Compliance

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Segurança da informação e Compliance: definição + principais benefícios dessa relação

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

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13 de janeiro de 2021

13 de janeiro de 2021

13 de janeiro de 2021

Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado e digital, não só na forma como nos relacionamos enquanto pessoas físicas, mas também para as relações comerciais entre pessoas jurídicas. Por esse motivo, conceitos como segurança da informação e Compliance ganham tanta importância no mercado.

Muito mais complexos do que parecem à primeira vista, ambos conceitos atraem os olhares atentos de empresários, fornecedores e até mesmo do poder público. Este que precisa acompanhar as novas tendências tecnológicas que envolvem o setor, criando mecanismos, diretrizes e leis para proteger o bem comum.

Veja como podemos definir o que é segurança da informação e Compliance no texto a seguir. Além disso, entenda como se dá a relação entre essas práticas e os principais benefícios que podem ser aproveitados por empresas que as incorporam na sua governança corporativa.

Definição de segurança da informação e Compliance

Ao introduzir o assunto, comentamos como cada termo é mais complexo e aprofundado do que se imagina em uma percepção inicial. Para compreender facilmente como ocorre a interação entre segurança da informação e Compliance, bem como as vantagens dessa combinação, vamos explicar brevemente a definição de cada um deles.

O que é Compliance?

Compliance, que vem do inglês “to comply”, que pode ser compreendido como estar em conformidade. No ambiente das empresas, estar em Compliance significa que a empresa conhece as normas regulamentadoras, leis e políticas que regem a sua área de operação, respeitando todas elas ao longo de suas atividades mercadológicas.

Muitas pessoas confundem este conceito com o da governança. Podemos dizer que a diferença entre governança corporativa e o Compliance reside no fato que o primeiro é o alinhamento das metas, interesses e conduta de uma empresa ao que determina a legalidade da sua atuação, enquanto o segundo termo reúne todos os guidelines legais para um segmento de mercado.

De forma resumida, o Compliance é uma das ferramentas utilizadas pela governança corporativa, que alia as obrigações legais indicadas nele com as expectativas e condutas implementadas pela gestão empresarial.

O que é Segurança da Informação?

De imediato, ao mencionar a segurança da informação, muitos associam diretamente com a TI - Tecnologia de Informação. Não se trata de um erro, mas não é tão simples assim. A área de TI faz parte da segurança da informação, assim como o Compliance é parte integrante da governança corporativa, para se fazer um paralelo.

De modo geral, a segurança da informação pode ser definida como o conjunto de ações que visam garantir a proteção total aos dados armazenados através de diretrizes tecnológicas, processuais e individuais, que devem prevenir, detectar e combater as ameaças digitais.

Para tornar essa definição mais palpável, temos o modelo dos 3 pilares da segurança da informação, sendo eles:

1. Pilar da confidencialidade, integridade e disponibilidade

O primeiro pilar envolve o que se espera conferir aos dados e informações digitais, que é a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos mesmos. 

Dados sigilosos, como informações bancárias, patrimônio e transações financeiras, representam o que uma pessoa ou empresa possui de mais valioso. Por esse motivo, os princípios da segurança da informação buscam garantir tais níveis de proteção a eles.

Eles precisam ser confidenciais, são informações sensíveis e privadas, que não podem ser acessadas por qualquer pessoa. É essencial garantir também a sua integridade, ou seja, eles não podem ser alterados ou corrompidos no meio do processo. Por fim, deve ser garantida a disponibilidade, que é o acesso seguro aos dados por dispositivos, Inteligências Artificiais ou pessoas autorizadas.

2. Pilar da prevenção, detecção e resposta

Se o pilar 1 compreende tudo que se espera obter quando aplicada a metodologia de segurança da informação, este segundo pilar aborda as ações que ela desempenha para atingir o resultado esperado.

Ele é definido pelas diretrizes de prevenção, detecção e resposta. Primeiro, a prevenção discorre sobre todas as medidas de segurança adotadas para evitar que um ataque ao banco de dados seja bem-sucedido. Junto dele temos o processo de detecção, onde o monitoramento dos dados é feito para detectar rapidamente um possível ataque ou ruptura no sistema.

