CPO do futuro: o que dizem as pesquisas sobre procurement

O CPO do futuro precisa direcionar seu olhar para o crescimento do conceito ESG, alinhar a transformação digital à automação de processos e análise de dados, encontrar formas de atrair e reter talentos, entre outras boas práticas.

Ao menos foi o que apontou uma das principais pesquisas sobre o mercado de procurement, a Deloitte Global CPO Survey 2023.

O levantamento global, realizado com a participação de quase 350 líderes de compras de mais de 40 países, apontou em quais estratégias e recursos a área de compras de companhias bem-sucedidas está investindo no momento. 

Somado a isso, o estudo também revelou tendências e expectativas atribuídas aos Chief Procurement Officer (CPO), que inclui os pontos que acabamos de citar e outros.

Neste artigo, separamos alguns dos principais aspectos abordados no estudo e como eles ajudam a formar o CPO do futuro. 

Quer se aperfeiçoar no cargo e ficar por dentro das novidades trazidas pelas pesquisas sobre o mercado de procurement? Então, siga a leitura agora mesmo!

O que forma o CPO do futuro?

A formação do CPO do futuro, sigla para Chief Procurement Officer, começa pelo entendimento de que o papel desse profissional na empresa mudou, bem como a participação da área de compras no crescimento e no sucesso nas companhias de todo o mundo.

Inclusive, a pesquisa Deloitte Global CPO Survey 2023, citada na introdução deste artigo, começa dizendo que procurement, finalmente, “ganhou seu lugar à mesa”. A conquista desse espaço se deve, principalmente, ao cenário de desabastecimento e interrupção na cadeia de suprimentos decorrente da pandemia da Covid-19.

Na ocasião, ficou clara a necessidade de incluir compras e procurement em estratégias de crescimento empresarial, bem como seu valor como um meio para mitigar a inflação e elevar o valor dos negócios.

Em complemento ao apresentado pela pesquisa sobre o mercado de procurement, podemos dizer que, para se tornar o CPO do futuro, o profissional precisa desenvolver (ou aprimorar) habilidades como as de:

  1. entender perfeitamente, e de forma completa, o funcionamento da empresa;
  2. estruturar bons relacionamentos, tanto com os times e departamentos quanto com fornecedores;
  3. estimular e viabilizar o crescimento dos funcionários que fazem parte da sua equipe de trabalho;
  4. gerar impactos positivos para a companhia, por meio de estratégias que contemplem redução de custos e mitigação de riscos.

Entenda detalhes sobre essas competências lendo o artigo: “Chief Procurement Officer (CPO): quais as habilidades esperadas?

Quais as prioridades para um Chief Procurement Officer (CPO)?

Entretanto, para realmente se tornar o CPO do futuro, o profissional que ocupa esse cargo (ou que pretende ocupar) precisa ter algumas prioridades em sua atuação.

Entre as citadas no levantamento feito pela líder global em serviços de auditoria, transações e consultoria EY, estão:

  • redesenhar e redefinir estratégias de compras, a fim de obter mais e melhores resultados para a empresa;
  • fomentar os talentos certos para formar equipes de trabalho mais resilientes;
  • desenvolver planos de atuação para uma cadeia de suprimentos mais sustentável;
  • usar a transformação digital e os dados como ferramentas para tornar a empresa mais competitiva.

Não deixe de ler este artigo: “Novidades do mercado de procurement: o que vem pela frente?

Quais as principais tendências de procurement?

As pesquisas sobre o mercado de procurement trazem diversas tendências para a área. Considerando, especificamente, o levantamento “Deloitte Global CPO Survey 2023”, as principais propensões citadas pelos CPOs entrevistados foram:

  1. expansão do conceito ESG;
  2. continuidade da preocupação com inflação e guerra;
  3. necessidade de explorar melhor a transformação digital;
  4. aumento do uso de soluções best-of-breed em detrimento a ERPs e E2E.

Que tal entender com mais detalhes cada uma delas? 

1- Expansão do conceito ESG

Na área de procurement, a priorização do conceito ESG subiu do 7° lugar ocupado em 2021, para o 2° lugar em 2023, de acordo com a Deloitte — ficando na frente, inclusive, de questões mais tradicionais, como a busca pela redução de custos em compras.

A implementação de diversas normas, a exemplo das voltadas para a diminuição da emissão de gás carbônico e a garantia dos direitos humanos nas redes de abastecimento, estimularam essa movimentação.

Agora, cabe a procurement decidir se atua como um protagonista nesse cenário, ou se apenas adota medidas para cumprir as leis que estão sendo impostas. 

2- Continuidade da preocupação com inflação e guerra

A preocupação com os potenciais reflexos da inflação da gestão de compras foi apontada por 62% dos entrevistados dessa pesquisa — em 2021, apenas 5% citaram a questão.

No que se refere à guerra entre Rússia e Ucrânia — que impactou fortemente o nível de confiabilidade entre as companhias, especialmente as europeias —, a apreensão foi mencionada por 46% dos participantes do levantamento, contra 24% da pesquisa anterior.

3- Necessidade de explorar melhor a transformação digital

A transformação digital foi a tendência mais citada no estudo, apontada por 42% dos respondentes. O recurso tem sido usado, principalmente, para gerar e aumentar valor em procurement.

Todavia, há alguns pontos que ainda precisam ser melhorados para que a tecnologia aplicada no setor seja amplamente utilizada, tais como:

  • a reversão da baixa qualidade dos dados;
  • a falta de budget;
  • as integrações insatisfatórias entre sistemas.

4- Aumento do uso de soluções best-of-breed em detrimento a ERPs e E2E

Por falar em sistemas, a pesquisa da Deloitte também mostrou que, entre as companhias com melhor performance em procurement, a preferência são pelas soluções no modelo best-of-breed, ferramentas podem ser definidas como softwares de nicho ou de categoria de referência. 

A tendência do uso de best-of-breed integrados contradiz as soluções ERP e E2E, sistema end-to-end único. Isso, por sua vez, coloca em dúvida a antigo conceito de implementar uma única ferramenta para resolver todos os problemas da área de compras e procurement.

Infográfico

Tendências de
procurement para 2023

A Linkana entrevistou grandes especialistas em procurement para saber o que podemos esperar do futuro do segmento.

Como usar a tecnologia a favor do CPO do futuro?

Como você pôde ver, a tecnologia foi citada como uma das tendências de procurement, assim como o uso da transformação digital como prioridade para quem atua como Chief Procurement Officer. Quanto a isso, a Linkana pode ajudar você a chegar mais rápido nesse futuro!  

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Leo Cavalcanti

Leo Cavalcanti

Advogado, especialista em Planejamento Tributário e Finanças, soma mais de 05 anos de experiência com rotinas de auditoria empresarial e tributária, além de conhecimento em controladoria e práticas de departamento jurídico corporativo. Atualmente é CEO e um dos co-fundadores da Linkana.

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