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Gestão de gastos diretos: aprenda a controlar e reduzir custos
A gestão de gastos diretos consiste no gerenciamento de todos os custos diretamente relacionados à produção de bens ou entrega de serviços de uma empresa. Neste grupo, estão, por exemplo, valores referentes à mão de obra, aquisição de matéria-prima, logística, frete, entre outros.
Uma administração precisa e correta desses custos é fundamental para o sucesso e crescimento de um negócio, bem como para manter sua saúde financeira.
Isso porque, por meio de uma gestão de gastos diretos eficaz, você pode obter vantagens como eliminação de desperdício de insumos e de dinheiro, aumento da competitividade da marca e tomadas de decisões mais estratégicas.
Porém, para alcançar benefícios como esses, é essencial saber como aprimorar o gerenciamento dos custos diretos.
Neste artigo, você aprenderá o passo a passo de como fazer essa gestão e cinco estratégias para controlar e reduzir esse tipo de gasto. Basta seguir a leitura!
O que são custos diretos?
Custos diretos, ou gastos diretos, são todos os valores necessários para a fabricação dos produtos ou entrega dos serviços comercializados por uma empresa. Esse montante varia conforme o nível de produtividade do negócio, por isso não é fixo e tende a mudar de um período para o outro.
Alguns exemplos de custos diretos que um negócio pode ter são:
mão de obra: valores referentes ao pagamento de salário de funcionários, encargos trabalhistas, horas extras, entre outros relacionados;
matéria-prima: compra de materiais utilizados na produção, componentes, embalagens, e gastos com fornecedores no geral;
logística e estoque: todos os valores necessários para o transporte e armazenagem dos itens produzidos, até serem enviados ou vendidos aos clientes finais.
Diferença entre custos diretos, indiretos, fixos e variáveis
Antes de falarmos sobre como fazer gestão de gastos diretos, é importante também deixar clara a diferença entre esses custos e os indiretos, fixos e variáveis. Dessa forma, erros são evitados no seu controle. Entenda:
custos diretos: todos os valores relacionados à fabricação de produtos ou entrega de serviços;
custos indiretos: não se relacionam diretamente com a produção, mas afetam o orçamento da empresa, tais como aluguel de espaço e salário de funcionários de outras áreas;
custos fixos: são recorrentes e independem do volume produzido, por exemplo, água, energia elétrica e impostos;
custos flexíveis: mudam conforme a necessidade e/ou a produtividade da companhia, como aquisição de matéria-prima e reposição de estoque.
Aproveite e leia também: "Gestão de gastos corporativos: 5 desafios e como resolvê-los"
Por que a gestão de gastos diretos é importante?
A gestão de gastos diretos é importante por diversos motivos, mas, principalmente, para contribuir com a boa saúde financeira da empresa. Afinal, quanto mais bem controlados esses gastos, e reduzidos, maior tende a ser a margem de lucro da companhia.
O gerenciamento adequado dos custos diretos também ajuda a:
diminuir o desperdício de materiais;
reduzir perdas de dinheiro;
melhorar a previsibilidade e controle financeiro.
Pense ainda que, com menos gastos, é possível definir uma estratégia de precificação melhor, com valores mais baixos, deixando as soluções oferecidas mais interessantes para os clientes.
Essa prática não somente destaca a empresa no mercado, como também ajuda a aumentar o volume de vendas e o faturamento.
Outra dica sobre como melhorar a gestão de gastos diretos é seguir as orientações do artigo: "7 técnicas para aprimorar sua negociação com fornecedores".
Como fazer gestão de gastos diretos? 5 passos!
Para fazer um gerenciamento de gastos diretos realmente eficiente, siga este passo a passo:
identifique os custos diretos;
separe os gastos por categorias;
analise os dados;
defina estratégias de redução;
monitore os resultados.
Vamos aos detalhes?
1. Identifique os custos diretos
Comece listando todos os gastos diretos da sua empresa, ou seja, aqueles relacionados à produção ou entrega de serviços. Atente-se para não deixar nenhum item de fora, indo dos custos gerados com a aquisição de matéria-prima aos salários dos funcionários.
2. Separe os gastos por categorias
Categorize os gastos levantados, separando-os por tipo, por exemplo:
produção;
folha de pagamento;
fornecedores.
Isso facilitará a identificação de cada custo e o passo seguinte dessa gestão.
3. Analise os dados
Verifique cada um dos custos listados e, de acordo com as categorias, identifique o que pode ser cortado ou, ao menos, diminuído. Aqui, é essencial tomar cuidado para não gerar prejuízo para o fluxo produtivo ou comprometer a qualidade das soluções entregues aos clientes finais.
4. Defina estratégias de redução
Após fazer essa identificação, defina o que pode ser feito para reduzir os custos. Alguns exemplos são:
melhorar o planejamento da demanda de compras, para evitar desperdício;
otimizar a parte logística e/ou a forma de armazenamento dos itens até serem vendidos;
renegociar valores com os fornecedores ou procurar parceiros com qualidade e custos menores.
Sugestão de leitura: "Cotação de preços: guia prático e completo para compradores!"
5. Monitore os resultados
Para confirmar se todas essas práticas deram certo, é preciso monitorar os resultados. Para isso, o indicado é usar indicadores, como os voltados para a área de compras.
Alguns exemplos desses KPIs de compras que ajudam a controlar os gastos diretos são:
custo de produtos;
evolução de custo;
prazo de pagamento.
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5 estratégias para controlar e reduzir gastos diretos
Custos diretos elevados, geralmente, são sinônimo de margem de lucro reduzida. Para não correr o risco de isso acontecer na sua empresa, adote estratégias para controlar e reduzir esses gastos.
Algumas das que trazem mais resultados, são:
usar métodos de gestão de gastos diretos, por exemplo:
orçamento base zero (OBZ): começa-se do zero em cada período de análise, justificando os gastos planejados;
análise de valor: avalia-se os componentes de um produto ou serviço, a fim de garantir que cumprem as funções esperadas e gerem o menor custo possível;
custeio padrão (Standard Costing): deve-se estabelecer custos padrões para produtos e/ou serviços, comparando esses gastos com os custos reais
renegociar com fornecedores sempre que os preços praticados por esses parceiros estiverem refletindo negativamente na margem de lucro;
definir e implementar políticas de compras estratégicas para nortear as tomadas de decisão dessa área;
abrir espaço para mudanças, como a troca de matéria-prima por outras mais baratas ou inovadoras;
utilizar sistemas de gestão financeira que ajudem a coletar e analisar dados referentes aos custos da companhia.
Agora que você sabe como aprimorar a gestão de gastos diretos da sua empresa, que tal entender melhor como a tecnologia ajuda nesse gerenciamento?
Então, aproveite que está aqui, no blog da Linkana, e leia agora mesmo o artigo: "Automação no controle de gastos: adote a partir de 5 passos!"
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