Por fim, temos a estratégia de resposta. Uma vez que o ataque ao banco de dados consiga abrir uma porta de acesso, é preciso agir rapidamente para fechá-la e evitar o vazamento das informações.

3. Pilar da tecnologia, de processos e pessoas

No último pilar, temos todos os envolvidos nas ações descritas acima. Nesse contexto estão incluídas as tecnologias, processos e pessoas que interagem com as informações e dados sob proteção. 

A tecnologia pode ser entendida como o conjunto de ferramentas que previnem, detectam e respondem aos ataques a bancos de dados, sejam elas softwares ou hardwares. Os processos de proteção são o passo a passo das ações que garantem sua efetividade no propósito estabelecido.

Por fim, temos as pessoas, talvez o ponto de maior importância nesse pilar. Quem opera as ferramentas acima e reage ao cibercriminoso do outro lado do ataque. Sua capacidade de utilizar os recursos disponíveis para garantir as diretrizes do pilar 1 é que definem sua qualidade.


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Como os conceitos de segurança da informação e Compliance se relacionam?

Pessoas comuns costumam acreditar que a segurança da informação cabe de maneira exclusiva ao profissional de TI, sendo esse o único responsável e preocupado em garantir sua aplicação. Mas isso está longe de ser verdade.

Até mesmo para pessoas físicas, a proteção de dados e disponibilidade apenas em casos consentidos tem ganhado atenção, como pode ser percebido através da criação da Lei Geral de Proteção de Dados. A LGPD visa defender principalmente os dados fornecidos pelo usuário ao navegar pela internet, que hoje em dia são essenciais para estimular o consumo.

De forma similar, o acesso a dados sigilosos de pessoas jurídicas deve ser realizado segundo os princípios de confidencialidade, integridade e disponibilidade. São dados sensíveis e importantes para a viabilidade de parcerias comerciais, ou seja, estabelecem uma ligação direta entre os conceitos de segurança da informação e Compliance.

Durante a gestão de risco de uma empresa, principalmente aquela que lida com informações de terceiros através da cadeia de suprimentos, vemos que adotar medidas de segurança da informação e Compliance são igualmente obrigatórias.

Negligenciar essas diretivas pode configurar corrupção, resultando em falhas éticas graves, passíveis de sanções, penalizações legais e manchas na reputação da empresa. 

Principais benefícios da relação entre compliance e segurança da informação

Com o alto risco de se negligenciar as práticas de segurança da informação e Compliance, não é surpresa que a sua aplicação seja proporcionalmente benéfica. Vejamos agora, os principais benefícios obtidos pelas empresas que adotam medidas de segurança da informação e Compliance.

  • Maior confiabilidade de dados: utilizando um sistema seguro e eficiente, a confiabilidade dos dados obtidos internamente e também através das parcerias comerciais fica ainda maior. Além disso, um sistema inteligente e seguro é mais ágil e permite que as decisões estratégicas tomadas com base nos dados armazenados se tornem mais assertivas;

  • Relacionamento mais seguro com a rede de fornecedores: Dispor de um sistema seguro e protegido para receber e armazenar os dados de terceiros, fortalece o relacionamento com fornecedores, ou seja, entre empresa e cadeia de suprimentos. De um lado, parceiros comerciais atuam com maior tranquilidade, enquanto a empresa tem dados confiáveis e evita falhas em Compliance;

  • Garantia de Compliance: softwares de análise de Compliance devem ser construídos com base nas diretrizes de segurança da informação, dessa forma, eles avaliam os fornecedores e podem de forma automatizada reunir os dados suficientes para aprovar ou reprovar um candidato, antes mesmo do envolvimento de pessoas no processo;

  • Maior segurança e menor risco: tudo isso resulta em uma segurança maior para a operação da sua empresa, que garante a conformidade no ambiente interno e externo, enquanto protege os dados próprios e de terceiros. Tudo isso irá trabalhar para mitigar os riscos inerentes e proteger a lucratividade do negócio.

Entendeu os benefícios de combinar as boas práticas de Compliance com as diretrizes de segurança da informação? 

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