Logística

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Como resolver gargalos logísticos na cadeia de suprimentos?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

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15 de junho de 2022

15 de junho de 2022

15 de junho de 2022

Os gargalos logísticos podem ser definidos como qualquer tipo de problema ou obstáculo que impacta negativamente os processos de logística de uma empresa. 

Nesse cenário, estão incluídas questões como má gestão, falha humana, tarefas realizadas manualmente, não utilização de recursos tecnológicos adequados, entre diversos outros relacionados.

Saber como resolver gargalos na cadeia de suprimentos é uma maneira de garantir a eficiência e a produtividade do negócio, bem como de reduzir custos operacionais, retrabalho e elevar a satisfação do cliente, fomentando a sua fidelização.

Por consequência, a companhia tende a aumentar o seu faturamento e se destacar de maneira positiva no seu mercado de atuação, independentemente de qual seja.

O fato é que existem diversos obstáculos que podem comprometer os processos logísticos de uma empresa. Conhecê-los é o primeiro passo para identificar como resolver essa situação.

É justamente sobre isso que falaremos neste artigo. Por isso, se você precisa solucionar o bottleneck supply chain do seu negócio, basta continuar a leitura!

Os principais gargalos logísticos na cadeia de suprimentos

Entenda por gargalos logísticos entraves, fluxo de trabalho ineficiente, problemas internos e externos, e tudo mais que possa afetar de maneira negativa o desempenho da cadeia logística de um negócio.

Os motivos que geram problemas desse tipo são os mais diversos. Em complemento aos que citamos logo na abertura deste artigo também estão:

  • falta de treinamento adequado para os funcionários;

  • troca insuficiente de informações entre os setores;

  • má estruturação dos processos internos;

  • recursos e tecnologias obsoletos.

Situações como essas contribuem para a formação de diversos gargalos na cadeia de suprimentos, sendo os que mais se destacam:

  • dependência do modal rodoviário;

  • falta de controle do nível de estoque;

  • questões fiscais e jurídicas;

  • não utilização de recursos tecnológicos adequados;

  • despreparo dos times envolvidos nos processos.

Dependência do modal rodoviário

Segundo um estudo do Conselho de Infraestrutura da CNI, Confederação Nacional da Indústria, 62% de tudo o que é transportado no Brasil é feito pelas rodovias, contra apenas 21% pelas ferrovias.

O fato é que, ainda que seja o modal mais utilizado para transporte de cargas no nosso país, esse é um dos que tende a apresentar mais problemas. Um bom exemplo é a má qualidade das estradas, que prejudica a mecânica dos veículos, eleva os custos para as empresas (os quais muitas vezes acabam repassados para o cliente) e costuma contribuir para atrasos na entrega, afetando toda a cadeia de suprimentos.

O mesmo levantamento revelou que apenas 12% das rodovias brasileiras são pavimentadas, sendo que, entre as asfaltadas, 60% tiveram avaliações regulares, ruins e/ou péssimas. 

Falta de controle do nível de estoque

A gestão de estoque ideal é aquela que resulta em um bom equilíbrio entre o que está armazenado e o que precisa ser adquirido.

No que se refere à geração de gargalos logísticos, especificamente, estoques baixos comprometem o atendimento das demandas e, consequentemente, atrasam o envio dos produtos ao cliente final, impactando negativamente a imagem da marca, o seu relacionamento com o público e o seu volume de vendas.

Questões fiscais e jurídicas

Outro ponto que costuma gerar gargalos logísticos são as questões fiscais e jurídicas pertinentes a essa área. 

Por exemplo, a não emissão de documentos obrigatórios, que precisam caminhar com a  carga, como o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT) e o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e), geram atrasos no envio das mercadorias e multas para a transportadora.

Não utilização de recursos tecnológicos adequados

É quase impossível ter um processo logístico eficiente sem utilizar a tecnologia. Controle de entrada e saída de cargas e rastreamento do deslocamento dos produtos de ponta a ponta são apenas alguns exemplos de atividades desse setor que requerem ferramentas próprias para serem realizadas.

Além disso, o uso de softwares voltados especificamente para essa área ajuda a automatizar tarefas, aumentar a produtividade, diminuir os erros e reduzir custos.

Despreparo dos times envolvidos nos processos

Mas ainda que a companhia utilize bons e modernos recursos tecnológicos, sem o devido treinamento dos times, há o risco de essas ferramentas não serem utilizadas na sua totalidade ou de maneira correta. 

Quando isso acontece, não é raro que processos manuais continuem a ser usados no dia a dia como forma de prosseguir com a dinâmica do serviço. Aqui, é essencial ter em mente que tarefas realizadas dessa maneira aumentam as chances de erros que, por reflexo, podem afetar as etapas de logística definida pela empresa e atrasar seus resultados.

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Resolvendo problemas de gargalos logísticos em supply chain

O primeiro passo para resolver gargalos logísticos na cadeia de suprimentos é identificar em quais vertentes a sua empresa está tendo dificuldades — os obstáculos que acabamos de citar podem servir como parâmetro para a sua análise, ou seja, como um ponto de partida para saber por onde começar.

A partir do momento que esse levantamento é feito, algumas boas práticas que podem ser adotadas são:

  • identificar de outros modais de transporte, mais otimizados e menos onerosos;

  • definir de processos logísticos mais enxutos, como o conceito de Lean Logistics, que identifica e elimina atividades que não agregam valor a esse fluxo;

  • revisar os treinamentos aplicados aos profissionais envolvidos nessa área;

  • aprimorar a gestão de fornecedores.

Quanto a este último tópico, tenha em mente que um gerenciamento eficiente eleva as chances de encontrar fornecedores aptos e confiáveis para atender o seu negócio. Com isso, você consegue mitigar os riscos característicos de parcerias desse tipo, além de aprimorar seus processos, melhorar o atendimento ao cliente e potencializar o crescimento da companhia.

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