Gestão de fornecedores
Riscos ocultos na gestão de fornecedores: como desvendar?

Os riscos ocultos na gestão de fornecedores são ameaças que o time de compras e procurement não identifica de imediato, como falhas éticas, instabilidade financeira ou dependência excessiva. Esses problemas velados comprometem a qualidade, os prazos de entrega, a reputação e o fluxo produtivo da empresa contratante.
Realizar uma boa análise de risco de fornecedores é essencial, pois, ao identificar essas ameaças, evitam-se interrupções na cadeia de suprimentos, retrabalho, transtornos financeiros e até mesmo jurídicos.
Porém, como reconhecer algo que não está visível? Siga a leitura deste artigo e entenda o que são riscos ocultos na gestão de fornecedores, como reconhecer e evitar cada um.
O que são riscos ocultos de fornecedores?
Os riscos ocultos fornecedores são diferentes fatores invisíveis, no momento da análise inicial, que afetam o desempenho da cadeia de suprimentos e, por consequência, a produtividade, os resultados financeiros e a relação com os clientes finais do negócio que contrata o abastecimento.
Estes são alguns exemplos de ameaças escondidas no gerenciamento de empresas fornecedoras:
instabilidade financeira: um fornecedor com problemas dessa natureza pode atrasar a entrega, ou até encerrar as operações sem aviso por não arcar com os custos para manter o funcionamento do negócio;
práticas trabalhistas ilegais: como uso de trabalho infantil, condições degradantes ou falta de compliance, que geram crises de imagem e processos judiciais a quem os contrata;
falta de transparência na cadeia produtiva: parceiros de abastecimento que terceirizam atividades sem comunicar comprometem a rastreabilidade e aumentam o risco de fraudes e violações éticas;
dependência excessiva de um único fornecedor: se houver falhas, o fluxo produtivo de quem o contrata para. Há também menos poder de negociação e comprometimento da resiliência da cadeia de suprimentos;
não conformidade com normas e regulamentações: quando o fornecedor ignora leis, a empresa que o contrata também se torna responsável por essa conduta, e tem que responder por cada uma;
vulnerabilidades em segurança da informação: como sistemas obsoletos que expõem dados sensíveis e facilitam ataques cibernéticos e vazamentos;
risco reputacional por associação: a conduta de um fornecedor tende a afetar negativamente a imagem da marca contratante, mesmo sem envolvimento direto em práticas ilegais.
Dica! Não deixe de ler o artigo: “Riscos na cadeia de suprimentos: quais são e como evitá-los?”
Por que é importante identificar riscos ocultos na gestão de fornecedores?
Identificar riscos ocultos na gestão de fornecedores é importante porque esses fatores, ainda que invisíveis em um primeiro momento, têm potencial de comprometer a continuidade do negócio que contratou o abastecimento em médio e longo prazo.
A queda da qualidade dos produtos ou serviços que vende aos clientes finais, impactos financeiros, legais e operacionais, e o enfraquecimento da cadeia de suprimentos, são exemplos do que pode acontecer quando não há identificação dessas ameaças.
Por outro lado, quando o time de compras e procurement realiza uma boa análise de risco de fornecedores, consegue:
reduzir prejuízos financeiros;
prevenir interrupções na cadeia de suprimentos;
proteger a reputação da marca;
melhorar a qualidade das soluções finais;
aumentar a segurança jurídica;
fortalecer a governança corporativa;
ter mais controle sobre a cadeia produtiva;
tomar decisões mais estratégicas;
garantir a conformidade com normas e regulamentações;
elevar a resiliência organizacional.
Leia também: “Gestão de riscos de fornecedores: TUDO sobre como mitigar ameaças!”
Como identificar riscos ocultos na cadeia de suprimentos?
O processo de como identificar riscos ocultos na cadeia de suprimentos inclui:
mapear toda a cadeia de suprimentos;
avaliar o histórico e reputação dos fornecedores;
realizar auditorias e avaliações periódicas;
usar ferramentas de gestão de riscos;
analisar indicadores de desempenho;
fazer uma análise de riscos por categoria;
implementar uma política de compliance para terceiros;
monitorar continuamente os parceiros de abastecimento.
