
Content
Está sem tempo para ler? Assista a uma explicação no vídeo abaixo:
Supplier Request for Change (SRC), ou solicitação de mudança de fornecimento, em português, transforma a troca de fornecedores em uma decisão rastreável, com critérios claros, plano de transição e trilha de aprovação.
Com método, dados e um SRM bem-estruturado, a mudança certa reduz os riscos e melhora o desempenho, o custo total e a previsibilidade em qualquer solicitação de alteração de fornecedor.
Continue a leitura e entenda melhor.
O que é Supplier Request for Change?
Supplier Request for Change (SRC) é o registro formal que inicia, avalia e aprova a substituição de um fornecedor, documentando justificativa de negócio, riscos, análise de mercado, plano de transição e critérios de aceitação para dar previsibilidade e auditabilidade ao processo.
Em termos práticos, entender o que é Supplier Request for Change (SRC) passa por tratar o processo como um dossiê decisório com dados, aprovações e trilhas de auditoria claros.
Uma SRC costuma emergir diante de atrasos recorrentes, não conformidades ou reajustes sem lastro, e exige padronização de dados para comparação objetiva de alternativas.
O processo envolve a solicitação de informações (RFI, do inglês Request for Information), de propostas (RFP — Request for Proposal) e de cotação (RFQ — Request for Quotation), que são insumos críticos nessa etapa. Afinal, a padronização dessas requisições reduz falhas de processo e reforça o compliance no Strategic Sourcing.
Além de justificar a troca, a SRC dá visibilidade sobre governança: quem aprova, quais checkpoints e como a performance do novo parceiro será monitorada. Sem esse arcabouço, a gestão de relacionamento com fornecedores pode ser estruturada de maneira inadequada, o que tende a gerar falta de visibilidade, retrabalho, não conformidades contratuais e riscos legais e reputacionais.
Quer padronizar RFI/RFP/RFQ e centralizar aprovações com trilha auditável? Agende uma demonstração da Linkana e descubra como fazer.
Quais são as etapas do processo de Supplier Request for Change?
Transformar a intenção de troca de fornecimento em um processo controlado reduz incerteza e retrabalho. Acompanhe, a seguir, um roteiro prático de cinco passos — diagnóstico, seleção, transição, cronograma/comunicação e monitoramento — para fazer a SRC.
1) Diagnóstico e elegibilidade da SRC
Este primeiro passo define se a troca é necessária e se a organização está pronta para executá-la. O objetivo é separar problemas negociáveis de riscos inaceitáveis — esse cuidado evita que a SRC se transforme em um atalho para questões que cabem a um plano de correção com o fornecedor atual em vez de mudança.
Portanto, é necessário reunir evidências que justifiquem a troca: SLAs descumpridos, não conformidades, variação de preço e impactos em continuidade e custo total.
Também avalie alternativas de mitigação com o fornecedor atual antes da ruptura. Use dados históricos de requisições e contratos como base, pois essas informações reduzem vieses e melhoram a análise comparativa.
Depois, defina critérios de elegibilidade (criticidade da categoria, impacto em continuidade e compliance) e as aprovações necessárias para avançar.
Erros comuns a evitar nessa etapa:
abrir a SRC sem evidências objetivas e sem medir impacto;
ignorar tentativas formais de correção com o fornecedor atual;
subestimar riscos de continuidade em categorias críticas.
2) Análise de mercado e seleção de alternativas
A proposta, nessa etapa, é identificar quem tem capacidade real para atender com qualidade, prazo e custo aderentes. O caminho passa por mapear o mercado e padronizar comparações para reduzir a subjetividade na escolha de novos fornecedores.
É aqui que entram a solicitação de informações (RFI) e a solicitação de propostas (RFP):
use a RFI para filtrar capacidade, certificações, cobertura geográfica e aderência regulatória;
em seguida, emita uma RFP com requisitos claros, critérios de avaliação e prazos para padronizar o recebimento de propostas e facilitar comparações e negociação.
Em serviços de TI, por exemplo, RFPs detalhadas (requisitos técnicos, prazos, orçamento) simplificam a escolha do parceiro mais aderente.
Com os dados em mãos, construa uma matriz objetiva de avaliação ponderando qualidade, prazo, custo e riscos e anexe o comparativo padronizado à SRC para auditoria.
Erros comuns a evitar nessa etapa:
passar para a solicitação de cotações (RFQ) antes de estabelecer requisitos via RFP;
comparar propostas sem padronização de premissas (volumes, SLAs, escopo);
ignorar referências, compliance e histórico de performance.
Padronize sua RFP e compare propostas com critérios objetivos. Veja na prática como organizar esse fluxo com a Linkana.
3) Plano de transição e mitigação de riscos
A seleção aprovada não encerra a SRC — apenas dá início à parte mais sensível do processo de mudança de fornecimento. Por isso, planeje uma transição em ondas, com critérios claros de aceite e contingências, a fim de proteger a continuidade e preparar o go-live com menos sobressaltos:
estruture a migração por lotes: o que entra primeiro, dependências, recursos necessários e plano de contingência;
defina critérios de aceite, períodos de overlap (quando aplicável) e procedimentos para rollback;
conecte a transição à jornada de sucesso do fornecedor: homologação, cadastro no ERP, checagens de compliance e avaliação de performance em fluxo contínuo.
Ainda no exemplo de contratos de TI, boas práticas de SRM — runbooks, sobreposição de times e processos documentados — são essenciais para continuidade.
Erros comuns a evitar nessa etapa:
ir direto ao corte sem ondas-piloto e sem critérios de aceite;
não reservar capacidade interna para suportar a mudança;
deixar homologação e compliance para depois do go-live.
