Gestão de riscos

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Risk management: como fazer em 4 passos e proteger sua empresa de riscos

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

14 de novembro de 2022

14 de novembro de 2022

14 de novembro de 2022

Risk management em português significa "gerenciamento de risco". A própria tradução já remete ao conceito dessa estratégia, que é um conjunto de ações que têm por objetivo identificar, avaliar e controlar possíveis riscos e danos organizacionais que uma empresa pode sofrer

Aqui, estamos falando de, por exemplo, ameaças financeiras, reputacionais, legais, estratégicas, operacionais, entre outras.

O fato é que todos os processos e pontos de contato de um negócio podem, de alguma forma, gerar algum tipo de risco

Essa vulnerabilidade, por sua vez, pode refletir negativamente na companhia de diferentes maneiras, tanto internas quanto externas, e comprometer seriamente seu funcionamento e relacionamento com stakeholders.

A importância de se proteger dessas possíveis ameaças é tamanha que, de acordo com o estudo “O Mercado Global de Governança, Riscos e Compliance até 2025”, da Bravo Research, empresa de tecnologia e consultoria para GRC e ESG, espera-se que até 2025 os investimentos nesse setor cheguem a, aproximadamente, US$ 30 milhões.

Somente para você ter uma ideia de quanto esse cenário cresceu, em 2014 esse montante era de pouco mais de US$ 5 bilhões.

Mas como fazer risk management na sua empresa? Por quais outros motivos essa estratégia é importante? Siga a leitura deste artigo e confira tudo sobre esse tema! 

O que é risk management?

Risk management é um modelo de gerenciamento por meio do qual uma organização define diretrizes e estratégias que ajudam a identificar, analisar, mitigar e controlar potenciais riscos.

Toda empresa está, diariamente, passível de sofrer algum dano em diferentes esferas. Esses danos, no entanto, nem sempre são previsíveis ou evidentes. 

Por conta disso, é fundamental definir e adotar boas práticas que evitem, ou ao menos minimizem, as chances de o negócio sofrer com essas ameaças.

Por exemplo, no que se refere à gestão de fornecedores, analisar adequadamente esses parceiros é uma forma de proteger a sua empresa de criar vínculos com negócios com condutas inadequadas.

Aqui estamos falando sobre situações como trabalho escravo, manipulação de resultados ESG, entre outros comportamentos semelhantes que afetam a imagem e a reputação do fornecedor e, consequentemente, da sua empresa ao se relacionar com ele, ainda que não tenha qualquer relação direta com essas práticas errôneas.

Sobre isso, não deixe de ler este artigo: "Risco de imagem: O que é e seu impacto no resultado da empresa"



Qual a importância de risk management? 

A implementação de uma estratégia de risk management é importante porque permite à organização identificar potenciais aos quais está sucessível e, com isso, se preparar (e se proteger) adequadamente para eles.

Com isso, as principais vantagens que podem ser obtidas são:



  • redução de perdas, com destaque para as financeiras;


  • aumento da capacidade de prever cenários que geram impacto negativo para o negócio;


  • elevação do potencial de resposta a danos;


  • aumento do nível de segurança dos processos;


  • melhora da imagem da empresa perante seus stakeholders;


  • aumento da credibilidade da marca;


  • crescimento sustentável da companhia;


  • aprimoramento da cultura organizacional, com a criação de um ambiente mais seguro e confiável;


  • melhora do relacionamento com clientes internos e externos;


  • melhoramento das tomadas de decisão, que passam a ser mais estruturadas e seguras;


  • aumento da qualidade do que é entregue ao cliente final.


Como fazer risk management?

As etapas do gerenciamento de risco podem variar de empresa para empresa. Mas, em linhas gerais, contemplam as seguintes fases:

  • identificar os tipos de riscos do negócio;


  • analisar pontualmente cada um desses riscos;


  • definir maneiras de tratar os riscos;


  • monitorar os riscos constantemente.


Identificar os tipos de riscos do negócio

O primeiro passo para estruturar uma estratégia de gestão de riscos é identificar a quais danos o seu negócio está exposto. Comumente, a maioria dos negócios está passível de sofrer estes cinco tipos de riscos, que são:



  • riscos estratégicos: diz respeito à capacidade da companhia de entender cenários externos e de ter ferramentas e artifícios que gerem agilidade e capacidade de se adaptar e resolvê-los;


  • riscos financeiros: se refere à verificação se o negócio é financeiramente dependente de um determinado cliente, buscar alternativas para equilibrar a receita, entre outras ações relacionadas; 


  • riscos de compliance: consiste em garantir a conformidade com regulamentações e leis pertinentes ao setor, com o objetivo de manter a credibilidade da empresa e evitar prejuízos diversos, tais como pagamento de multas ou perda de licenças;  


  • riscos operacionais: trata-se de identificar falhas internas que podem comprometer o fluxo das operações, por exemplo, erros de pagamento, documentos emitidos errados, problemas de relacionamento com fornecedores, entre outros;


  • riscos reputacionais: a gestão de reputação contempla identificar pontos que podem "manchar" a imagem da empresa, situação que afeta o relacionamento com clientes, investidores, parceiros de negócio e, dependendo da gravidade, até a processos judiciais.


Analisar pontualmente cada um desses riscos

Uma vez que os riscos são identificados, eles precisam ser analisados separada e pontualmente.

O tipo de análise que é feita depende de fatores como modelo de negócio e ramo de atividade — por exemplo, modelos disruptivos costumam se arriscar mais do que os tradicionais.

Com base nesse estudo, é possível definir a ordem que os riscos precisam ser tratados e quais ações são necessárias para diminuir cada um deles.

Definir maneiras de tratar os riscos

A tratativa a ser dada para os riscos deve considerar o nível de complexidade e a prioridade dada a cada um deles.

Aqui, é preciso ter em mente que nem sempre é possível — e nem mesmo indicado — enfrentar todos os potenciais danos simultaneamente. Por essa razão, o mais prudente é tratar primeiro aqueles que podem causar mais impacto negativo ao negócio.

Monitorar os riscos constantemente

Mesmo com todas as etapas do gerenciamento de risco definidas e implementadas, é fundamental que essa gestão seja algo vivo na empresa.

Ou seja, o controle de riscos de um negócio precisa ser constante, especialmente pelo fato de que muitas diretrizes mudam ao longo do tempo, requerendo novas atitudes — por exemplo, a definição de novas leis.

Por isso, esse monitoramento deve ser contínuo e com ajustes nas estratégias de prevenção e proteção sempre que for necessário.


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É possível melhorar as estratégias de gestão de riscos? 

Sim, existem várias ferramentas e soluções que ajudam a melhorar as estratégias de gestão de risco.

No caso da gestão de fornecedores, por exemplo, um sistema próprio para esse fim ajuda a analisar documentos mais precisamente, saber CNPJ da empresa e levantar informações sobre ela, entre vários outros recursos relacionados.

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