Por que e como identificar riscos ESG de fornecedores pela CNAE?

Identificar riscos ESG de fornecedores pela CNAE, Classificação Nacional de Atividades Econômicas, é mais um caminho que você pode seguir para proteger a supply chain do seu negócio.

Isso porque essa classificação aponta as atividades realizadas por uma empresa. Assim, com base nessa informação, é possível mensurar quais atribuições podem gerar ameaças decorrentes dos produtos e/ou serviços oferecidos.

No que se refere à gestão de fornecedores, essa verificação ajuda a identificar riscos socioambientais e de governança que podem levar a outras consequências, tais como problemas reputacionais, de imagem e jurídico.

Sobre isso, é importante  ter em mente que vincular o nome da sua empresa ao de uma fornecedora que não segue boas práticas ESG — a exemplo de causar danos ao meio ambiente ou desrespeitar os direitos humanos —, pode comprometer seriamente o relacionamento com seus stakeholders.

Para ilustrar esse cenário, um levantamento do Opinion Box, denominado “Relatório ESG e Sustentabilidade”, revelou que 54% dos consumidores brasileiros preferem pagar valores mais elevados por produtos mais naturais e que agridem menos a natureza.

Ou seja, não atender essa expectativa pode levar à perda de clientes e, consequentemente, de faturamento. 

Porém, não basta seu negócio implementar os pilares ESG. Para que esse conceito realmente faça parte da cultura da sua companhia, é fundamental que os fornecedores sigam os mesmos princípios.

A fim de ajudar você nesse processo, neste artigo falaremos sobre como saber o grau de risco ESG da empresa pelo CNAE, por quais motivos fazer essa consulta e como a tecnologia contribui para esse processo.

Então, continue a leitura e confira tudo isso agora mesmo!

O que são riscos ESG de fornecedores?

Riscos ESG de fornecedores são todas as potenciais ameaças socioambientais e de governança que uma empresa fornecedora pode gerar para a sua.

Alguns exemplos desses riscos, de acordo com seus pilares, são:

  • riscos ambientais:
    • desmatamento descontrolado;
    • descumprimento de leis ambientais;
    • poluição do ar, mar e rios;
    • descarte irregular de resíduos.
  • riscos sociais:
    • uso de trabalho infantil e/ou escravo;
    • violação à segurança de dados;
    • descumprimento dos direitos humanos;
    • desatendimento das leis trabalhistas.
  • risco de governança:
    • falta de transparência na gestão;
    • participação, ainda que indireta, em crimes como corrupção e lavagem de dinheiro;
    • irresponsabilidade fiscal, tributária e financeira.
Infográfico
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Por que mapear riscos ESG de fornecedores?

Ao mapear os riscos ESG da sua cadeia de fornecedores você protege seu negócio dessas ameaças e, por consequência, melhora uma série de outros fatores.

Um bom exemplo é o aprimoramento do relacionamento com clientes que, consequentemente, ajuda a aumentar a lucratividade

Esse resultado pode acontecer porque, conforme comentamos logo na abertura deste artigo, sua empresa consegue atender às atuais preferências e expectativas do público-alvo relacionadas a esse tema com mais precisão.

Quanto a isso, saiba que 75% dos consumidores afirmam que companhias que adotam práticas sustentáveis têm mais chance de conquistá-los, segundo a pesquisa do Opinion Box.

Por outro lado, não contar com boas práticas ESG faz com que os clientes deixem de comprar produtos ou contratar serviços, especialmente se:

  • for reconhecida por poluir a natureza (57%);
  • tem histórico de maus tratos ou descuido com os funcionários (55%);
  • tem envolvimento com corrupção (54%);
  • está vinculada a agressões contra o meio ambiente (53%).

Aproveite e leia também: “ESG de fornecedores: quais impactos causam na sua supply chain?

Como identificar riscos ESG de fornecedores pela CNAE?

Identificar riscos ESG de fornecedores pela CNAE é um dos recursos que podem ser usados para realizar essa atividade de verificação de ameaças socioambientais e de governança.

Para isso, você precisará seguir dois passos, que são:

  1. descobrir a Classificação Nacional de Atividades Econômicas da empresa fornecedora;
  1. mensurar o nível dos riscos identificados.

1. Descobrir a Classificação Nacional de Atividades Econômicas da empresa fornecedora

O código da CNAE de uma empresa pode ser verificado ao consultar seu cartão CNPJ. Para chegar até ele, você pode usar ferramentas como o Consulta CNPJ da Linkana.

Essa é uma solução online e gratuita que pode ser utilizada por pessoas físicas ou jurídicas que precisam verificar dados e informações de companhias brasileiras.

2. Mensurar o nível de riscos identificados

Com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas em mãos, o segundo passo para analisar riscos ESG de fornecedores pela CNAE é mensurar o grau de ameaça que a atividade pode gerar para o seu negócio.

Para isso, você pode utilizar tabelas como a emitida pela Cetesb, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, que relaciona o número da classificação às atividades desempenhadas.

Também é possível elaborar um mapa de risco, atribuindo níveis de intensidade a cada uma das ameaças identificadas. 

Desse modo, conseguirá realizar uma gestão de riscos socioambientais, climáticos e de governança mais precisa. 

Como resultado, terá dados e informações que ajudam na decisão entre contratar a empresa fornecedora e assumir essas ameaças, ou buscar por outra com menos perigos iminentes.

Como funciona o uso da tecnologia para análise de riscos ESG de fornecedores?

O uso da tecnologia para verificar riscos ESG de fornecedores pela CNAE se tornou um instrumento primordial, principalmente para companhias com uma cadeia de valor robusta que leva à necessidade de analisar e acompanhar diversas empresas fornecedoras simultaneamente.

Os recursos tecnológicos certos evitam falhas nesse processo, retrabalho, ajudam a chegar aos resultados esperados em menos tempo e elevam a produtividade dos profissionais responsáveis por essa tarefa.

Somado ao Consulta CNPJ da Linkana que citamos, você também pode usar o Linkana ESG Exposure Index, que determina o nível potencial de impacto ambiental, social e climático do CNPJ de acordo com suas atividades econômicas.

ESG rating Linkana

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Leo Cavalcanti

Leo Cavalcanti

Advogado, especialista em Planejamento Tributário e Finanças, soma mais de 05 anos de experiência com rotinas de auditoria empresarial e tributária, além de conhecimento em controladoria e práticas de departamento jurídico corporativo. Atualmente é CEO e um dos co-fundadores da Linkana.

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