Programa Brasileiro GHG Protocol: como funciona e qual a importância?
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O Programa Brasileiro GHG Protocol é uma iniciativa que tem, como objetivo, orientar a gestão voluntária de gases de efeito estufa por parte das empresas brasileiras.
Entre os propósitos do programa, destacamos o fortalecimento da capacidade técnica e institucional das organizações para a contabilização e a emissão de relatórios de níveis organizacionais, com resultados provenientes do gerenciamento da emissão desses tipos de gases.
Segundo o relatório anual do projeto, que aponta os resultados do ciclo de 2022, o ano fechou com 305 organizações participantes e 671 inventários publicados em sua plataforma oficial denominada RPE, Registro Público de Emissões. O número representa um aumento participativo de 59% se comparado a 2021.
Afinal, por quais motivos as empresas brasileiras têm se interessado em participar de ações desse tipo? Um deles é a possibilidade de gerar dados públicos qualificados, que podem ser consultados livremente por seus stakeholders e, com isso, aprimorar os relacionamentos comerciais.
Aqui, parte-se do princípio de que boas práticas ESG são esperadas e bem-vistas por consumidores, investidores, parceiros de negócio e demais agentes que têm relação direta ou indireta com a companhia.
Ao atender a essas expectativas — que passam pela redução da emissão de gases de efeito estufa —, é possível melhorar a imagem da marca, elevar seu poder de atração e fidelização, aumentar o faturamento e ainda colaborar com a proteção do meio ambiente.
Confira agora, com detalhes, o que é o Programa Brasileiro GHG Protocol e qual o reflexo de suas iniciativas no seu negócio.
O que é o Programa Brasileiro GHG Protocol?
O Programa Brasileiro GHG Protocol é uma iniciativa que tem por objetivo promover a geração voluntária de inventários de gases de efeito estufa (GEE). Eles acontecem a partir do resultado de ações voltadas para aprimoramento da gestão de emissão desses gases, e do gerenciamento de carbono emitido por empresas brasileiras.
Criado em 2008, o programa foi desenvolvido pelo FGVces, o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, e pela WRI, World Resources Institute, organização não governamental ambientalista e conservacionista.
Além disso, o projeto tem parceria com o Ministério do Meio Ambiente, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), o World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e mais 27 empresas fundadoras.
O intuito do programa é estimular a prática e a cultura corporativa de geração de inventários de emissão de GEE por companhias nacionais.
Com isso, é possível proporcionar aos participantes acesso a padrões e instrumentos de qualidade internacional para a contabilização, formulação e divulgação de levantamentos de dados na plataforma RPE, citada no início deste artigo.
O PBGHG, sigla do programa, também capacita as companhias participantes na elaboração dos inventários GEE. Até 2022, mais de 1.600 profissionais já haviam sido treinados, conforme apontado no relatório anual que mencionamos.
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Como funciona o Programa Brasileiro GHG Protocol?
O Programa Brasileiro GHG Protocol funciona por meio do fornecimento de diretrizes e metodologias para a contabilização e a geração de relatórios de emissões de GEE às empresas que são membros da iniciativa.
O PBGHG é uma adaptação do método GHG Protocol ao cenário brasileiro. Trata-se de um conjunto de orientações, normas, padrões e treinamentos, direcionado para organizações e governos para ajudá-los a mensurar e gerenciar corretamente o peso de suas atividades no aquecimento global.
Para tanto, o GHG Protocol contempla modelos de padronização de emissão e remoção de gases de efeito estufa. A ideia é incluir todo o setor corporativo e sua cadeia de valor nessa prática, abrangendo processos, ciclo de vida dos produtos comercializados, entre outras frentes relacionadas.
O Programa Brasileiro GHG Protocol segue esses princípios e, com isso, traz para as empresas brasileiras padrões internacionais de contabilização e publicação de inventários.
