Supplier Request for Change
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Data de publicação
29 de out. de 2025

Supplier Request for Change: o que fazer ao solicitar troca de fornecedor

Veja o que é Supplier Request for Change, como fazer solicitação de alteração de fornecimento e por que o processo é importante na gestão de fornecedores.

Conteúdo

Está sem tempo para ler? Assista a uma explicação no vídeo abaixo:

Supplier Request for Change (SRC), ou solicitação de mudança de fornecimento, em português, transforma a troca de fornecedores em uma decisão rastreável, com critérios claros, plano de transição e trilha de aprovação. 

Com método, dados e um SRM bem-estruturado, a mudança certa reduz os riscos e melhora o desempenho, o custo total e a previsibilidade em qualquer solicitação de alteração de fornecedor.

Continue a leitura e entenda melhor.

O que é Supplier Request for Change?

Supplier Request for Change (SRC) é o registro formal que inicia, avalia e aprova a substituição de um fornecedor, documentando justificativa de negócio, riscos, análise de mercado, plano de transição e critérios de aceitação para dar previsibilidade e auditabilidade ao processo. 

Em termos práticos, entender o que é Supplier Request for Change (SRC) passa por tratar o processo como um dossiê decisório com dados, aprovações e trilhas de auditoria claros.

Uma SRC costuma emergir diante de atrasos recorrentes, não conformidades ou reajustes sem lastro, e exige padronização de dados para comparação objetiva de alternativas.

O processo envolve a solicitação de informações (RFI, do inglês Request for Information), de propostas (RFP — Request for Proposal) e de cotação (RFQ — Request for Quotation), que são insumos críticos nessa etapa. Afinal, a padronização dessas requisições reduz falhas de processo e reforça o compliance no Strategic Sourcing. 

Além de justificar a troca, a SRC dá visibilidade sobre governança: quem aprova, quais checkpoints e como a performance do novo parceiro será monitorada. Sem esse arcabouço, a gestão de relacionamento com fornecedores pode ser estruturada de maneira inadequada, o que tende a gerar falta de visibilidade, retrabalho, não conformidades contratuais e riscos legais e reputacionais.

Quer padronizar RFI/RFP/RFQ e centralizar aprovações com trilha auditável? Agende uma demonstração da Linkana e descubra como fazer.

Quais são as etapas do processo de Supplier Request for Change?

Transformar a intenção de troca de fornecimento em um processo controlado reduz incerteza e retrabalho. Acompanhe, a seguir, um roteiro prático de cinco passos — diagnóstico, seleção, transição, cronograma/comunicação e monitoramento — para fazer a SRC.

1) Diagnóstico e elegibilidade da SRC

Este primeiro passo define se a troca é necessária e se a organização está pronta para executá-la. O objetivo é separar problemas negociáveis de riscos inaceitáveis — esse cuidado evita que a SRC se transforme em um atalho para questões que cabem a um plano de correção com o fornecedor atual em vez de mudança.

Portanto, é necessário reunir evidências que justifiquem a troca: SLAs descumpridos, não conformidades, variação de preço e impactos em continuidade e custo total. 

Também avalie alternativas de mitigação com o fornecedor atual antes da ruptura. Use dados históricos de requisições e contratos como base, pois essas informações reduzem vieses e melhoram a análise comparativa. 

Depois, defina critérios de elegibilidade (criticidade da categoria, impacto em continuidade e compliance) e as aprovações necessárias para avançar.

Erros comuns a evitar nessa etapa:

  • abrir a SRC sem evidências objetivas e sem medir impacto;

  • ignorar tentativas formais de correção com o fornecedor atual;

  • subestimar riscos de continuidade em categorias críticas.

2) Análise de mercado e seleção de alternativas

A proposta, nessa etapa, é identificar quem tem capacidade real para atender com qualidade, prazo e custo aderentes. O caminho passa por mapear o mercado e padronizar comparações para reduzir a subjetividade na escolha de novos fornecedores.

