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Impostos em procurement: como diminuir esse impacto?

Escrito por Leo Cavalcanti

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9 de abril de 2024

9 de abril de 2024

9 de abril de 2024

Os impostos em procurement podem representar uma boa porcentagem do valor pago pelos insumos comprados ou serviços contratados. Quando isso acontece, o preço cobrado do cliente final pelas soluções comercializadas também é negativamente afetado, comprometendo o poder competitivo da empresa.

Por outro lado, não pagar os tributos devidos não é uma opção. Essa prática é chamada de evasão fiscal, sendo caracterizada quando o contribuinte não realiza o pagamento dos impostos, omite ou troca dados e informações para gastar menos com esse dever.

Ao fazer isso, a empresa e seus responsáveis podem ser enquadrados no crime de sonegação fiscal, previsto na Lei n° 4.729/65, cuja penalidade é a detenção de seis meses a dois anos, além da multa.

Obviamente, não é isso que você quer para seu negócio, não é mesmo? Então, a melhor maneira de diminuir o impacto dos impostos em procurement é por meio de uma gestão tributária em compras eficiente.

Veja, neste artigo, como fazer isso e os resultados que podem ser obtidos.

Qual o impacto dos impostos em procurement?

O Brasil é um dos países que mais cobra impostos de seus contribuintes em todo o mundo. Segundo dados do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), até a metade de fevereiro de 2024, já haviam sido pagos mais de R$ 500 bilhões em tributos.

Por outro lado, ocupamos apenas a 30° posição no ranking de países nos quais os impostos cobrados são revertidos em benefícios e retornos positivos para a sociedade.

Trazendo esse cenário para o meio corporativo, vale destacar que os impostos em procurement não são poucos e, ainda, eles afetam diretamente a composição dos preços dos produtos e/ou serviços finais das empresas.

A lógica aqui é bastante simples: quanto maior a carga tributária, mais cara a solução fica para o cliente final. 

Isso acontece porque a companhia paga valores mais altos por matérias-primas ou serviços que precisa para garantir sua fabricação, entrega e distribuição, refletindo em toda a cadeia produtiva. 

Para você ter uma ideia, alguns dos principais impostos pagos em procurement são:

  • Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ);

  • Contribuição Social sobre o Faturamento (COFINS);

  • Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS);

  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS);

  • Imposto Sobre Serviços (ISS).

As alíquotas e os percentuais variam conforme o segmento, produto ou serviço comercializado.

Dica de leitura: "Como emitir a Certidão de Regularidade Fiscal em apenas 3 passos?"

Qual a importância da gestão tributária na área de compras?

A gestão tributária na área de compras pode ser definida como um conjunto de medidas e boas práticas que ajudam a otimizar o pagamento dos tributos e garantir que a empresa se mantenha em conformidade durante a compra de insumos e contratação de serviços.

Ela é parte importante de uma estratégia de compras bem estruturada, pois ajuda a alcançar benefícios como:

  • redução legal da carga tributária;

  • garantia do pagamento correto dos impostos em procurement;

  • mitigação de riscos relacionados a irregularidades com órgãos fiscalizadores;

  • possibilidade de aumentar a margem de lucro decorrente da diminuição de custos;

  • melhora do fluxo de caixa;

  • aumento do potencial competitivo da empresa.

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Como fazer uma gestão tributária em compras mais eficiente?

Para chegar aos resultados como os que acabamos de listar, é fundamental fazer uma gestão tributária em compras realmente eficaz. Para isso, as melhores estratégias que você e seu time podem adotar, são:

  • conhecer bem os tributos;

  • analisar o impacto dos impostos em todo ciclo de vida do produto/serviço;

  • aprimorar a escolha dos fornecedores.

Acompanhe os detalhes!

1. Conhecer bem os tributos

Não precisa ser um expert no assunto, porém, é necessário ter um conhecimento mínimo sobre impostos para realizar uma gestão eficiente e, claro, compras menos onerosas para a empresa. 

Um bom exemplo é saber quais alíquotas são cobradas para o ramo de atividade em que a empresa está, conferir os tributos e valores que incidem sobre os insumos ou serviços adquiridos com mais frequência e, principalmente, ficar por dentro das mudanças anunciadas pelo governo sobre o regime tributário nacional.

Aproveite e leia também: "Como fazer uma boa gestão de compras: 4 práticas indispensáveis!"

2. Analisar o impacto dos impostos em todo ciclo de vida do produto/serviço

Existe um evento chamado bitributação, ele acontece quando um mesmo imposto é cobrado duas vezes por órgãos públicos diferentes

Falhas na gestão tributária em compras podem fazer com que essa cobrança passe despercebida, resultando em prejuízos financeiros para a empresa.

Apesar de ser uma prática ilegal, há duas situações nas quais ela é considerada válida, que são:

  • quando o país está em guerra externa iminente e precisa aumentar a arrecadação;

  • em transações internacionais, nas quais os países envolvidos cobram os mesmos tipos de impostos.

Logo, se sua empresa trabalha com comércio internacional, é vital entender sobre essa cobrança. Caso não, vale se atentar ao ciclo de vida do produto/serviço para garantir que não haja bitributação.

Não deixe de conferir: "Homologação de fornecedores estrangeiros: 5 passos para colocar em prática"

3. Aprimorar a escolha dos fornecedores

O ICMS e o ISS são dois exemplos de impostos que estão diretamente relacionados ao local onde a empresa ou o prestador de serviço está. Se os parceiros de negócio estiverem perto da sua empresa, pode ser uma maneira de pagar menos tributos.

Isso leva à importância de escolher bem os fornecedores que farão parte da sua rede de abastecimento, pois questões como distância e regime tributário podem influenciar diretamente no custo dos impostos em procurement.

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