4) Definição de cronograma e comunicação
Mesmo o melhor plano pode falhar com uma comunicação fraca e responsabilidades difusas. Cuidar dessa etapa garante a tradução de decisões em marcos, responsáveis e janelas de corte que toda a organização entende.
Monte um cronograma com marcos, responsáveis e datas realistas, alinhado a períodos operacionais sensíveis;
Sincronize as áreas impactadas (compras, qualidade, logística, financeiro, jurídico) e comunique também os fornecedores envolvidos;
Padronize aprovações e checkpoints no fluxo da SRC para fortalecer compliance e reduzir falhas de processo;
Centralize artefatos críticos junto da SRC — minuta contratual, anexos técnicos, comparativo das propostas e registros de decisão — mantendo trilha auditável.
Erros comuns a evitar nessa etapa:
comunicar apenas compras e esquecer áreas operacionais;
falta de trilha de aprovação e versões de documentos dispersas;
prometer datas sem validar capacidade de execução.
5) Integração do novo fornecedor e monitoramento de performance
A transição termina quando o novo fornecedor entrega consistentemente no padrão acordado. Para isso, o go-live exige integração completa e indicadores que sinalizem desvios cedo.
Execute um checklist de integração: cadastro no ERP, dados bancários, condições de pagamento, tabelas de preço, parâmetros de qualidade e rotas logísticas.
Estabeleça indicadores desde o início — prazos, qualidade das entregas e aderência contratual — e revise-os nas primeiras semanas.
No monitoramento, um SRM eficiente reduz o tempo “apagando incêndios” e eleva eficiência e qualidade de entrega, evitando não conformidades contratuais e falhas de entrega. Use os aprendizados para fechar a SRC e alimentar melhorias contínuas.
Erros comuns a evitar:
go-live sem checklist de integração completo;
medir apenas custo, sem acompanhar qualidade e prazo;
não retroalimentar políticas com lições da transição.
Como fazer solicitação de alteração de fornecedor?
Para transformar a intenção de mudança em execução, a SRC precisa de um formulário que conte a história do caso e permita decisões rápidas e auditáveis. Nesse documento, a padronização de campos reduz idas e vindas e cria uma base de dados útil para análises futuras de procurement.
Veja o que incluir no documento de solicitação de mudança:
identificação e contexto: categoria, unidades impactadas, criticidade e data-alvo;
justificativa: problema, impacto, tentativas de correção e riscos de permanecer;
escopo e requisitos: volumes, SLAs, requisitos técnicos e padrões de qualidade;
análises das requisições: resumo da RFI, da RFP e, quando fizer sentido, da RFQ (cenários de preço);
avaliação de riscos: continuidade, compliance regulatório, ESG e dependências tecnológicas;
plano de transição: ondas, critérios de aceite, contingências e recursos necessários;
governança: aprovadores, checkpoints, responsabilidades e registro das decisões.
anexos: propostas, minutas, matriz de avaliação e evidências.
Exemplo: troca de fornecedor por atraso e aumento de preço
Uma equipe de compras enfrenta atrasos contínuos e aumento de preço sem justificativa no fornecedor A. Abre a SRC com dados de performance e impacto, mapeia o mercado (RFI) e emite uma RFP com requisitos e prazos claros para comparação. Seleciona o fornecedor B pela melhor aderência técnica e custo total.
Com o plano de transição em ondas e a homologação conectada à jornada de sucesso do fornecedor, cadastra B no ERP e estabelece SLAs.
No go-live, ativa o SRM e monitora entregas iniciais; os prazos se estabilizam e a variabilidade de custos cai. O time passa menos tempo resolvendo problemas e ganha eficiência e qualidade, efeitos citados em guias de gestão de fornecedores.
Precisa de um formulário de SRC pronto para uso e integrado ao seu ERP/SRM? Veja como configurar na demonstração da Linkana.
Governança e tecnologia para sustentar a mudança
Uma SRC robusta depende de governança clara e tecnologia que dê visibilidade ponta a ponta. A jornada de sucesso do fornecedor proposta pela Linkana integra homologação, cadastro e avaliação de performance em um fluxo contínuo, evitando lacunas entre seleção e operação.
Padronizar requisições (RFI/RFP/RFQ) destrava compliance e agilidade, pois a padronização reduz erros e melhora a análise comparativa, o que simplifica negociações, reduzindo tempo e custo de escolha. O resultado é previsibilidade, trilha de auditoria e uma base de dados que alimenta decisões futuras de procurement.
Negligenciar a governança da SRC tende a replicar problemas conhecidos. Portanto, estruture políticas, papéis e checkpoints objetivos e conecte o fluxo ao ERP/SRM para manter uma trilha única de decisão e execução.
No essencial, o Supplier Request for Change materializa uma prática de gestão que une diagnóstico, mercado, transição e performance em linha contínua. Ao entender como fazer solicitação de alteração de fornecedor e consolidar um processo consistente, a organização melhora continuidade, qualidade e custo total, fortalecendo a gestão de fornecedores e elevando a maturidade de procurement.
Supplier Request for Change: da governança à execução no seu SRM
Para ganhar mais eficiência no processo, o próximo passo é operacionalizar essa governança com visibilidade ponta a ponta, padronização de requisições e trilha de auditoria dentro do seu SRM/ERP — sem planilhas soltas e retrabalho.
Com a Linkana, você pode:
configurar um formulário de SRC com critérios, aprovadores e checkpoints rastreáveis;
padronizar RFI/RFP/RFQ, anexar comparativos e manter a decisão auditável em um único fluxo;
integrar homologação e cadastro ao ERP e monitorar SLAs e compliance no pós go-live.
Transforme seu processo de Supplier Request for Change em operação escalável e auditável: agende uma demonstração da Linkana e descubra como fazer a mudança de fornecedores com agilidade e segurança.