É aqui que entram a solicitação de informações (RFI) e a solicitação de propostas (RFP):

  • use a RFI para filtrar capacidade, certificações, cobertura geográfica e aderência regulatória;

  • em seguida, emita uma RFP com requisitos claros, critérios de avaliação e prazos para padronizar o recebimento de propostas e facilitar comparações e negociação. 

Em serviços de TI, por exemplo, RFPs detalhadas (requisitos técnicos, prazos, orçamento) simplificam a escolha do parceiro mais aderente. 

Com os dados em mãos, construa uma matriz objetiva de avaliação ponderando qualidade, prazo, custo e riscos e anexe o comparativo padronizado à SRC para auditoria.

Erros comuns a evitar nessa etapa:

  • passar para a solicitação de cotações (RFQ) antes de estabelecer requisitos via RFP;

  • comparar propostas sem padronização de premissas (volumes, SLAs, escopo);

  • ignorar referências, compliance e histórico de performance.

Padronize sua RFP e compare propostas com critérios objetivos. Veja na prática como organizar esse fluxo com a Linkana.

3) Plano de transição e mitigação de riscos

A seleção aprovada não encerra a SRC — apenas dá início à parte mais sensível do processo de mudança de fornecimento. Por isso, planeje uma transição em ondas, com critérios claros de aceite e contingências, a fim de proteger a continuidade e preparar o go-live com menos sobressaltos:

  • estruture a migração por lotes: o que entra primeiro, dependências, recursos necessários e plano de contingência;

  • defina critérios de aceite, períodos de overlap (quando aplicável) e procedimentos para rollback;

  • conecte a transição à jornada de sucesso do fornecedor: homologação, cadastro no ERP, checagens de compliance e avaliação de performance em fluxo contínuo. 

Ainda no exemplo de contratos de TI, boas práticas de SRM — runbooks, sobreposição de times e processos documentados — são essenciais para continuidade.

Erros comuns a evitar nessa etapa:

  • ir direto ao corte sem ondas-piloto e sem critérios de aceite;

  • não reservar capacidade interna para suportar a mudança;

  • deixar homologação e compliance para depois do go-live.

4) Definição de cronograma e comunicação

Mesmo o melhor plano pode falhar com uma comunicação fraca e responsabilidades difusas. Cuidar dessa etapa garante a tradução de decisões em marcos, responsáveis e janelas de corte que toda a organização entende.

  • Monte um cronograma com marcos, responsáveis e datas realistas, alinhado a períodos operacionais sensíveis;

  • Sincronize as áreas impactadas (compras, qualidade, logística, financeiro, jurídico) e comunique também os fornecedores envolvidos;

  • Padronize aprovações e checkpoints no fluxo da SRC para fortalecer compliance e reduzir falhas de processo;

  • Centralize artefatos críticos junto da SRC — minuta contratual, anexos técnicos, comparativo das propostas e registros de decisão — mantendo trilha auditável.

Erros comuns a evitar nessa etapa:

  • comunicar apenas compras e esquecer áreas operacionais;

  • falta de trilha de aprovação e versões de documentos dispersas;

  • prometer datas sem validar capacidade de execução.

5) Integração do novo fornecedor e monitoramento de performance

A transição termina quando o novo fornecedor entrega consistentemente no padrão acordado. Para isso, o go-live exige integração completa e indicadores que sinalizem desvios cedo.

  • Execute um checklist de integração: cadastro no ERP, dados bancários, condições de pagamento, tabelas de preço, parâmetros de qualidade e rotas logísticas. 

  • Estabeleça indicadores desde o início — prazos, qualidade das entregas e aderência contratual — e revise-os nas primeiras semanas. 

No monitoramento, um SRM eficiente reduz o tempo “apagando incêndios” e eleva eficiência e qualidade de entrega, evitando não conformidades contratuais e falhas de entrega. Use os aprendizados para fechar a SRC e alimentar melhorias contínuas.

Erros comuns a evitar:

  • go-live sem checklist de integração completo;

  • medir apenas custo, sem acompanhar qualidade e prazo;

  • não retroalimentar políticas com lições da transição.

