Risco econômico operacional: definição, tipos e como evitar

Toda operação de uma empresa possui um valor econômico, mesmo que seja o funcionamento pleno de uma máquina ou a rotina diária do setor de compras, por exemplo. Se há valor, há a possibilidade de perda, ou seja, é preciso considerar o risco econômico operacional.

O que é risco econômico operacional?

Risco econômico operacional pode ser definido como o conjunto de ameaças que levam a um prejuízo ou dano ao patrimônio financeiro e os ativos de uma empresa, restritos ao seu modelo de gestão e mercado onde atua

Dessa forma, considera-se os fatores que impactam na operação da empresa e levam a perda de valor ou impedem que se atinja uma expectativa de lucratividade.

A partir dessa definição, vemos a importância de incluir essa categoria na gestão de riscos de uma empresa, afinal de contas, todos os riscos têm potencial de impactar negativamente a situação econômica de uma organização.

Continue lendo e conheça os tipos de risco econômico operacional que sua empresa precisa se atentar, modelos de monitoramento e mitigação que ajudam na prevenção e controle de danos, permitindo o crescimento e garantindo a sua lucratividade.

7 tipos de risco econômico operacional

Como podemos perceber, a definição de risco econômico operacional é muito ampla. Para entender e mensurar o real impacto de cada ameaça, é essencial separá-las em subcategorias que facilitem o trabalho da gestão de risco.

A seguir, vamos identificar 7 tipos de risco econômico, aumentando o preparo e a capacidade da sua empresa em gerenciá-los adequadamente. Importante destacar que esses riscos envolvem as operações rotineiras da organização, ou seja, podem variar de acordo com o ramo onde ela está inserida.

1. Sazonalidade e flutuação de consumo

Cada mercado desfruta de uma sazonalidade específica, ou conta com períodos de maior ou menor consumo. Essa flutuação é influenciada por diversos fatores socioeconômicos, como a época do ano, eventos climáticos, cenário político e muitos outros, afetando o potencial de investimento e consumo do público em geral.

Muitos desses eventos são previsíveis, outros dependem de uma gestão de risco inteligente, capaz de avaliar os sinais no mercado e responder a essas variáveis de maneira apropriada. 

Como exemplo de sazonalidade previsível, podemos citar datas comemorativas. Nesse caso, uma marca de commodities é capaz de esperar aumento nas vendas durante o período que antecede esses eventos e uma queda logo depois.

Para citar um evento imprevisível, temos a pandemia da covid-19, que repentinamente alterou o formato de consumo e modificou os mercados mais interessantes para se investir. Nesse caso, as empresas precisam reavaliar suas metas e operações de acordo com o cenário.

2. Concorrência

De modo geral, a atuação da concorrência deve ser monitorada por diversas áreas internas de uma empresa, incluindo o departamento de compras, o marketing e a gestão de risco

Essa prática tem o objetivo de ficar atento às estratégias adotadas pelo concorrente, antecipando a reação e evitando o seu impacto no mercado. Ações bem-sucedidas podem atrair consumidores para o concorrente e prejudicar o faturamento da empresa, por isso constam como um tipo de risco econômico operacional.

3. Custo de produção

O setor de compras de uma empresa deve procurar sempre o melhor custo-benefício para suas aquisições de suprimentos, movimentando a operação e garantindo a lucratividade. 

No entanto, muitos fatores podem influenciar os custos de produção, sejam eles presentes na operação do fornecedor, aumentando o custo dos pedidos, ou diretamente relacionados à rotina da empresa, como necessidade de contratar novos colaboradores, adquirir novos equipamentos, entre outros.

4. Padrão de qualidade

Diretamente ligado ao custo de produção está o risco financeiro proporcionado pelo padrão de qualidade idealizado para uma empresa

Manter um padrão de qualidade ao produto final é interessante, pois atende uma expectativa do mercado e evita riscos de imagem, ao mesmo tempo, a dependência de um padrão pode gerar custos maiores, exigindo que a aquisição de suprimentos monitore o risco de perto.

5. Taxa de juros de mercado

Variações nas taxas de juros praticadas no mercado podem impactar a lucratividade de uma operação. Taxas fixadas oferecem uma segurança maior, porém demandam atenção aos reajustes periódicos que podem ocorrer.

6. Falhas humanas ou processuais

Processos podem sofrer com falhas e isso inevitavelmente tem um custo, fazendo parte dos riscos econômicos operacionais. Erros cometidos por colaboradores ou equipamentos defeituosos podem afetar o valor econômico da empresa, por conta de correções, interrupções e outros efeitos adversos.

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7. Gestão de estoque

É fato que o estoque de uma empresa precisa ser gerenciado com atenção especial. A armazenagem deve seguir uma estrutura organizacional que auxilia no controle de estoque, o que tem um determinado custo. Mesmo caso da mão de obra que atua no setor, que demanda conformidade com normas regulamentares e está exposta ao risco de acidentes.

Além desses fatores, ainda temos a questão da armazenagem de suprimentos e o cálculo de ressuprimento, que deve ser executado para encontrar o momento ideal de realizar novos pedidos para manter a operação e reduzir os custos.

Como evitar risco econômico operacional?

Com tantas categorias de risco econômico operacional, não é difícil de imaginar que a forma como a gestão de riscos combate tais ameaças se dá através de estratégias e práticas capazes de serem implementadas em diferentes áreas com flexibilidade e eficiência.

De modo geral, podemos indicar os seguintes cuidados:

  • Planejamento estratégico;
  • Matriz de risco;
  • Controle de performance;
  • Monitoria de mercado;
  • Auditorias e acompanhamento de resultados.

De início, temos o planejamento estratégico, onde são definidas as diretrizes e políticas de uma empresa, sempre baseadas nos pilares da governança corporativa e Compliance. 

A partir do planejamento, se desenvolve a matriz de risco de uma empresa, onde avaliamos os riscos pelo impacto financeiro e a probabilidade de sua ocorrência. Com essas informações, é possível criar um plano de ação e reação para cada evento, com estratégias de prevenção e correção aos seus efeitos.

Depois disso, realizar o acompanhamento do desempenho das operações de uma empresa, monitorar o mercado e realizar auditorias para se atualizar constantemente e comprovar os resultados apresentados formam um conjunto de práticas ideais, que servem para garantir a credibilidade dos números e permitir que as ações reativas sejam implementadas de maneira adequada.

Conhecimento, monitoramento e responsabilidade são atitudes-chave para mitigar o risco econômico operacional em todas suas apresentações, sendo de extrema relevância para a política da empresa e também para a criação de uma rede de fornecedores em conformidade com os seus valores éticos.

Avaliação de fornecedores com agilidade e eficiência

Realizar o processo de qualificação de fornecedores é uma etapa crucial para combater os riscos econômicos de uma empresa, pois garante parcerias confiáveis e rentáveis para uma organização, mesmo assim, muitos empreendedores enxergam a atividade como burocrática e demorada.

Mas isso é coisa do passado. A Linkana foi criada para facilitar a avaliação de fornecedores, usando a tecnologia para agilizar o processo, torná-lo mais confiável e menos burocrático. Nosso serviço reúne consulta pública automatizada e plataforma intuitiva para homologar e monitorar parcerias.

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Leo Cavalcanti

Leo Cavalcanti

Advogado, especialista em Planejamento Tributário e Finanças, soma mais de 05 anos de experiência com rotinas de auditoria empresarial e tributária, além de conhecimento em controladoria e práticas de departamento jurídico corporativo. Atualmente é CEO e um dos co-fundadores da Linkana.

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