção de diversos itens básicos, além de refletirem nos modais de entrega, como transporte rodoviário e ferroviário;

• aumento dos custos: a escassez de suprimentos eleva os preços de matérias-primas e potencializa a lei da oferta e demanda; 

• danos a ativos: a exemplo de alagamentos e furacões que danificam a infraestrutura de fábricas, armazéns e depósitos;

• queda no nível de qualidade: eventos, como aumento da temperatura e umidade, podem comprometer a produção e/ou o armazenamento de insumos e matérias-primas, como os alimentícios e médicos;

• conflitos de relacionamento com os fornecedores: caso haja desentendimentos quanto à capacidade de entrega e garantia de qualidade por conta os efeitos climáticos;

• reflexo negativo na imagem e reputação da marca: por não conseguir cumprir os prazos acordados com os clientes finais ou diminuir a qualidade das soluções que o negócio comercializa.

Aproveite e leia também: “Geopolítica na cadeia de suprimentos: como mitigar impactos?”

Quais são os riscos climáticos mais comuns na gestão da cadeia de suprimentos?

A lista com os riscos climáticos mais comuns na gestão da cadeia de suprimentos inclui eventos, como:

• furacões, ciclones, tempestades tropicais, enchentes e secas;

• mudanças de temperatura com ondas de calor ou frios intensos;

• alterações nos padrões de precipitação (variações do nível de chuvas);

• perda de biodiversidade, destruição de ecossistemas e impactos ecológicos como extinção de plantas e espécies.

Como você pode ver, é praticamente impossível impedir as manifestações da natureza. Portanto, só resta a você e ao seu time de compras e procurement adotarem estratégias que contribuam com a mitigação de impactos climáticos na cadeia de suprimentos do seu negócio, a exemplo das que listamos mais adiante.

Como as empresas podem mitigar os impactos climáticos na cadeia de suprimentos?

É possível mitigar os impactos climáticos na cadeia de suprimentos por meio de uma gestão de riscos em supply chain que inclua esse tipo de ameaça. O objetivo, portanto, é avaliar a situação, prever cenários e implementar estratégias para aumentar a resiliência empresarial.

Por meio do gerenciamento de riscos, é possível reduzir a vulnerabilidade da rede de abastecimento a eventos naturais com a adoção de boas práticas, como:

• criação de planos de contingência: para viabilizar respostas rápidas frente a diversas situações;

• avaliação de riscos de fornecedores: a fim de identificar os mais suscetíveis a eventos climáticos;

• diversificação de fontes de abastecimento: com o objetivo de evitar a dependência de uma única, ou poucas, empresas fornecedoras.

Dica! O artigo “Riscos na cadeia de suprimentos: quais são e como evitá-los?” tem orientações que ajudarão você. Confira! Aproveite e veja também como a Linkana mitigou riscos de fornecimento da empresa Amaggi.