Outro resultado obtido é o fomento à construção de uma agenda de enfrentamento às mudanças climáticas decorrentes de suas atividades econômicas.
Dica! Não deixe de ler este artigo: "Carbon Disclosure Project (CDP): como funciona em supply chain?"
Qual a importância da gestão de carbono para as empresas?
A gestão de carbono pode ser definida como a adoção de protocolos e práticas que ajudam as empresas a gerarem o mínimo possível de CO2 na realização de suas atividades.
Esse gerenciamento, portanto, contribui para que as companhias se comprometam com o impacto que causam no meio ambiente — neste caso, especificamente, ao aumento do efeito estufa no planeta.
Apenas para deixar a relevância desse conceito mais clara, vale lembrar que o efeito estufa é um fenômeno atmosférico natural, necessário para a manutenção da vida na Terra, visto que é o responsável por controlar sua temperatura.
O problema surge quando ações humanas geram desequilíbrio nesse efeito, como o aquecimento global, que resulta em uma série de mudanças na natureza e, consequentemente, na vida de todos os seres.
Uma forma de evitar resultados como esses é justamente o controle sobre a emissão de gases de efeito estufa, a exemplo do dióxido de carbono, do gás metano e do óxido nitroso.
Nesse contexto, cabe às organizações de todo o mundo ajustarem seus processos para que gerem o mínimo de impacto possível ao meio ambiente. E uma forma de mensurar essa implicação é por meio de iniciativas como o Programa Brasileiro GHG Protocol e pelo acompanhamento de ratings de sustentabilidade.
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Como verificar se fornecedores seguem gestão de carbono?
Não basta seu negócio prezar por uma gestão de carbono eficiente. Para esse fluxo realmente ser completo, é essencial que seus parceiros também sigam esse mesmo princípio, a exemplo dos fornecedores que compõem sua cadeia de fornecedores.
Quanto a isso, tenha em mente que a forma de trabalho das empresas fornecedoras contratadas tem impacto direto nos resultados e na imagem da sua companhia.
Por exemplo, quando essas não se comprometem com boas práticas ESG, podem sofrer multas e penalidades legais de órgãos fiscalizadores, como aquelas decorrentes de descumprimento de leis ambientais, desmatamento descontrolado, poluição do ar, mares e rios e outros.
Situações como essas afetam a saúde financeira do fornecedor, o fluxo produtivo e, dependendo da gravidade, podem levar até à suspensão parcial ou total das atividades.
Ao manter um relacionamento comercial com essa empresa fornecedora, a sua aumenta riscos financeiros, reputacionais, jurídicos, de desabastecimento, entre outros relacionados.
Uma forma de evitar transtornos como o que vimos acima é verificar os ratings de sustentabilidade dos fornecedores que pretende trazer para a sua rede de abastecimento.
Para realizar essa análise de forma rápida e eficiente, contar com a ajuda da tecnologia é fundamental.
Como a Linkana ajuda a verificar ratings de sustentabilidade?
A Linkana é a primeira fundação de dados de fornecedores compartilhada do Brasil. Nossa base de dados de perfis universais de fornecedores permite que compradores busquem, analisem e homologuem potenciais parceiros comerciais em alguns cliques.
Assim, aceleramos radicalmente os processos de onboarding, de análise e de monitoramento de fornecedores — graças aos dados já preenchidos por eles ou por outra empresa —, permitindo o uso de dados e insights compartilhados entre as maiores corporações do nosso país.
Entre as soluções oferecidas está o Linkana ESG Rating, ferramenta de análise de riscos relacionados a práticas socioambientais e de governança.
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O Linkana ESG Rating considera dados, informações e documentos apresentados pelos próprios fornecedores para mensurar as potenciais ameaças que eles podem gerar para o seu negócio no que se refere aos 3 pilares (Ambiental, Social e de Governança).
No vídeo abaixo, com Leo Cavalcanti, você confere mais detalhes sobre o funcionamento dessa ferramenta da Linkana!
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