Veja os detalhes.
1. Mapear toda a cadeia de suprimentos
Antes de buscar quais são os riscos, é necessário entender quem são os envolvidos no fluxo de abastecimento, inclusive terceiros e subfornecedores.
Para reconhecê-los, o ideal é criar um mapa detalhado com todos os participantes, independentemente do tipo de fornecedor ou do nível, pois, mesmo os que estão distantes da empresa contratante, tem poder de afetá-la negativamente.
2. Avaliar o histórico e reputação dos fornecedores
Pesquise questões legais, denúncias trabalhistas, sanções ambientais e reputação pública. Use ferramentas de monitoramento de mídia, bases públicas de processos e plataformas de due diligence, como o Serasa Experian.
Outra boa opção é o SRM da Linkana, que dá acesso instantâneo às informações públicas da Receita Federal, certidões negativas e listas restritivas, assim que se conclui o cadastro do fornecedor.
Dica! Conheça o SRM da Linkana.
3. Realizar auditorias e avaliações periódicas
Quando a localização geográfica permitir, é importante realizar auditorias presenciais regulares, a fim de confirmar se o fornecedor realmente trabalha da forma que comunica.
Além dessa prática, as avaliações documentais periódicas ajudam a verificar se os parceiros cumprem normas éticas, ambientais e técnicas. A frequência ideal varia conforme o nível de risco de cada empresa fornecedora.
Sugestão de leitura: “Auditoria de fornecedores: o que é, por que e como realizar?”
4. Usar ferramentas de gestão de riscos
Realizar a análise de riscos ocultos na gestão de fornecedores de forma manual, além de não indicado, é praticamente impossível, pois demanda tempo e aumenta as chances de erros nas averiguações. Por esse motivo, usar a tecnologia nessa atividade é essencial.
Plataformas de SRM (Supplier Risk Management), atreladas a softwares de compras e e-procurement, como o SAP Ariba, centralizam dados, geram aproveitamento de informações e entregam uma visão geral de toda a rede de abastecimento, o que facilita o levantamento de ameaças.
Leia o artigo “Linkana + SAP Ariba: por que usar essas duas soluções simultaneamente?” e entenda melhor.
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5. Implementar uma política de compliance para terceiros
Crie regras claras de conduta, exigências documentais e critérios mínimos para seleção, aprovação e permanência de fornecedores na rede de abastecimento da empresa, e inclua tudo no contrato.
Essa prática formaliza quais parâmetros os parceiros de negócio devem seguir, facilita a comunicação, evita desentendimentos futuros e mitiga os riscos ocultos na gestão de fornecedores.
6. Monitorar continuamente os parceiros de abastecimento
Por meio de indicadores de desempenho de fornecedores, como:
qualidade;
saúde financeira;
compliance;
frequência de devoluções e trocas de insumos;
capacidade de resposta;
sustentabilidade;
índice de falhas;
atrasos recorrentes;
variação de preços sem justificativa.
Os resultados ajudam a identificar sinais prévios de ameaças, o que facilita as tomadas de decisões e reduz os impactos negativos.
Não deixe de ler: “Monitoramento de fornecedores: o que é e qual a importância?”
Como evitar riscos ocultos de fornecedores?
Saber como evitar riscos ocultos de fornecedores é essencial para proteger as operações da empresa e garantir parcerias de abastecimento confiáveis. Aqui, o ideal é:
realizar um processo de due diligence robusto antes da contratação;
exigir documentação de compliance e certificações;
monitorar indicadores de desempenho regularmente;
manter auditorias e avaliações periódicas;
estabelecer cláusulas contratuais de responsabilidade e transparência;
diversificar a base de fornecedores para reduzir dependência;
implementar uma política clara de gestão de terceiros;
usar tecnologias que otimizam e automatizam a gestão de fornecedores.
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