Como fazer solicitação de alteração de fornecedor?

Para transformar a intenção de mudança em execução, a SRC precisa de um formulário que conte a história do caso e permita decisões rápidas e auditáveis. Nesse documento, a padronização de campos reduz idas e vindas e cria uma base de dados útil para análises futuras de procurement.

Veja o que incluir no documento de solicitação de mudança:

  • identificação e contexto: categoria, unidades impactadas, criticidade e data-alvo;

  • justificativa: problema, impacto, tentativas de correção e riscos de permanecer;

  • escopo e requisitos: volumes, SLAs, requisitos técnicos e padrões de qualidade;

  • análises das requisições: resumo da RFI, da RFP e, quando fizer sentido, da RFQ (cenários de preço);

  • avaliação de riscos: continuidade, compliance regulatório, ESG e dependências tecnológicas;

  • plano de transição: ondas, critérios de aceite, contingências e recursos necessários;

  • governança: aprovadores, checkpoints, responsabilidades e registro das decisões.

  • anexos: propostas, minutas, matriz de avaliação e evidências.

Exemplo: troca de fornecedor por atraso e aumento de preço

Uma equipe de compras enfrenta atrasos contínuos e aumento de preço sem justificativa no fornecedor A. Abre a SRC com dados de performance e impacto, mapeia o mercado (RFI) e emite uma RFP com requisitos e prazos claros para comparação. Seleciona o fornecedor B pela melhor aderência técnica e custo total.

Com o plano de transição em ondas e a homologação conectada à jornada de sucesso do fornecedor, cadastra B no ERP e estabelece SLAs. 

No go-live, ativa o SRM e monitora entregas iniciais; os prazos se estabilizam e a variabilidade de custos cai. O time passa menos tempo resolvendo problemas e ganha eficiência e qualidade, efeitos citados em guias de gestão de fornecedores.

Precisa de um formulário de SRC pronto para uso e integrado ao seu ERP/SRM? Veja como configurar na demonstração da Linkana.

Governança e tecnologia para sustentar a mudança

Uma SRC robusta depende de governança clara e tecnologia que dê visibilidade ponta a ponta. A jornada de sucesso do fornecedor proposta pela Linkana integra homologação, cadastro e avaliação de performance em um fluxo contínuo, evitando lacunas entre seleção e operação. 

Padronizar requisições (RFI/RFP/RFQ) destrava compliance e agilidade, pois a padronização reduz erros e melhora a análise comparativa, o que simplifica negociações, reduzindo tempo e custo de escolha. O resultado é previsibilidade, trilha de auditoria e uma base de dados que alimenta decisões futuras de procurement.

Negligenciar a governança da SRC tende a replicar problemas conhecidos. Portanto, estruture políticas, papéis e checkpoints objetivos e conecte o fluxo ao ERP/SRM para manter uma trilha única de decisão e execução. 

No essencial, o Supplier Request for Change materializa uma prática de gestão que une diagnóstico, mercado, transição e performance em linha contínua. Ao entender como fazer solicitação de alteração de fornecedor e consolidar um processo consistente, a organização melhora continuidade, qualidade e custo total, fortalecendo a gestão de fornecedores e elevando a maturidade de procurement.

Supplier Request for Change: da governança à execução no seu SRM

Para ganhar mais eficiência no processo, o próximo passo é operacionalizar essa governança com visibilidade ponta a ponta, padronização de requisições e trilha de auditoria dentro do seu SRM/ERP — sem planilhas soltas e retrabalho.

Com a Linkana, você pode:

  • configurar um formulário de SRC com critérios, aprovadores e checkpoints rastreáveis;

  • padronizar RFI/RFP/RFQ, anexar comparativos e manter a decisão auditável em um único fluxo;

  • integrar homologação e cadastro ao ERP e monitorar SLAs e compliance no pós go-live.

Transforme seu processo de Supplier Request for Change em operação escalável e auditável: agende uma demonstração da Linkana e descubra como fazer a mudança de fornecedores com agilidade e segurança.

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Gestão de fornecedores

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