revisão contratual
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Publication date
Oct 27, 2025

Revisão contratual para compras: risco, conformidade e valor

Entenda o que é revisão contratual, quando é necessário rever os contratos de fornecedores e como fazer para ganhar mais eficiência e conformidade.

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Está sem tempo para ler? Assista a uma explicação no vídeo abaixo:

A revisão contratual reduz riscos, evita sanções e dá previsibilidade à execução. Sob a Lei 14.133/2021, desalinhamentos em contratos com o setor público podem resultar em glosas e penalidades. 

No setor privado, programas de compliance pedem due diligence, controles internos e auditorias periódicas para manter integridade e rastreabilidade.

Para mostrar como sua empresa pode se beneficiar de uma rotina de revisão contratual auditável, este artigo traz roteiro prático de execução e monitoramento desses documentos com indicadores conectados às cláusulas e à gestão de contratos — e como a tecnologia pode otimizar e trazer mais eficiência para esse processo.

Acompanhe.

O que é revisão contratual?

É a análise sistemática de contratos em negociação ou em vigor para validar riscos, conformidade e desempenho antes, durante e após a assinatura. Na prática, verifica se as cláusulas protegem a empresa, refletem a legislação atual e se conectam às evidências operacionais. 

Portanto, uma gestão de contratos eficiente cobre todo o ciclo de vida — da minuta à execução e encerramento — e o relacionamento com as partes, não apenas a assinatura.

A revisão abrange cláusulas comerciais e legais (escopo, prazos, SLAs, garantias, multas, reajustes), anexos e aditivos, além dos processos que viabilizam o cumprimento. Em conformidade, o princípio desse processo é o atendimento estrito a normas e regulamentações aplicáveis, sustentado por due diligence, controles internos e auditorias. 

Em relações com a administração pública, conhecimento aprofundado da Lei 14.133/2021 e regulamentos específicos é inegociável.

Para que esse trabalho gere valor prático, é essencial transformar essa análise em entregáveis úteis são objetivos e acionáveis: parecer de riscos, matriz de conformidade, minuta com redlines, plano de mitigação (com responsáveis e prazos) e agenda de revalidação. 

Quando conectados a um programa de governança, esses artefatos convertem cláusulas em rotinas monitoráveis, prevenindo fraudes, desvios e penalidades. 

Se você precisa explicar internamente o que é revisão de contratos, use a definição acima e vincule os entregáveis às rotinas que a empresa já pratica.

Quando fazer revisão contratual?

Saber quando fazer revisão contratual evita decisões ad hoc e renovações “no automático”. Antes de mais nada, defina a revisão de contratos por eventos-gatilho e por periodicidade. Assim, essa tarefa deixa de ser decisão pontual e vira procedimento, com menos dependência de memória individual.

Antes da assinatura, revise para incorporar achados de due diligence e background check. Durante a vigência do contrato, gatilhos típicos para fazer a revisão incluem renovações, reajustes, alterações de escopo, mudanças regulatórias (como atualizações ligadas à Lei 14.133/2021 em contratos com o setor público), incidentes de compliance, baixo desempenho do fornecedor e mudanças relevantes no mercado. 

Em paralelo, estabeleça ciclos periódicos compatíveis com o risco: contratos críticos pedem revisão mais frequente e comitês multidisciplinares.

Vincular a revisão a marcos administrativos existentes, como fechamento de trimestre, revisão de preços, auditorias internas, sincroniza agendas, reduz retrabalho e cria evidências de governança. 

Atenção! Evite revisar apenas preços e prazos, ignorar anexos técnicos e manter cláusulas de conformidade desatualizadas.

Padronize gatilhos e cadências com um SRM integrado — agende uma demonstração da Linkana para ver como operacionalizar isso na prática.

Como fazer revisão de contratos?

Para entender como fazer revisão de contratos, é necessário adotar um fluxo com critérios de aprovação e registro. Os passos abaixo mostram como organizar esse processo com rastreabilidade e sem travar a operação.

1) Preparação e coleta

Reúna contrato, aditivos, anexos técnicos, escopo de serviços/produtos, certificados, apólices e evidências de execução (ordens de compra, relatórios, atas). Sem documentação completa, a análise fica parcial e sujeita a retrabalho. 

2) Due diligence e background check

Antes de contratar ou renovar, verifique a integridade do fornecedor. Cheque histórico de fraudes ou irregularidades, conformidade documental e riscos na cadeia (incluindo práticas trabalhistas). 

Use achados para ajustar cláusulas de anticorrupção, subcontratação, auditoria e rescisão motivada. Evite confiar apenas em declarações do fornecedor e sempre preveja direito de auditoria.

3) Análise de cláusulas e riscos 

Avalie pontos críticos com evidências:

  • escopo e entregáveis: o que está dentro e fora da revisão contratual;

  • SLAs e KPIs: metas claras, mensuráveis e auditáveis;

  • preço e reajuste: metodologia, gatilho e teto;

  • prazos e rescisão: mecanismos equilibrados e exequíveis;

  • responsabilidades e garantias: cobertura real aos riscos operacionais;

  • penalidades e bônus: devem ser proporcionais ao impacto do descumprimento;

  • conformidade: anticorrupção, integridade, auditoria e registros.

Se um controle não for exequível, ajuste o texto ou estabeleça salvaguardas operacionais.

4) Validação regulatória 

No setor público, confronte cláusulas com a Lei 14.133/2021 e com o edital — divergências geram glosas, impugnações e sanções. No privado, valide aderência a políticas internas de compras, normas setoriais e requisitos de compliance. 

Se houver lacunas, proponha aditivos com prazos de implementação.

5) Plano de mitigação e aprovações 

Classifique riscos por impacto e probabilidade e defina mitigadores (cláusulas, processos, evidências). Submeta ao comitê responsável e registre pareceres para formar uma trilha de auditoria. Auditorias internas verificam se mitigadores funcionam no cotidiano.

6) Negociação e formalização 

Negocie com dados e benchmarks internos. Conclua com minutas revisadas, assinaturas e atualização do repositório central. Evite “versões paralelas”: mantenha versionamento único e logs de aprovação para rastreabilidade.

7) Onboarding e comunicação 

Treine equipes sobre o que mudou e quem faz o quê. Educação contínua sustenta a conformidade e evita desvios operacionais. Disponibilize checklists, indicadores e responsáveis por acompanhamento.

Veja a aplicação da metodologia em um exemplo prático.

Um contrato de logística acumulava atrasos sem penalidade aplicável. Na revisão contratual, foram inseridos SLAs claros, escalonamento de multas proporcionais e auditorias trimestrais no parceiro. 

Em poucos ciclos, o cumprimento de prazos melhorou e as multas se tornaram exceção, mantendo a continuidade do serviço com custos controlados.

Quer ver esses passos funcionando em um SRM? Agende uma demonstração da Linkana e explore o fluxo ponta a ponta.

Como adaptar a revisão contratual ao setor público e a fornecedores críticos na prática?

Em compras públicas e com fornecedores críticos, a revisão de contratos ganha nuances específicas. A Lei 14.133/2021 unifica e moderniza a legislação de licitações e contratos públicos — desalinhamentos com seus dispositivos abrem espaço para glosas e sanções. 

Ou seja, em contextos com órgãos públicos, alinhe exigências do edital com controles internos da empresa para evitar conflito entre rotinas e obrigações contratuais. 

No privado, políticas formais de due diligence e verificação documental sustentam a integridade e reduzem riscos.

Para fornecedores que sustentam operações essenciais, amplie o mapeamento de riscos: subcontratações, condições trabalhistas, saúde e segurança, continuidade e confidencialidade. 

Especifique direitos de auditoria, obrigações de reporte e quais documentos devem estar disponíveis sob demanda. Ao amarrar essas obrigações a controles internos, você reduz fraudes e desvios e facilita auditorias.

Inclua mecanismos claros de correção, como fluxo de tratamento de não conformidades, prazos, responsáveis e evidências aceitas. 

Como monitorar contratos no dia a dia e transformar desvios em ação rápida?

Sem monitoramento de contratos, até a melhor revisão se perde na execução. 

Portanto, defina indicadores simples, mensuráveis e conectados às cláusulas: cumprimento de SLAs, prazos de entrega, incidentes de compliance, não conformidades registradas, aditivos por erro de escopo, multas aplicadas e evitadas, renovações no prazo e vigência de garantias/seguros. Além disso, padronize fórmulas, periodicidade e responsáveis pela coleta.

Use controles internos e auditorias para verificar se o que está no papel acontece no dia a dia. Ao detectar desvios, acione um mini-ciclo de revisão: redline do trecho afetado, plano corretivo e revalidação, sem aguardar o próximo marco formal. Esses sinais indicam quando fazer revisão contratual sem esperar a renovação.

Com critérios claros, integração de due diligence, controles e auditorias, e aderência à Lei 14.133/2021 quando aplicável, a revisão de contratos se torna pilar de redução de riscos e execução eficiente. 

Indicadores consistentes e rotinas de melhoria contínua movem a gestão contratual de reativa para preventiva, elevando previsibilidade e integridade em toda a base de fornecedores.

Para automatizar alertas, indicadores e trilhas de auditoria em um único lugar, veja como um SRM faz a orquestração ponta a ponta.

Utilize um SRM para fazer a revisão dos seus contratos

Você viu como sustentar indicadores, monitoramento e trilhas de auditoria depende de um repositório central com versionamento e alertas. Se esse é o próximo passo para tornar sua gestão contratual preventiva e previsível, vale ver como isso funciona na prática dentro da Linkana.

Na nossa demonstração, você entende:

  • como centralizar contratos e anexos com versionamento único e alertas de vencimento;

  • como conectar due diligence, controles internos e auditorias às cláusulas críticas;

  • como configurar gatilhos, SLAs e indicadores que disparam mini-ciclos de revisão.

Agende uma demonstração da Linkana e veja como operacionalizar seu programa de revisão contratual em um SRM integrado.

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Gestão de fornecedores

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